Numa longa maratona plana e com muito calor neste Tour os primeiros quilómetros até foram animados à procura da fuga. Demorou 25 kms até sair um grupo que fosse do agrado das equipas dos sprinters, nomeadamente a Quick-Step, que ia tentando bloquear a frente do pelotão. Pierre Latour, Omer Goldstein e Sean Bennett foram os 3 ciclistas que tiveram autorização para sair, nunca conseguindo grande vantagem, com a Quick-Step e a Alpecin-Fenix sempre a controlar.




A corrida mudou a 60 kms da meta, quando houve mais uma queda colectiva, uma longa saga deste Tour. Algumas dezenas de corredores ficaram envolvidos e o pelotão ficou reduzido com a aceleração consequente que houve. O que restava da fuga do dia foi alcançada e tínhamos nova situação de corrida, pelotão compacto a 50 kms da meta.

Quando ocorreu nova acalmia foi Quentin Pacher que aproveitou para atacar. O francês abriu cerca de 50 segundos e aumentou para 1:30 quando Cavendish trocou de bicicleta e a Quick-Step tirou o pé do acelerador. O ritmo aumentou com a aproximação aos 30 kms finais e o medo dos ventos cruzados, 2 ciclistas da Qhubeka-Assos foram ao chão e Pacher foi apanhado a 20 kms da meta.




Houve várias tentativas de cortes, nenhuma sem grande sucesso e era inevitável o sprint final. Foi novamente a Quick-Step a tomar conta das operações com Asgreen, e Ballerini até ousou um ataque no quilómetro final, que teve de ser perseguido por um ciclista da DSM e fechado por Ivan Garcia Cortina, que ainda ameaçou a equipa belga. Morkov fechou o espaço e Cavendish só teve de ultrapassar o dinamarquês nos últimos metros para celebrar mais um triunfo, com Morkov em 2º e Philipsen em 3º.

 

By admin