Alpecin – Deceuninck – 11

Após 9 Grandes Voltas consecutivas a vencer, chegou ao fim a série vitoriosa. Tínhamos avisado que o alinhamento estava longe de ser o melhor e isso veio a comprovar-se. Kaden Groves foi de menos a mais, somou 4 pódios (2 segundos e 2 terceiros) mas ou era batido por Milan ou por Merlier. Faltou alguma dureza para Groves ter as suas oportunidades.

Numa equipa muito focada no sprinter australiano, Nicola Conci e Quinten Hermans foram os restantes nomes a destacarem-se. O italiano subiu melhor que nunca, integrou algumas fugas mas foi nos dias errados, faltou a pontinha de sorte. Já o belga conseguiu um pódio e, num Giro onde as etapas de média montanha não abundaram não se podia pedir muito mais.

 

 

 




Arkea – B&B Hotels – 6

Alguém deu conta da presença da equipa francesa? Focada em somar pontos UCI no calendário europeu, os oito ciclistas escolhidos vinham ganhar experiência e o nome a destacar é o jovem Ewen Costiou. Muito ofensivo e combativo, algumas fugas e um top-10 para o palmarés.

De resto, Jenthe Biermans apareceu nos primeiros dias até ter abandonado devido a uma queda bastante feia na descida do Mortirolo e quem podia ter dado mais era David Dekker, mas o neerlandês parece que já não vai passar deste registo, ao contrário do que se pensava quando era mais jovem.

 

 

 

Astana Qazaqstan Team – 9

Alexey Lutsenko foi adicionado à última hora ao alinhamento da equipa e tão depressa chegou como foi embora. Abandonou ainda na primeira semana, muito discreto nos primeiros 8 dias. Lorenzo Fortunato foi-se aguentando na luta pela geral, muito tempo no top-10, acabando em 12º, um resultado que acaba por ser dentro do que esperávamos.

Christian Scaroni ainda esteve na luta pela montanha, ainda que muito distante, mas foi dos ciclistas que mais tentou aparecer. A correr em casa e com a camisola de campeão nacional, era de esperar um pouco mais de Simone Velasco. Davide Ballerini é um sprinter mas foi em fugas que mais se viu, foi um Giro importante para ganhar ritmo. Max Kanter foi uma nulidade nas chegadas ao sprint.

 

 

 

Bahrain – Victorious – 16

Uma estratégia mais conservadora da equipa árabe que resultou no 5º posto final de Antonio Tiberi, ao qual também juntou a classificação da juventude. Na mouche, a nossa previsão! O duplo problema mecânico em Oropa afetou a sua classificação, podia ter lutado pelo pódio final mas este Giro demonstra que o jovem italiano é uma aposta muito séria para o futuro. Damiano Caruso cedo ficou arredado e passou a ser o seu braço direito, pouco tentou estar em fuga, visto que o restante apoio também não era por aí além.

Phil Bauhaus não tinha muito apoio para o ajudar nas chegadas ao sprint no entanto, e com a qualidade que tem, o alemão podia ter aparecido mais. Dois 3º lugares, sem nunca estar perto da vitória, depois de alguns sprints onde também falhava na colocação.

 

 

BORA – hansgrohe – 18

Uma convocatória envolta em muita polémica mas no final os resultados foram os certos. Daniel Martinez foi definido como o único capitão e termina em 2º … o melhor dos restantes. O colombiano foi muito regular e confirmou o primeiro pódio numa Grande Volta. Era o único que ainda esboçava uma resposta aos ataques de Pogacar e aquele ataque no grupo perseguidor na etapa 20 foi para marcar posição e demonstrar que era o mais forte dos “humanos”. Giovanni Aleotti foi uma bela surpresa, sempre o último gregário do colombiano.

Enquanto teve disponibilidade e frescura física, Maximilian Schachmann fez lembrar os bons e velhos tempos, ainda foi 3º logo na primeira etapa. Nota negativa para o abandono precoce de Florian Lipowitz de quem se esperava bastante e que fez uma boa subida ao Santuario de Oropa. Danny van Poppel somou alguns top-10, não se podia esperar mais de um ciclista que vinha para ser lançador de Sam Welsford e que não tem a ponta final dos puros sprinters.

 




Cofidis – 14

O Giro da equipa francesa ficou feito logo na 5ª etapa quando Benjamin Thomas venceu em Lucca, através de uma fuga. Por incrível que pareça, essa foi a primeira vitória da temporada da Cofidis e libertou muito a pressão. Thomas ainda conseguiu outro top-10 em fuga antes de abandonar.

Simon Geschke foi, surpreendentemente, um ciclista muito regular. Chegou a envergar a camisola da montanha (por empréstimo) e a estar na luta por esta classificação e, nunca se desligando da geral foi 14º, o melhor resultado da carreira. Ruben Fernandez podia ter aparecido mais nas etapas de montanha.

