Dia importante na definição das contas da geral na prova espanhola, antecedendo o contrarrelógio de amanhã. Michael Woods tinha dado espetáculo ontem e a etapa de hoje prometia.

A fuga foi composta por oito unidades: Simon Geschke, Jose Herrada, Diego Camargo, Carlos Canal, Jetse Bol, Angel Fuentes, Davide Bais e Stephen Bassett.

 



Os fugitivos tinham cerca de 1m40s à entrada da primeira das subidas do dia. Simon Geschke distanciava-se, com Jesus Herrada a fazer a ponte para a frente.

O pelotão controlado pela Movistar vinha a andar bem, aniquilando, praticamente, a fuga antes do início da segunda contagem de montanha do dia. J. Cepeda atacava no pelotão.



Houve vários ataques e acelerações, com a W52-FC Porto a juntar-se ao endurecimento da corrida, selecionando o grupo dos favoritos, ficavam 18 corredores na frente.

Começava a ascensão final, ao alto de Moura, Israel Premier Tech chegava-se à frente no grupo principal, com Fuglsang a impor ritmo. Woods passava ao ataque, era seguido de pronto por Valverde e Sosa, sempre muito atentos. Atrás ficavam três homens na perseguição, Ion Izaguirre, Mark Padun e Igor Arrieta. A etapa não terminava logo no alto, ainda tinha uma parte a descer até à meta. Sosa trabalhou bem para “oferecer” a vitória ao seu colega, e acabou por sair bem no final.

No sprint final, o “Bala” levava vantagem e superiorizou-se face a Woods. Sosa terminaria no terceiro posto. Foi a segunda vitória da temporada para o veterano espanhol. Alcançou também um marco histórico, com a vitória número 1000 da Movistar em toda a sua história. José Neves foi o melhor classificado de uma equipa lusa, terminando no 13.°lugar a 2m30s do líder da Movistar.

 

 



Na geral, Woods lidera com 10 segundos para Valverde e 50s para Sosa. Os corredores das equipas portuguesas desceram do top dez, o melhor classificado das equipas nacionais é José Neves no 13.° posto, a 3m32s do líder.

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