AG2R La Mondiale
Uma equipa que vem declaradamente para caçar etapas, Mathias Frank e Alexandre Geniez não têm consistência para, com tanta montanha, lutar pelos primeiros lugares. Com tantas jornadas de média montanha, a formação francesa olhará para o certeiro Nans Peters, que tem na carreira 2 vitórias, 1 no Giro e 1 no Tour, a do Tour conquistada há semanas. Pode aqui, de forma incrível, completar este tríptico aos 26 anos.
Mathias Frank será quase sempre ciclistas que trepam melhor que ele em fugas de alta montanha, enquanto Alexandre Geniez é sempre um nome a ter em conta, já ganhou por 3 vezes na Vuelta, por vezes quando menos se esperava. De resto há alguns trepadores razoáveis e bons roladores como Harry Tanfield ou Dorian Godon, recente vencedor da Paris-Camembert. Cuidado ainda com o jovem Clement Champoussin, com características semelhantes a Aurelien Paret-Peintre.
Previsão: A equipa é muito combativa, tem ciclistas experientes e irreverentes pelo que vai acabar por triunfar numa etapa. Nans Peters vai fazer o tríptico de Grandes Voltas.
Astana Pro Team
A tempestade de Aleksandr Vlasov no Giro pode ser a bonança do russo na Vuelta. Vlasov abandonou o Giro com problemas gástricos logo ao 2º dia depois de dar excelentes sinais a época toda e teve tempo para recuperar e preparar esta Vuelta.
E esta equipa de apoio que a Astana traz só pode meter medo, com os experientes Gorka Izagirre e Ion Izagirre (noutra qualquer equipa poderiam fazer top 10), Luis Leon Sanchez e Omar Fraile. Alex Aranburu é outro bom gregário, mas estará de olho em certas etapas, aquelas que tiveram um final ligeiramente empinado. Merhawi Kudus é outro corredor que estará lá na montanha e Dmitriy Grudzev é o mais rolador deste lote.
Previsão: Aleksadr Vlasov vai terminar no top-5. Os irmãos Izagirre vão correr perto de casa durante grande parte da prova e vão vencer uma etapa cada um.
Bahrain-McLaren
Uma equipa cheia de ciclistas inexperientes que estão na sua primeira Grande Volta, quase todos eles excelentes sub-23 que ainda não conseguiram mostrar o mesmo valor na transição para os elites, apenas Buitrago já tem alguns bons resultados este ano.
Supostamente a liderar a Bahrain-McLaren estará Wout Poels, que é sempre uma caixinha de surpresas. O holandês caiu no Tour, ficou muito maltratado, sobreviveu para ainda ajudar Landa, mas nas clássicas não se mostrou ainda a 100%. Matej Mohoric, 4º na Liege-Bastogne-Liege, será a grande esperança para a conquista de etapas, há uma mão cheia que se encaixam bem no perfil do esloveno.
Previsão: Ao ver o livro de prova, Matej Mohoric já esfregou as mãos ao ver alguns finais em descida. Num deles o esloveno vai escapar e vencer.
Bora-Hansgrohe
Felix Grossschartner tem aqui uma oportunidade de ouro, talvez única, de liderar uma equipa como a Bora-Hansgrohe numa Grande Volta. O austriaco não é um puro trepador e tem alguns bons resultados em provas de 1 semana. Pena para ele que não tem muito apoio, com Ide Schelling e Jay McCarthy com carta branca para irem procurar etapas na média montanha.
A formação alemã tem aqui talvez o maior comboio, lançando todas as fichas em Pascal Ackermann, que terá no máximo uma mão cheia de chances. Michael Schwartzmann, Rudiger Selig e Martin Laas é uma excelente rampa de lançamento e Ackermann já sabe o que é ganhar em grandes provas.
Previsão: Pascal Ackermann tem aqui o grande objetivo da temporada e não vai falhar, conquistando uma etapa.
