AG2R La Mondiale

Um claro decréscimo de valor face ao Tour. A equipa gaulesa chega sem um grande líder para a classificação geral e totalmente focada na vitória em etapas. Tony Gallopin quer deixar para trás uma temporada que a partir de Março foi um fracasso, será a 2ª presença na Vuelta. Alexandre Geniez talvez seja mesmo a grande esperança para festejar, 9º no Giro em 2015 e 11º em 2018, já ganhou etapas na Vuelta em 2013 e 2016. Sobe bem e sprinta bem em grupos reduzidos, a Ag2r La Mondiale deve apostar nele para salvar a Vuelta.

Mikael Cherel é um trepador competente, muito útil para a equipa, Alexis Gougeard é um poço de força, faltando por vezes algum sentido tático e entre Ben Gastauer, Hubert Dupont, Julien Duval e Nans Peters, estamos curiosos para ver o que faz Nans Peters.

 

Previsão: Alexandre Geniez será o homem em destaque, vai ficar perto, não conseguindo ganhar etapa alguma.

 

Astana Pro Team

Uma das equipas mais fortes, de longe. Miguel Angel Lopez tem de ser encarado como um fortíssimo candidato à vitória final, 3º no Giro e 8º na Vuelta no ano passado, o colombiano continua a evoluir a bom ritmo e deu excelentes indicações na recente Vuelta a Burgos. Com ele vem uma incrível armada, quase uma réplica do Giro, que tão boa resposta deu.

Pello Bilbao, 6º na prova italiana, volta a estar ao lado de Miguel Angel Lopez, tal como os polivalentes Davide Villella e Andrey Zeits e o puro trepador Jan Hirt. Alexey Lutsenko foi substituído por Nikita Stalnov e Luis Leon Sanchez pelo seu compatriota Omar Fraile, um caça-etapas por excelência que deve ter liberdade em alguns dias. Por fim, o experiente Tanel Kangert foi substituído, face ao Giro, pelo veterano Dario Cataldo.

 

Previsão: Pódio para Miguel Angel Lopez, com hipótese de ganhar 1 etapa. Omar Fraile sente-se em casa e vai picar o ponto.

 

Bahrain-Merida

Forte, mas sem ambições para a classificação geral. Vincenzo Nibali regressa à competição após a queda sofrida no Tour, longe do seu melhor, e já disse que não está aqui para disputar a Vuelta, mas sim para preparar os Mundiais. A Bahrain-Merida diz que o líder será Gorka Izagirre, com Ion Izagirre à espreita, mas pensamos que nenhum deles tem fundo e capacidade na alta montanha para lutar pela geral. Os espanhóis têm muita qualidade na média montanha e devem lutar por vitórias em etapas e, possivelmente, a camisola da montanha.

Franco Pellizotti será o capitão na estrada, e o jovem Mark Padun tem aqui um bom teste após uma grande temporada, onde foi uma das revelações. Ivan Garcia Cortina deve andar na luta nas chegadas em pelotão massivo e algumas fugas na média montanha, quanto a Luka Pibernik e Hermann Pernsteiner, muito trabalho os espera.

 

Previsão: Depois dos irmãos Izagirre não conseguirem o objectivo, Nibali vai aparecer na 3ª semana, bem fresco, e ganhar 1 etapa.

 

BMC Racing Team

Última chance para Richie Porte dar um grande resultado numa Grande Volta à BMC. Trata-se de outro regresso após queda no Tour, Porte quer estar na luta, mas desconfiamos um pouco do australiano. Não competiu desde o Tour, e é algo irregular, já para não falar do azar/atracção de quedas que tem. Dylan Teuns fez uma bela Volta a Polónia e pode ser uma das surpresas, tem muitas chegadas mesmo ao seu jeito e 1 etapa é bem possível. Já Rohan Dennis, testou-se na geral do Giro, não correu como esperava e aqui deverá voltar à tarefa de valioso gregário para os seus líderes, esperando ansiosamente pelo contrarrelógio.

