A escapada da Fleche Wallonne 2021 foi composta por Diego Rosa, Alex Howes, Sylvain Moniquet, Louis Vervaeke, Sander Armee, Maurits Lammertink, Simone Velasco e Julian Mertens, uma Fleche Wallonne que não contou com a UAE Team Emirates de Marc Hirschi, Tadej Pogacar e Rui Costa, devido a 2 testes positivos à Covid-19 dentro da estrutura. Apesar de 3 testes negativos nos últimos dias, a equipa foi forçada a abdicar da presença aqui.




A fuga era relativamente débil e fácil de controlar, com a Movistar a chegar-se à frente e entrou na penúltima passagem pelo Mur de Huy com 2 minutos de avanço. Foi aí que surgiram os primeiros ataques mais a sério, com uma aceleração de Mauri Vansevenant a reduzir bastante o grupo. Na frente cederam Mertens, Velasco e Rosa, sendo que no pelotão Thomas Pidcock caiu e ainda demorou alguns quilómetros a recuperar posição.

A penúltima subida da corrida viu o resto da fuga ser apanhada com excepção de Lammertink e um forte ataque de Tim Wellens, acompanhado por Omar Fraile e Ilan van Wilder, com resposta da Quick-Step, que trabalhou com Mikkel Honore. Começou então a luta pelo posicionamento, todos sabiam como era crucial entrar no Mur de Huy nos primeiros lugares.




Lammertink foi apanhado a 1500 metros da meta e a primeira metade do Mur de Huy até foi bastante calmo e hesitante. Finalmente a 400 metros do final Primoz Roglic arrancou de forma decisiva e ganhou algum espaço, Alaphilippe demorou a reagir e foi diminuindo a diferença com muita paciência até que ultrapassou o esloveno nos 50 metros finais para ganhar a sua 3ª Fleche Wallonne. O pódio ficou completo com o eterno Alejandro Valverde.

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