Burgos-BH
Tal como no ano passado a formação espanhola chega com poucas expectativas, mas com a ambição de conquistar uma jornada e dar nas vistas, algo que foi conseguido em 2019 quando menos se esperava logo na 1ª semana. Angel Madrazo, o herói de 2019, está de regresso, assim como várias caras conhecidas como Jetse Bol ou Jesus Ezquerra.
Ricardo Vilela foi convocado à última hora e irá alinhar na sua 4ª Grande Volta, o transmontano mostrou estar a andar bem a espaços na Volta a Portugal. Juan Felipe Osorio nunca mais mostrou os valores apresentados na Volta a Portugal de 2019, se andar dessa forma pode muito bem fazer uma gracinha.
Previsão: O brilharete do ano passado não vai ser repetido. Angel Madrazo vai tentar muito mas a combatividade não será recompensada.
Caja Rural Seguros RGA
Muitas vezes é capaz de sacar um coelho da cartola, e vamos ver qual é o coelho desta vez. Existem 2 chegadas perfeitas para Jon Aberasturi, o espanhol gosta de alguma dureza, mas tem de estar muito bem colocado. Também Gonzalo Serrano tem estado em claro destaque na média montanha, venceu a montanha em Valência e ganhou 1 etapa na Andaluzia no início do ano, não será um corredor muito marcado.
Cristian Rodriguez andou bem na Volta a Portugal mas estranhamente não foi convocado, para a montanha a equipa conta com Jefferson Cepeda e Jhojan Garcia, que já têm alguns top 10 em corridas interessantes. Amezqueta, Bagues e Saez apostarão nas etapas mais planas, enquanto Jonathan Lastra é muito completo.
Previsão: Fugas quase todos os dias, para não dizer todos. Jon Aberasturi e Gonzalo Serrano são as melhores hipóteses para vencer uma etapa, sendo que Serrano conseguirá dar uma enorme alegria à equipa espanhola.
CCC Team
Uma equipa que está um pouco à deriva e que mais uma vez prova isso mesmo. Vem com o seu puro sprinter (Jakub Mareczko) a uma Grande Volta com apenas 3 etapas ao sprint e sem grande apoio de comboio. Simon Geschke tentará repetir o triunfo no Tour em 2015, mas o alemão terá de escolher uma fuga muito específica dado que não tem uma grande ponta final.
Jan Hirt pode ser um ciclista a ameaçar o top 10, só que o checo tem um motor dos antigos e preferia mais montanha nos últimos dias, para subir lugares como fez no Giro 2017. Lukasz Wisniowski poderá tentar um ataque tardio numa etapa plana e a restante equipa terá dificuldades em competir a esta nível.
Previsão: Muita combatividade na despedida das Grandes Voltas da equipa polaca.
Cofidis, Solutions Crédtis
Guillaume Martin para a classificação geral ou para a caça de etapas? Deverá ser dia a dia para o talentoso francês que beneficiará da relativa ausência de contra-relógios. Foi 14º na Liege-Bastogne-Liege e teve mais 2 semanas para recuperar, gostaríamos de ver Martin no top 10, mas precisará de um grande Fernando Barceló na montanha, o espanhol será o seu braço direito à falta de trepadores depois do afastamento de Jesus Herrada.
De resto há experiência (Perichon, Herrada, Mate) e juventude (Lafay e Morin), mas que será incapaz de apoiar Martin nos momentos críticos, sendo que neste alinhamento o Joker será Natnael Berhane.
Previsão: Guillaume Martin é muito regular e, após ter estado perto no Tour, irá terminar a Vuelta no top-10.
Deceuninck-QuickStep
Sem líder para a classificação geral isto cheira a uma chuva de etapas para a formação belga, como já vem a ser hábito. Sam Bennett terá uma mão cheia de oportunidade chega com o seu fiel lançador Michael Morkov, uma dupla que fez estragos no Tour.
