Segundo dia da Volta a Alemanha, novamente com chuva à partida, com uma chegada expectável para os sprinters fazerem as delícias, mas com uma parte final antecedida de pequenos topos e com curvas que puxavam pela técnica individual. Uma etapa de 180,6 quilómetros era o que esperava os corredores. A fuga do dia a ser composta por cinco ciclistas: Marc Soler, Jannis Peter, Louis Vervaeke, Francisco Galván e Kyle Murphy.
A 85 quilómetros do final, houve uma queda no pelotão a envolver vários ciclistas importantes: Rémi Cavagna, Andre Greipel, Rick Zabel e Ben O´Connor estiveram envolvidos. Rick Zabel viria a abandonar a prova. A equipa que controlava a corrida no pelotão era a Bora-Hansgrohe. Mais tarde, a equipa continental alemã P&S Metalltechnik juntava-se na perseguição.
A fuga teve sempre rédea curta, com o tempo a rondar os três minutos no máximo. A 40 quilómetros do final, restavam apenas dois corredores na frente, com Immanuel Stark em perseguição de Vervaeke, que seguia isolado, com 20s de vantagem.
O belga Vervaeke, corredor da Alpecin-Fenix, ganhava uma vantagem interessante para o pelotão, a atingir quase 2 minutos. Com vinte quilómetros para a meta, a Bahrain-Victorious juntava-se à cabeça do pelotão. Houve várias tentativas de endurecer a corrida, já dentro dos últimos doze quilómetros, para não haver uma chegada em grupo compacto. Vervaeke era alcançado a 8 quilómetros do fim.
A 4,5 quilómetros do final, Rasmus Tiller tentava sair para a vitória, com contra-ataque de Nils Politt, mas eram alcançados pelo grupo principal. O pelotão esticava imenso, com vários cortes. Dylan Teuns isolava-se na frente, com Georg Zimmermann na roda. No final, a etapa resolveu-se mesmo ao sprint. Marco Haller liderava o grupo no último quilómetro, na tentativa de levar Bauhaus à vitória. Aparecia a UAE-Team Emirates também na frente, com Bystrom a lançar Alexander Kristoff. Phil Bauhaus lançava o sprint, parecia bem encaminhado, mas o sprinter norueguês da Emirates acabou por batê-lo nos metros finais.
Esta foi a primeira vitória do ano para Kristoff. O seu último triunfo tinha sido alcançado na primeira etapa do Tour de 2020. Ackermann acabou em terceiro lugar e manteve a liderança da geral.