Francisco Ventoso liderará as tropas no asfalto, Alessandro de Marchi e Nicolas Roche são dois clássicos combativos, Roche até mostrou estar bem na Arctic Race. Brent Bookwalter é muito completo e Joey Rosskopf irá trabalhar para o colectivo.

 

Previsão: Richie Porte não se vai conseguir despedir da BMC da melhor maneira, falta ritmo e já está com problemas de saúde a poucos dias do início, talvez faça top 10. 2 a 3 vitórias em etapa, já que têm Porte, Dennis e Teuns. Dennis deverá ser o primeiro líder.

 

Bora-Hansgrohe

Das equipas que mais carne mete no assador. Começando por Peter Sagan, o campeão do Mundo ainda está a recuperar da queda sofrida no Tour e não deve chegar ainda a 100%. Sabendo que o Mundial não é para ele, poderá mesmo fazer a Vuelta até ao fim caso o corpo reaja bem. Sempre dependendo da forma em que está, 2 a 4 tiradas são possíveis. Puros trepadores a Bora-Hansgrohe tem 3: Rafal Majka, Emanuel Buchmann e Davide Formolo. Então quem destes ficará à frente na geral? Apostamos pela consistência de Buchmann, 6º no Criterium du Dauphine e 7º na Volta a Polónia, o alemão não tem medo de atacar.

Davide Formolo este ano está uns furos abaixo do que tem apresentado e Rafal Majka está aqui também com um olho do Mundial, se ganhar 1 etapa relativamente cedo e não estiver na luta pela montanha, pode ir para casa mais cedo. Mas a equipa germânica tem mais chances de triunfos, Jay McCarthy é especialista em chegadas durinhas e Michael Schwartmann um sprinter desvalorizado. Completam a equipa Lukas Postlberger e Markus Burghardt.

Previsão: Um sólido top 10 na geral para Emanuel Buchmann. Peter Sagan e Rafal Majka vão festejar durante a Vuelta.

 

Burgos-BH

É a equipa possível. Um conjunto com muitas dificuldades, plantel curto, muitos problemas, muitas lesões e o primeiro ano como Profissional Continental. Pensamos que a grande esperança de ganhar 1 etapa e andar entre os melhores será mesmo o português José Mendes. Foi 12º na recente Vuelta a Burgos, é dos poucos com experiência a gerir uma prova de 3 semanas e já fez 22º na Vuelta em 2013. Jetse Bol foi recrutado à Manzana a meio da época e fará a Vuelta, um ciclista regular, mas que desceu o nível de 2017 para 2018.

Jesus Ezquerra e Diego Rubio são 2 ciclistas muito parecidos, completos, muito combativos e que já passaram por Portugal, andarão em várias fugas. Jordi Simon é outro corredor algo interessante, mas dificilmente iremos ver Jorge Cubero, Pablo Torres e Oscar Cabedo pela frente muitas vezes.

 

Previsão: José Mendes deverá ser o ciclista mais em evidência, fazendo 1 ou 2 top 10 em etapas.

 

Caja Rural Seguros RGA

Estamos um pouco estupefactos, pois Joaquim Silva (7º no G.P.Beiras e 9º na Vuelta as Asturias, aquele que mais perto de Sergio Pardilla andou na alta montanha durante o ano) e Rafael Reis (deu à equipa 2 das 5 vitórias em competições U.C.I) ficaram de fora. Passando à frente, o líder é Sergio Pardilla, 6º na Vuelta a Burgos e 3 vezes top-20 na Vuelta, o veterano parece estar em boa forma.

A Caja Rural tem alguns ciclistas muito interessantes, Nick Schultz teve aqui a época de afirmação, 3º no G.P. Miguel Indurain, e o mesmo se aplica ao jovem Alex Aranburu, vencedor no Circuito de Getxo e 5º na Volta a Noruega. Ambos são muito bons na alta montanha e têm uma boa ponta final, pena que a concorrência, que também tem estas características, seja do mais alto calibre. Nelson Soto tem uma boa ponta final e poderá fazer uma top-10, esperem ver Lluis Mas e Jonathan Lastra em várias fugas. Antonio Molina e Cristian Rodriguez completam a equipa.