Andrea Bagioli já mostrou bem do que é capaz, lutou até ao fim pela Settimana Coppi e Bartali e ganhou no Tour de l’Ain, face a uma concorrência de peso, é um puncheur muito perigoso. Jannik Steimle tem um motor enorme e Mattia Cattaneo com liberdade é muito perigoso, de lembrar que tem uma boa ponta final e foi 13º no Tour Down Under este ano. Remix Cavagna é a última peça, tendo sido chamado para substituir Shane Archbold.
Previsão: Sam Bennett vai continuar na sua senda de vitórias e vai vencer por duas vezes. Com vários finais ao seu jeito, Andrea Bagioli vai conseguir a vitória mais importante da sua carreira.
EF Pro Cycling
Daniel Martinez e Michael Woods são, à partida, os dois líderes da equipa australiana. O colombiano vem de vencer o Dauphine e uma etapa no Tour de France, sendo que o canadiano realizou um excelente Tirreno-Adriático, tendo estado em destaque, também, nas Ardenas. Irão lutar pelo top 10, sendo que o tipo de subidas na Espanha são ideais para Woods, ele que já fez top 10 aqui.
Hugh Carthy será o principal apoio na alta montanha, mas não descartem o britânico de ter liberdade para vencer uma etapa. Tejay van Garderen está longe dos seus tempos áureos. Magnus Cort reencontrou a sua veia de sprinter e poderá ser um perigo nas etapas com algumas dificuldades, auxiliado por Mitchell Docker, Logan Owen e Julius van der Berg.
Previsão: Hugh Carthy não parte como o líder da equipa mas a sua qualidade na alta montanha fará com que no final das 3 semanas termine no top 10 e como o melhor da equipa. Daniel Martinez ganhará uma etapa.
Groupama-FDJ
Será desta para Thibaut Pinot e para a Groupama-FDJ? Ninguém sabe muito bem como está o francês, depois de ter concluído o Tour em grandes dificuldades parou 1 mês e não voltou a competir. Sabe-se que Pinot pode lutar pela vitória, mas a falta de referências recentes também deve inquietar a equipa, que só veio com David Gaudu também para a montanha. O jovem talento francês será o braço direito e ao mesmo tempo uma boa alternativa na geral, caso assim o deseje.
Armirail, Delage, Roux, Seigle, Le Gac e Ladagnous são essencialmente roladores, se a aposta for para a geral não faltará apoio a Pinot nas etapas planas, o problema é quando a estrada começar a empinar.
Previsão: Thibaut Pinot já disse que vem para vencer etapas, ajudando David Gaudu. Se se focar nisso, conquistará uma jornada importante. Gaudu, totalmente recuperado, fará top 10 na geral.
INEOS Grenadiers
Não é comum uma equipa tão aleatória por parte da formação britânica. Ora vejamos, temos Froome que não está claramente ainda nos níveis necessários para lutar pelo triunfo, Cameron Wurf que regressou no ano passado ao ciclismo e que ainda faz triatlo, Brandon Rivera que é um completo tiro no escuro.
Não são grandes notícias para Richard Carapaz, que é sem dúvida um dos grandes candidatos ao triunfo depois do que fez na última semana do Tour. O equatoriano vai precisar de um Ivan Sosa ao seu melhor nível e também de um Andrey Amador a dizer sempre presente. Já se sabe que Michal Golas e Dylan van Baarle se adaptam a todo o tipo de terreno, especialmente o holandês.
Previsão: Richard Carapaz acabou o Tour em grande, o que lhe dá motivação para a Vuelta. O equatoriano vai batalhar muito e terminará em 2º. Ivan Sosa terá alguma liberdade e, na 3ª semana, ganhará uma etapa.
Israel Start-Up Nation
Dan Martin reencontrou-se nas clássicas (5º na Fleche Wallonne e 11º na Liege-Bastogne-Liege) depois de um Tour bastante complicado e chega em boas condições para ganhar 1 ou 2 etapas e lutar pelo top 10 da geral tendo em conta que quase não há contra-relógio individual. Quando a montanha chegar James Piccoli e Matteo Badilatti serão o seu braço direito, para ameaçar o pódio Martin precisaria de uma equipa de apoio melhor.