Nos sprints, e sem qualquer apoio, Stanisław Aniołkowski fez o que pôde e já não foi pouco. Cinco top-10, incluindo um 2º lugar.

 

 

Decathlon AG2R La Mondiale Team – 18

A temporada da equipa francesa estava a ser das melhores dos últimos anos, a expectativa era alta e, no final, não desiludiram. Ben O’Connor, muito regular até aos últimos dias onde sofreu devido a problemas de saúde, terminou em 4º, igualando o melhor registo da carreira em Grandes Voltas. Valentin Paret-Peintre confirmou-se como um dos grandes valores da equipa e venceu uma etapa de montanha através da fuga. Alex Baudin e Aurélien Paret-Peintre podem não ter vencido mas não desiludiram, sempre presentes no apoio.

Na última semana, a equipa voltou a vencer, desta vez com Andrea Vendrame a conquistar uma etapa após um grande solo. Quando se pensava que o italiano poderia estar na luta nos sprints mais restritos foi numa fuga e solitário. A cereja no topo do bolo foi a conquista da classificação coletiva.

 

 

EF Education – EasyPost – 15

A equipa norte-americana vinha focada em vencer etapas e, desde o início, tentou integrar o maior número de fugas possíveis. Georg Steinhauser acabou por ser o ciclista que cumpriu com o objetivo, vencendo através de uma fuga impressionante na etapa 17. Outros dois 3º lugares em fugas mostram que o jovem alemão é um corredor muito talentoso.

Simon Carr, Jefferson Cepeda e Esteban Chaves até teriam mais responsabilidades mas mal se viram em competição. Michael Valgren, totalmente recuperado de uma grave lesão, apareceu a espaços, ainda conseguiu um pódio que o deve motivar para a restante temporada. Mikkel Honoré foi muito combativo na semana final.

 

 

 

Groupama – FDJ – 6

Oito ciclistas com pouca experiência em Grandes Voltas só podia dar nestes resultados, não é verdade? Laurence Pithie chegava depois de uma grande temporada de clássicas mas as expectativas não se comprovaram. Dois top-10 em etapas ao sprint, algumas polémicas à mistura fruto do seu comportamento nas aproximações aos sprints e muito discreto no restante Giro. Ainda com muito para aprender.

A par do 4º lugar de Pithie, Enzo Paleni também conseguiu ser 4º numa fuga, logo na 5ª etapa. Os ciclistas da equipa francesa não estiveram em muitas mais fugas, também é certo que os resultados não iriam melhorar mas podia ter tentado, dariam outra imagem.

 

 




INEOS Grenadiers – 18

Geraint Thomas é um ciclista muito pragmático, não o vimos a fazer um único ataque e mesmo assim terminou em 3º da geral. Pode ter piorado um lugar face a 2023 mas tem de se dar por satisfeito com mais um pódio numa Grande Volta. Thymen Arensman entrou em falso, perdeu muito tempo e, aos poucos, foi recuperando, até acabar em 6º. Não vimos a 3ª semana habitual do neerlandês, quando se pensava que podia assaltar a camisola branca mas foi mais um Giro positivo.

Filippo Ganna bateu na trave no primeiro contra-relógio mas venceu o segundo, mais que merecdio para um ciclista que dá tanto aos seus líderes. Magnus Sheffield e Ben Swift também foram excelentes gregários, já Tobias Foss voltou a passar despercebido. Jhonatan Narvaez venceu logo a abrir, envergou a rosa e depois foi protagonista em diversas etapas, um Giro muito importante para a carreira do equatoriano.

 

 

Intermarché – Wanty – 7

Órfã de Biniam Girmay logo na 4ª etapa, não se podia esperar muito da equipa belga. O sprinter de serviço passou a ser o jovem Madis Mihkels, e para primeira experiência nem correu muito mal, com 4 top-10 no currículo. Lilian Calmejane esteve em algumas fugas e ainda envergou a camisola da montanha, ele que vinha com o objetivo de vencer uma etapa mas passou muito longe disso.

A restante equipa não tinha grandes nomes, talvez Dries de Potter e Kevin Colleoni pudessem ter aparecido mais em fugas no entanto iria servir apenas para mostrar o patrocinador, iriam encontrar sempre alguém mais forte.

 

 

 

Israel – Premier Tech – 7

Foi das piores equipas deste Giro, não há volta a dar e os números não mentem, mas foi também uma das mais azaradas visto que logo nos primeiros dias uma queda mandou para casa Michael Woods, o teórico líder para a montanha. Nick Schultz e Simon Clarke passaram muito despercebidos, apesar de cada um ter feito 1 top 10, até Marco Frigo deu mais nas vistas pela sua combatividade.