 

Previsão: Sergio Pardilla fará top 20, Nick Schultz e Alex Aranburu andarão a rondar a vitória, “close, but no cigar”.

 

Cofidis, Solutions Crédits

Aquela que para muitas será a última chance de Nacer Bouhanni, para nós é a despedida de Nacer Bouhanni. Pensamos que a decisão dos responsáveis da Cofidis estará tomada e Bouhanni não fará parte da equipa francesa em 2019, mas nunca se sabe. Bouhanni tem 5 vitórias este ano e quer dar uma chapada de luva branca a muitos, mas o comboio não é brilhante, não há Soupe, e terá de confiar em Kenneth VanBilsen e Loic Chetout.

Os irmãos Herrada fazem parte do lote de escolhidos, Jesus Herrada tem sérias hipóteses de festejar em casa, com o seu irmão José a ajudar. O outro espanhol da equipa é o sempre combativo Luis Angel Mate. Completam o lote Stephane Rossetto e Mathias Le Turnier.

 

Previsão: Nacer Bouhanni vai conseguir calar os críticos, com uma vitória de raiva.

 

Dimension Data

Trazem o que podem, e não é de esperar muito. A revolução na Dimension Data e a chegada de bicicletas BMC não podem tardar. Louis Meintjes tenta aqui salvar uma temporada que convenhamos, tem sido desastrosa para os parâmetros do sul-africano. O problema é que os muritos espanhóis também não são a sua praia e a forma parece não estar lá. Igor Anton é um veterano nestas andanças, curiosamente parece estar em boa forma e a caça bem sucedida a 1 etapa é bem possível. Merhawi Kudus andou bem na Vuelta a Burgos, mas tarde em afirmar-se ao mais alto nível.

Stephen Cummings falhou o Tour e quer vingar-se na Vuelta, o britânico é outro que quer esquecer esta temporada. A equipa traz Ryan Gibbons para os sprints, um ciclista consistente e regular, dificilmente fará pódios. Benjamin King, Johann van Zyl e Amanuel Gebreigzabhier fecham o “8”escolhido.

 

Previsão: Louis Meintjes não vai conseguir melhorar, Igor Anton vai andar bem, mas não o suficiente para ganhar.

 

Euskadi-Murias

Regresso de uma equipa basca à Vuelta com Eduard Prades a liderar. Sem ninguém para se focar na classificação geral, Prades será a principal aposta depois da sua melhor época de sempre, onde ganhou a Volta a Noruega, fez 4º na Volta ao Luxemburgo e 2º no Tour of Yorkshire. As etapas de média montanha são a sua praia. Para os sprints finais podemos esperar alguns lugares cimeiros de Jon Aberasturi, talvez dentro do top 5 uma vez ou outra.

Na alta montanha deveremos ver Mikel Bizkarra ao ataque, 3º na Vuelta a Aragon, está como quer na alta montanha. Oscar Rodriguez vem da exigente Volta a Portugal, onde deu boas indicações e Garikoitz Bravo é um ciclista muito completo. Os outros ciclistas são Mikel Iturria, Hector Saez e Artiz Bagues.

 

Previsão: Uma equipa muito combativa que estará na vasta maioria das fugas. Jon Aberasturi para fazer 1 top-5.

 

Groupama-FDJ

Nas equipas mais fortes de sempre na Vuelta para os comandados de Marc Madiot. Depois da quebra fatal no Giro, Thibaut Pinot está de forma às lides elevadas aqui na Vuelta. Mostrou estar bem na Volta a Polónia, mas pensamos que será complicado vê-lo a discutir a geral, o calor e a orografia da Vuelta podem ser demais para ele, mas 1 vitória em etapa é possível. Georg Preidler está a encontrar o seu espaço, a evoluir e pode ser uma das grandes confirmações, e o mesmo se aplica a Rudy Molard.

