O pelotão na Vuelta a Andaluzia não queria cometer o mesmo erro de ontem e quando saiu uma fuga de 5 elementos, 80% espanhola, a vantagem concedida ficou-se pelos 4 minutos. Kamil Malecki, Jon Barrenetxea, Gotzon Martin, Raul Garcia Pierna e Diego Pablo Sevilla faziam parte desta escapada que constituía um perigo para a liderança de Rune Herregodts, belga da equipa da Flandres que venceu ontem.




Foi a formação ProContinental que assumiu a perseguição, a partir de determinado ponto, ajudada pela BikeExchange para Simon Yates. Na entrada dos 40 kms finais a diferença entre o pelotão e o quinteto era de 2:20, vantagem que desceu abruptamente quando houve uma intensa luta pela colocação entre os favoritos. A tensão foi acumulando, surgindo mesmo uma queda que afectou directamente mais de 1 dezena de ciclistas e que provocou muitos cortes no pelotão.

O ritmo baixou ligeiramente, o quinteto passou a quarteto com cerca de 40 segundos de margem e acabaram por ser alcançados na penúltima subida do dia, à falta de 10 kms. Ag2r e Bahrain controlaram as operações nessa contagem de montanha e era crucial entrar bem colocado para Alcalá. A Ineos esteve perfeita desse departamento, a Bahrain juntou o bloco e entrou na frente no quilómetro final e foi Wout Poels o primeiro a mexer.




Alessandro Covi, o mais forte do pelotão ontem, estava bastante atento, acelerou e ganhou alguns metros. Miguel Angel Lopez reagiu rapidamente e parecia que ia apanhar o italiano da UAE Team Emirates, que ficou com o triunfo na mão quando Gonzalo Serrano abrandou a perseguição no empedrado final. O jovem Covi confirmou o grande momento de forma e venceu diante de Miguel Angel Lopez e Ivan Sosa, com a dupla de colombianos a surpreender neste final que não ia propriamente de encontro às suas características.

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