Depois da etapa louca de ontem, o pelotão decidiu ter um dia mais calmo. Simone Ravanelli, Joey Rosskopf, Matthias Brandle, Alex Dowsett, Matthew Holmes e Salvatore Puccio escaparam ao pelotão, nos primeiros 100 quilómetros ganharam 10 minutos de vantagem, para um grupo onde era só a Deceuninck-QuickStep quem trabalhava.
A cerca de 80 quilómetros do fim, a corrida teve alguma ação, com Jakob Fuglsang a ficar para trás devido a um furo, a Trek-Segafredo chegou a aumentar o ritmo no pelotão mas, sem o apoio de mais nenhuma equipa, rapidamente saíram da frente.
Alheios a tudo isto, a fuga de 6 ciclistas foi pedalando em direção ao circuito final, entrando nos derradeiros 25 quilómetros com 10:30 de avanço. Na primeira passagem por Via Sagarat Puccio atacou levando Holmes na sua roda. Apesar desta mexida, os 6 da frente voltaram a juntar pouco depois.
Mal houve a junção, a 18 quilómetros do fim, Alex Dowsett atacou, com o restante grupo a ficar a entreolhar-se, fazendo com que o britânico ganhasse 20 segundos num ápice. Até nova passagem por Via Sagarat, o britânico pôs em prática a sua capacidade de contra-relogista, entrando, aí, com 50 segundos, à falta de 11 quilómetros para o fim.
A subida voltou a ver Puccio e Holmes distanciar-se, com Rosskopf a juntar-se logo de seguida, mas já era tarde demais para este grupo chegar a Dowsett. O especialista de contra-relógio britânico esteve brilhante e, em Vieste, celebrava a sua primeira vitória em mais de 2 anos, e a sua segunda vitória na carreira no Giro. Para a Israel Start-Up Nation também se fez história, pois foi a primeira vitória de sempre no World Tour. A 1:10, Puccio foi 2º, batendo ao sprint Holmes e Rosskopf. O pelotão chegou, tranquilamente, a 13:56, onde Michael Matthews chegou na frente. João Almeida foi 17º e mantém a liderança.