Para os sprints está Marc Sarreau, um ciclista muito possante e que também melhorou este ano, que terá o especialista em pista Benjamin Thomas para o lançar. Um ou outro pódio é bem possível para Sarreau. Leo Vincent, Antoine Duchesne e Mickael Delage estarão nas funções de trabalho.

Previsão: Thibaut Pinot pode sofrer com o calor e o top 10 é tremido, no entanto 1 etapa para ele ou Georg Preidler é bem possível, ambos têm uma boa ponta final.

 

Lotto Soudal

Mais uma Grande Volta em que a equipa belga parte com o objetivo de ganhar etapas. Vai ser difícil, para não dizer quase impossível, repetir a Vuelta do ano passado onde ganharam 4 etapas. Victor Campenaerts terá os olhos postos nos dois contra-relógios mas nunca vemos o belga a ganhar apesar de ser sempre muito consistente.

Sander Armée e Thomas de Gendt ganharam etapas no ano passado e destes dois é o mais experiente dos belgas, com toda a sua combatividade que mais possibilidades tem. No meio de tudo isto, Tiesj Benoot e Bjorg Lambrecht são dois casos sérios, dois bons trepadores com boa ponta final que podem apostar em vencer etapas a partir de uma fuga. Maxime Monfort anda sempre por lá mas nunca ganha. Jelle Wallays tentará apoiar Tosh van der Sande nas chegadas ao sprint.

 

Previsão: Uma equipa tão combativa não vai sair da Vuelta sem uma vitória em etapa. Thomas de Gendt ou Tiesj Benoot levantarão os braços.

 

Mitchelton Scott

Equipa muito forte por parte dos comandados por Matthew White. Simon Yates liderará as aspirações para a classificação geral, ele que fez um grande Giro mas quebrou mesmo no final. 6º em 2016 pode melhorar este resultado. O seu irmão gémeo, Adam Yates, vem para o apoiar e pode conseguir ganhar uma etapa em fuga. Para a montanha, Jack Haig que fez um excelente Giro e vem em boa forma de Utah e Damien Howson que esteve em destaque no Colorado, completam um bloco forte.

O recém coroado campeão europeu Matteo Trentin deverá ser a aposta para as chegadas ao sprint, ele que no ano passado ganhou 4 etapas na prova. Luka Mezgec será o seu lançador, um dos melhores do mundo, num comboio que terá Alexander Edmondson e Michael Albasini.

 

Previsão: Após o enorme Giro, Simon Yates aprendeu e vai terminar a Vuelta no lugar mais alto do pódio, ganhando também uma etapa, tal como o seu irmão gémeo Adam.

 

Movistar Team

Não estivesse Mikel Landa lesionado e tínhamos novamente o trio de líderes na Movistar. Desta forma, Nairo Quintana e Alejandro Valverde, dois antigos vencedores da Vuelta, são os líderes. Quintana não está a ter um ano muito bom e tenta salvar aqui a temporada e Valverde sempre disse que a Vuelta era o seu objetivo para depois tentar ser campeão do Mundo.

Andrey Amador, Winner Anacona e Richard Carapaz formam um excelente bloco de montanha, onde o equatoriano deverá ser a principal ajuda para os seus líderes, ele que está no melhor ano da carreira. Para as etapas menos complicadas, Daniele Bennati e Imanol Erviti serão essenciais, tal como Nelson Oliveira, que também será capaz de ajudar na média montanha.

 

Previsão: Nairo Quintana dá-se sempre bem com os ares da Vuelta, sendo que estará na luta até ao final, ficando em 2º. Ganhará uma etapa, tal como Alejandro Valverde, que também fará top 10.

 

QuickStep Floors Cycling Team

Como já é habitual, a Quick-Step vem com uma equipa dividida, onde vencer etapas é o grande objetivo. Após as 4 etapas conquistadas no Giro, Elia Viviani parte como o grande sprinter desta edição da Vuelta. Já com 15 vitórias na temporada, o campeão italiano quer mais e chega apoiado com Fabio Sabatini e Michael Morkov, dois lançadores de luxo. Kasper Asgreen deverá ser a locomotiva do pelotão.

