Revelado todo o percurso do Giro d’Itália 2022, é tempo da sua análise por parte dos principais candidatos à vitória final. Até agora, poucos foram os ciclistas que confirmaram a sua participação na Corsa Rosa no entanto um deles foi João Almeida e o português já veio reagir ao traçado da competição transalpina.



Atual campeão nacional de contra-relógio e um dos melhores voltistas nesta especialidade, João Almeida não terá tarefa facilitada em 2022, uma vez que a Volta a Itália terá, apenas, 26300 metros de contra-relógio, sendo que ambos os esforços individuais têm subidas, o que não vai permitir ganhar tempo considerável à concorrência. Este é o Giro com menos quilómetros de contra-relógio em mais de 60 anos.

João Almeida afirmou, ao Jornal Público, que “são alguns quilómetros de contra-relógio, então as subidas serão mais decisivas e importantes. Pessoalmente, teria preferido mais quilómetros de contra-relógio, mas é um Giro difícil e mal posso esperar para voltar.”



Em comparação com as últimas 2 edições onde o ciclista das Caldas da Rainha esteve presente e existiram 64,9 quilómetros e 38,9 quilómetros de esforço individual, em 2019 e 2020, respetivamente. De recordar que, nessas duas edições, Almeida foi 4º e 6º respetivamente. O reforço da UAE Team Emirates disse, ainda, ter uma relação especial com o Giro pois “se tivesse que escolher uma corrida para vencer na carreira seria, certamente, o Giro, tenho uma história a terminar.”

Por fim, relativamente ao seu calendário global e tendo em conta a presença de Tadej Pogacar na equipa, o português mostra-se bastante tranquilo, referindo que “Às vezes podemos até trocar nas Grandes Voltas, enquanto em outras podemos até correr juntos. Mal posso esperar para correr com ele. Podemo-nos ajudar, sem atrapalhar. Gosto de trabalhar para os outros e ajudá-los a vencer. Isso também me dá entusiasmo, não me considero um líder egocêntrico.”



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