Curta etapa no Paris-Nice, depois da organização ter sido obrigada a alterar o percurso da mesma devido às más condições meteorológicas. Apenas 104 quilómetros, com final em alto em La Madone d’Utelle, uma longa subida mas não assim tão íngreme. Dia curto, marcado por uma fuga da dupla composta por Benjamin Thomas e Johan Jacobs, sendo que a 40 quilómetros do fim, o último já estava sozinho na frente de corrida.



Soudal-QuickStep e UAE Team Emirates marcavam o ritmo no pelotão e a 14 quilómetros do fim, já o grupo estava compacto. A subida final viu a INEOS Grenadiers aparecer na frente do pelotão, coocando um ritmo mais elevado, com a Soudal-QuickStep a manter-se na frente. Louis Vervaeke reduziu, e muito, o grupo dos favoritos, onde os ataques surgiram a 7 quilómetros do fim, por causa do sprint intermédio. Bernal bonificava 6 segundos, contra 2 de Evenepoel. Esta aceleração foi fatal para João Almeida, o português já estava na cauda do grupo e, aqui, ficou irremediavelmente afastado da luta.

Os favoritos mantiveram-se juntos até 4400 metros do fim, quando Remco Evenepoel atacou. Todos responderam ao campeão belga e no contra-ataque saiu Aleksandr Vlasov. Ainda com 2 ciclistas no grupo, a Visma|Lease a Bike meteu Wilco Kelderman ao trabalho, o que começou a reduzir, ainda mais, o grupo dos favoritos. A diferença de Vlasov estabilizou nos 15 segundos, até Evenepoel voltar a mexer a 1,8 quilómetros da chegada.



Atque fatal para Brandon McNulty ceder no grupo e que deixou a vitória de Vlasov em risco. Jorgenson colaborou com Evenepoel mas o ritmo não era elevado e, no final, Vlasov conseguiu aguentar a pressão e triunfar no topo de La Madone d’Utelle e conseguir a primeira vitória do ano. A 8 segundos chegaram, Evenepoel, Roglic, Skjelmose e Jorgenson. McNulty chegou a 27 segundos e João Almeida foi 19º a 1:50.

Na classificação geral, McNulty mantém a camisola amarela mas por apenas 4 segundos face a Jorgenson. Almeida saiu do top 10, sendo 13º a 2:53.

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