Para as etapas de média montanha, Pieter Serry e Dries Devenyns podem ser ciclistas a considerar no entanto o seu papel deve ser apoiar Enric Mas enquanto puderem, acontecendo o mesmo com Laurens de Plus. Mas evoluiu muito este ano e é um candidato ao top 10.

 

Previsão: Elia Viviani será o dominador das chegadas ao sprint, conquistando 4 etapas. Enric Mas fará top 10 e ganhará uma tirada.

 

Team EF Education First Drapac p/b Cannondale

Será Rigoberto Uran capaz de salvar a sua temporada na Vuelta? Até agora, um ano muito discreto, com 2 vitórias, mas em provas não muito importantes. Abandonou no Tour e regressa na Vuelta onde nunca foi muito feliz. Por outro lado, Michael Woods já foi 7º no ano passado, ele que vem de ser 9º no Utah onde mostrou que ainda faltava melhorar a sua forma. Os gregários destes dois serão poucos, com Daniel Moreno, Pierre Rolland e, quem sabe, Simon Clarke, a ajudarem na montanha, no entanto é curto quando chegar a alta montanha.

Tom van Asbroeck já no ano passado foi o homem rápido da equipa nesta prova e voltará a sê-lo esta temporada. Aparece, recentemente, no BinckBank Tour com alguns top 10, ele que se sabe colocar muito bem. Mitchell Docker e Sebastian Langeveld completam a equipa.

 

Previsão: Rigoberto Uran e Michael Woods vão sair de mãos a abanar, não conseguindo fechar no top 10 nem ganhar uma etapa.

 

Team Katusha-Alpecin

A formação de José Azevedo chega com llnur Zakarin, ciclista que parecia ir para um mau Tour mas na final mostrou o porquê de ser um voltista, terminando no 9º lugar. 3º na Vuelta do ano passado, será difícil melhorar e manter o resultado mas o russo é um ciclista de muito talento que nunca pode ser decorado. Como sempre, o apoio na montanha será pouco, onde se destacam Ian Boswell, Pavel Kochetkov e José Gonçalves, 14º no último Giro, onde melhorou e muito a sua qualidade de trepador.

Tiago Machado é um ciclista muito combativo que deverá entrar em muitas fugas e tentar ganhar uma etapa. Maurtis Lammertink e Jhonatan Restrepo passam bem a média montanha e têm uma ponta final razoável. Reto Hollenstein é um conta-relogista puro.

Previsão: Ilnur Zakarin é muito regular e vai terminar entre os 10 melhores.

 

Team LottoNL-Jumbo

Uma das equipas sensação desta temporada chega a mais uma Grande Volta com objetivos bem definidos. Para a geral, George Bennett e Steven Kruijswijk serão os líderes. Bennett foi 8º no Giro e esteve em grande destaque na última Volta a Polónia. Já Kruijswijk vem de um Tour fabuloso, onde foi 5º, estando muitos dias ao ataque. Dupla temível para a alta montanha.

Floris de Tier, Bert-Jan Lindeman vão ajudar na média montanha mas o principal apoio terá que ser dado por Sepp Kuss, ciclista sensação do último Tour of Utah, onde ganhou 3 etapas e a classificação geral.

Para as chegadas ao sprint, o já vencedor de etapas na Vuelta, Danny van Poppel terá o apoio de Tom Leezer, na tentativa de conseguir uma vitória que componha a sua temporada, que não está a ser a melhor.

 

Previsão: George Bennett está cada vez melhor e esta será a Grande Volta da sua confirmação, terminando no top 5.

 

Team Sky

Conseguirá a Team Sky ganhar a 5ª Grande Volta consecutiva? Não acreditamos nisso. O elenco é muito bom mas não tem um líder ao nível dos restantes. David de la Cruz, 7º em 2016 e já vencedor de etapas, deverá ser o líder, ele que está a ter um bom ano, aproveitando as oportunidades quando as tem, mais recentemente em Burgos, quando foi 3º. Atenção a Tao Geoghegan Hart, que vai para a sua primeira Grande Volta e tem sido um dos principais gregários da Sky nos últimos meses.