Com alguns bons roladores e ciclistas de trabalho nos 8 escolhidos, nota ainda para Mihkel Raim, que terá certamente alguns sprints debaixo de olho.
Previsão: Dan Martin está totalmente recuperado da queda do Dauphine e, depois de uma boa campanha de clássicas, fará top-10 no final da prova.
Lotto Soudal
Mais um clássico alinhamento da equipa belga para uma Grande Volta, e de vez em quando sai uma grande surpresa. Apesar de Tim Wellens estar ainda longe do seu melhor o corredor belga é sempre um nome perigoso nos dias ondulados que ele tanto gosta e é provável que chova também. Chegadas com alguma dureza são com Tosh van der Sande, mas a concorrência neste campo é bem forte.
Stan Dewulf é um poderoso rolador e puncheur que tem obtido resultados de valia, já sabe que tem contrato para 2021 portanto está sem pressão. Tomasz Marczynski já ganhou na Vuelta, enquanto o resto a equipa é constituída por jovens inexperientes que dificilmente podem fazer um top 5.
Previsão: Outubro significa chuva e frio, o tempo ideal para Tim Wellens vencer uma etapa e salvar a sua temporada.
Mitchelton Scott
Mais uma vez a formação australiana aposta em Esteban Chaves apesar do colombiano não continuar a mostrar o nível de 2016. No Tour esperava-se mais dele no apoio a Adam Yates e parece só aguentar alguns quilómetros na montanha com os melhores. Mikel Nieve certamente gostaria de etapas ainda mais duras, mas mesmo assim é corredor para fazer grandes etapas na montanha e talvez atacar a camisola da montanha.
Dion Smith e Nick Schultz têm as características certas para aqueles dias duros demais para os puros sprinters, mas é sempre uma incógnita quem consegue sobreviver. Muito cuidado com Robert Stannard, aos 22 anos o australiano conseguiu bons resultados nas semi-clássicas italianas.
Previsão: Mikel Nieve falhou no Tour, no entanto não vemos o mesmo a acontecer na Vuelta, com o basco a levantar os braços. A classificação da montanha também será sua.
Movistar Team
Uma equipa que praticamente prescindiu de apostar no Giro para vir aqui com a carne toda no assador. A estratégia é semelhante ao Tour, uma liderança tripartida onde não há grandes sacrificados e onde a classificação colectiva estará sempre debaixo de olho. Enric Mas, caso esteja bem e recuperado, deverá ser o melhor dos 3 novamente, ainda falta muita maturidade a Soler para lutar por uma Vuelta.
O bloco é bem conhecido e parecido ao Tour, com Nelson Oliveira a dizer presente mais uma vez e voltaremos a ver o português na protecção aos seus líderes, tal como Jose Joaquin Rojas, Carlos Verona, Imanol Erviti e Jorge Arcas.
Previsão: A prova do ano para a formação de Eusebio Unzue! O tridente está de volta e estará na luta. Enric Mas vai terminar em 3º e Alejandro Valverde fará, mais um, top-10. A equipa ganhará duas etapas com ambos os ciclistas.
NTT Pro Cycling
Mais uma formação que, na continuação das clássicas, vem procurar jornadas com os corredores mais em forma. Michael Valgren parece estar a recuperar as melhores sensações e na média montanha a inteligência e capacidade do dinamarquês são temíveis. Reinardt van Rensburg e Carlos Barbero dividirão os sprints mais durinhos enquanto Gino Mader vai tentar mostrar todo o seu talento na Vuelta.
Completam o alinhamento Enrico Gasparotto, quase em jeito de despedida, Benjamin Dyball, Nic Dlamini e Stefan de Bod.
Previsão: A equipa sul-africana poderá conseguir alguns top-10 em etapa no entanto não a vemos a conseguir almejar mais que isso.
