Dia 31 de Dezembro marca o final da ligação contratual de muitos ciclistas com as equipas, portanto dia 1 de Janeiro foi a primeira oportunidade para muitos corredores mostrarem pela primeira vez publicamente como ficam com o novo equipamento após mudarem de equipa.
Começando pelos corredores portugueses no World Tour que mudaram de ares, Ruben Guerreiro já mostrou como fica com o original equipamento da EF Education First. A formação norte-americana decidiu manter os tons de rosa e azul que trouxeram muitas grandes vitórias em 2019.
A fazer a sua estreia no World Tour, João Almeida vai ter a oportunidade de utilizar o novo equipamento da Deceuninck-Quick Step, os belgas decidiram apostar no branco e retirar azul à vestimenta, confessamos que não somos grandes fãs desta nova versão.
A Movistar deixou (felizmente) o “fade to black” até aos calções e apostou definitivamente no azul claro, o que permitirá que a equipa espanhola destacar-se no pelotão. Num ano de revolução interna, a grande curiosidade recai em saber como se sairá Enric Mas. Na UAE Team Emirates de Ivo Oliveira, Rui Oliveira e Rui Costa não há grandes mudanças de equipamento.
Um dos equipamentos que opiniões mais extremadas tem levantado é o da Bahrain-McLaren. Uma mistura de cores curiosa, que faz lembrar a pintura do carro da Mclaren na F1, onde o laranja é a cor que chama mais a atenção. Adore-se ou odeie-se, uma coisa é certa, ao menos é diferente.
Uma das realmente grandes novidades de ontem foi a revelação do equipamento da Alpecin-Fenix, a ex Corendon-Circus, actual equipa de Mathieu van der Poel. É relativamente parecido ao da Giant-Alpecin de há alguns anos, em tons escuros, mas a maior nota positiva vai para o tremendo equipamento de campeão belga de Tim Merlier.
No outro lado do espectro está a Team UAE Emirates no que toca aos campeões nacionais, que fez o mesmo com Richeze, Formolo e Mirza. A bandeira nacional é pequena demais e o patrocínio da Whoosh estraga tudo e desvia as atenções. A Bora-Hansgrohe optou por um design semelhante, mas com a bandeira também na parte superior, o que ajuda a distinguir o ciclista.
Por outro lado, há alguns equipamento de campeão nacional que estão verdadeiramente espectaculares, é sempre bom ver quando uma equipa abraça realmente um facto de um ciclista seu ser campeão do seu país. É o caso de Adam de Vos, canadiano, na Rally Cycling.
A Deceuninck-Quick Step também já nos habituou a isso e não desiludiu para 2020, veja-se como estarão vestidos (pelo menos até Junho) Fabio Jakobsen e Michael Morkov, respectivamente.
Uma das grandes curiosidade de 2020 será o desempenho de Nairo Quintana na Arkea-Samsic. O colombiano passou para outro desafio na carreira e também mudou radicalmente de cores, marcando igualmente uma nova fase na formação gaulesa.
Outro dos nomes sonantes para a classificação geral a mudar de ares é Vincenzo Nibali, que trocou a Bahrain-Merida pela Trek-Segafredo nesta fase final da carreira, vestindo predominantemente de branco.
Por fim, outra formação que muda radicalmente de equipamento é a Team NTT (antiga Dimension Data) que opta agora pelo azul, a contrastar com o branco, verde e preto dos últimos anos. Como principais reforços terá Victor Campenaerts, Domenico Pozzovivo ou Carlos Barbero (na foto)