Sergio Henao será um importante gregário na montanha, tal como Pavel Sivakov, outro ciclista que faz a estreia em provas de 3 semanas. Michal Kwiatkowski também vai ajudar e terá muitas oportunidades para ganhar etapas, com especial destaque para a 1ª semana. Jonathan Castroviejo será outro ciclista para ajudar quando a estrada inclinar e nas etapas mais planas e de média montanha há Salvatore Puccio e Dylan van Baarle.

 

Previsão: David de la Cruz é o líder mas acreditamos que será Tao Geoghegan Hart a salvar a equipa britânica e a imiscuir-se no top 10. Uma etapa para Michal Kwiatkowski.

 

Team Sunweb

Após um ano marcado por várias lesões, Wilco Kelderman volta a ter a liderança da equipa numa Grande Volta. No ano passado foi 4º na Vuelta e este ano volta a estar presente. Excelente trepador e contra-relogista que possuiu uma boa ponta final, é um perigo para qualquer adversário. Os jovens australianos Michael Storer e Jay Hindley e Simon Geschke serão os seus gregários quando a estrada empinar, algo que parece escasso.

Para as chegadas ao sprint, estava destinado Phil Bauhaus ser o líder, no entanto o alemão ficou doente e foi substituído pelo compatriota Max Walscheid, jovem muito rápido que está a ter o seu ano de afirmação. Johannes Frohlinger, Martijn Tusveld e Mike Teunissen tentarão colocar o alemão em boa posição.

 

Previsão: Wilco Kelderman não vai conseguir repetir a proeza do ano passado no entanto vai terminar entre os 10 primeiros. O jovem Max Walscheid conseguirá uma vitória em etapa.

Trek-Segafredo

Mais uma vez, a Trek-Segafredo chega sem grandes trepadores. Bauke Mollema é aquele que mais créditos tem mas já disse que não vem com a geral em mente, apesar do diretor desportivo Yaroslav Popovych dizer o contrário. Veremos quem tem razão. O jovem Nicola Conci e Gianluca Brambilla serão os únicos gregários do holandês, sendo que acreditamos que o italiano terá liberdade para entrar em fugas.

Matthias Brandle tentará estar na luta nos contra-relógios, mas o austríaco está longe do seu melhor. Após uma longa paragem, Fabio Felline está de volta e está a melhorar com o passar das provas, ciclista que anda bem nos contra-relógios e com boa ponta final. Outro ciclista que parece estar cada vez melhor é Giacomo Nizzolo. Pouco ganha mas está sempre por lá. Conta com Kiel Reijnen para o posicionar. A equipa fica completa com o experiente Markel Irizar.

 

Previsão: A equipa norte-americana vai sair de mãos a abanar desta Vuelta, apesar de vir a andar perto quer com Bauke Mollema e Giacomo Nizzolo.

 

UAE Team Emirates

Conseguirá Fabio Aru salvar a sua temporada na Vuelta? Até ao Giro foi um completo desastre, no entanto na Valónia e na Polónia já apresentou sinais de melhoria. É um corredor irreverente sem medo de atacar e já venceu a Vuelta em 2015. Daniel Martin será um gregário de luxo, mas também poderá ser guardado enquanto resistir, ele que é a melhor aposta da equipa para ganhar uma etapa.

Os jovens Valerio Conti, Simone Petilli e Edward Ravasi são 3 bons trepadores e quando estão em forma andam entre os melhores. Vegard Stake Laegen é um ciclista muito completo, tem um bom motor, capaz de proteger os líderes nas etapas planas e ajudar na média montanha. Por fim, Simone Consonni terá a chance de brilhar nas etapas com finais ao sprint, onde terá o apoio de Sven Erik Bystrom.

 

Previsão: Alguns finais são perfeitos para Daniel Martin e o irlandês não vai falhar, conquistando uma etapa. Fabio Aru fará top 10. Marquise Goodwin Authentic Jersey nike air max command

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