Team Jumbo-Visma
A equipa a abater! Tal como aconteceu no Tour de France, a formação holandesa chega com um bloco muito forte e mais que uma carta a jogar na geral. Primoz Roglic tentará defender o seu título mas terá Tom Dumoulin à espreita, ele que acabou a Volta a França em crescendo. Não podemos descartar Sepp Kuss de uma surpresa, o norte-americano provou no Tour que consegue subir com os melhores.
Robert Gesink e Paul Martens serão os capitães, os dois ciclistas mais experientes, numa equipa que fica completa com Lennard Hofstede e Jonas Vingegaard, dois ciclistas bastante completos, que andam bem na média montanha.
Previsão: Desta vez a Jumbo-Visma não vai falhar! Tom Dumoulin vai manter o título dentro da equipa e conquistará a 2ª Grande Volta da carreira. Primoz Roglic fará top-5 e, devido à sua regularidade, ganhará a classificação por pontos. No total, a equipa ganhará 3 etapas.
Team Sunweb
De longe a equipa mais jovem desta Vuelta, a formação alemã aposta no crescimento competitivo dos seus talentos e um deles pode mesmo despontar de forma definitiva. Quase todos eles obtiveram excelentes resultados em sub-23, sendo que o mais experiente é mesmo Jasha Sutterlin. Max Kanter é um ciclista rápido e Martin Salmon um bom rolador.
Depois há uma panóplia de trepadores todos com bons resultados na Volta a França do Futuro ou no Baby Giro, sendo que Robert Power já mostrou laivos de brilhantismo nos últimos anos e estamos muito expectantes em ver o que Ilan van Wilder é capaz.
Previsão: Conseguirá a equipa alemã continuar a surpreender? Não será fácil, Robert Power e Ilan van Wilder vão andar perto do triunfo.
Total Direct Energie
Um alinhamento relativamente fraco do qual não se pode esperar grandes resultados. Ao melhor nível Jonathan Hivert, Julien Simon e Niki Terpstra seriam ciclistas temíveis neste traçado, mas a idade já começa a pesar neste trio e nenhum deles está em grande forma.
Lorrenzo Manzin vai tentar nos sprints e Romain Sicard na montanha, mas os resultados devem escassear.
Previsão: Alinhamento bastante fraco que será condizente com a fraca prestação da equipa.
Trek-Segafredo
Com uma aposta forte feita no Tour e no Giro a Vuelta ficou para segundo plano para a Trek, vem com uma segunda linha esperançada em conquistar etapas em 2 vectores. Koen de Kort e Emils Liepins estão preparados para lançar o talentoso e inconstante Matteo Moschetti, sempre afectado por lesões quando está no seu melhor.
Niklas Eg e Kenny Elissonde terão carta branca na montanha, sendo que não nos parece que vão correr para a geral, O melhor é mesmo perder algum tempo para depois ter liberdade para procurar triunfos. Alexander Kamp é bastante completo, enquanto Juan Pedro Lopez e Michel Ries vêm ganhar experiência, atenção ao luxemburguês que tem excelentes resultados no escalão sub-23.
Previsão: Muitas presenças em fuga mas a vitória não vai acabar por surgir.
UAE Team Emirates
Motivada e confiante depois de um incrível triunfo no Tour, a UAE Team Emirates vem aqui com 3 portugueses: Rui Costa, Rui Oliveira e Ivo Oliveira, Rui Costa na sua 12ª Grande Volta enquanto qu os gémeos Oliveira fazem a estreia. Rui terá liberdade total, enquanto os Oliveira serão os lançadores de Jasper Philipsen, que tem sérias hipóteses de ganhar 1 etapa.
Depois para a geral vemos boas possibilidades de um top 10 para David de la Cruz e Davide Formolo, mas ambos irão repartir a liderança e ambos irão dia-a-dia nesta fase da temporada. Sergio Henao irá ser uma ajuda preciosa na montanha, enquanto Aleksandr Riabushenko pode surpreender com um pódio numa jornada de média montanha.
Previsão: David de la Cruz acabou bem o Tour e chega aqui motivado, acabando por triunfar numa etapa.