O sprinter à partida era Ethan Vernon, que perante tanta concorrência também só por 1 vez conseguiu integrar os 10 primeiros e o melhor resultado em etapa veio por Hugo Hofstetter, um 5º posto na 12ª etapa, ele que substituiu Vernon nessas funções depois do abandono do britânico.

 

 

 

Lidl – Trek – 19

Foi a derradeira confirmação da força da natureza que é Jonathan Milan. 3 vitórias em etapa e a Maglia Ciclamino, praticamente incontestado na última semana, um cenário de relativo domínio que só foi amenizado por 2 triunfos de Tim Merlier já quase a fechar o Giro. O poderoso italiano provou que quando é bem embalado é quase imparável e viu-se que o comboio da Lidl-Trek com Theuns, Stuyven e Consonni estava uns bons passos à frente da concorrência. De referir que em termos relativos a formação norte-americana fazia aqui claramente uma grande aposta.

O resto da equipa esteve sempre ao serviço de Milan. Bagioli ainda apareceu numa etapa onde fez 4º, logo numa chegada em alto que não é a especialidade do transalpino e Juan Pedro Lopez desiludiu pois vinha de uma moralizadora vitória no Tour of the Alps.

 

 




Movistar Team – 17

Tendo em conta as expectativas e o alinhamento da equipa espanhola devo dizer que foi das melhores Grandes Voltas que me lembro da Movistar. Há aqui 2 grandes notas de destaque. Primeiro para Pelayo Sanchez, 1º na etapa 6 onde bateu um nome sonante com Julian Alaphilippe, 2º na etapa 19, o que demonstra força mesmo na 3ª semana e depois de muita combatividade ao longo do Giro. A segunda nota é para Einer Rubio, não estava à espera que o colombiano tivesse consistência para um top 10, mesmo com tão poucos líderes para a geral. E Rubio não só faz top 10 como é mesmo 7º e com a sensação que poderia ter alcançado algo mais porque quando o terreno inclinava na 3ª semana era sempre dos melhores.

Nairo Quintana não conseguiu aproveitar as poucas oportunidades que teve, ainda assim deixou boa imagem neste seu regresso, esteve perto de uma vitória em etapa e não se importou de se sacrificar para o seu compatriota. Fernando Gaviria também teve uma prestação bem razoável, é preciso ver que mesmo sem grande comboio e já com alguma veterinária faz 6 top 10 e soma 290 pontos UCI neste Giro.

 

Soudal Quick-Step – 19

Cumpriram todos os objetivos a que se propuseram, foram uma das equipas mais activas neste Giro e todos os principais ciclistas ganharam ou fizeram o seu dever. A formação belga foi uma presença constante em fugas ou na frente do pelotão, perseguiu todos os dias planos em prol de Tim Merlier e o belga deu excelentes indicações nesta terceira semana ao conquistar 2 etapas a somar àquela que já tinha ganho. Tudo isto sem um comboio sonante, mas com Luke Lamperti e Bert van Lerberghe, uma combinação que ainda não tinha feito Grandes Voltas.

Julian Alaphilippe sacou aqui um grande balão de oxigénio e consegue encarar o resto da temporada com outras perspectivas depois deste espectacular triunfo na etapa 12. Ainda foi lutando por mais, mas nunca teve outra vez aquela capacidade física. Jan Hirt foi também extremamente competente, faz 8º na geral sem dar muito nas vistas, também nunca chegou a haver uma grande fuga de ciclistas da geral. Esperava um bocadinho mais de Mauri Vansevanant.

 

Team dsm-firmenich PostNL – 10

Das formações que mais me desiludiu, principalmente tendo em conta a força relativa do seu alinhamento neste Giro, tinha 1 dos principais líderes com alguns gregários interessantes e tinha 2 dos seus melhores sprinters do plantel e sai deste Giro … de mãos a abanar. Para além disso, tiveram em alguns dias táticas surreais, que não abona a favor da imagem global. Fabio Jakobsen nunca sequer conseguiu disputar um sprint, uma mistura de azar com falta de capacidade física, cedo que percebeu que nas etapas planas o melhor era apostar em Tobias Lund Andersen. Só que o dinamarquês também ficou debilitado a meio da prova e não confirmou o que vinha a mostrar em 2024, mesmo com um comboio muito competente.

Romain Bardet chegou aqui na ressaca de um pódio na Liege-Bastogne-Liege, sai do Giro sem vitórias em etapa, apenas 1 pódio, e somente no 9º posto da geral. Foi muito irregular durante toda a prova, raramente arriscou como se esperava que fizesse, principalmente em etapas que tivessem longas descidas. Leemreize e Vermaerke conseguiram ajudar a espaços, não foram super gregários.

 

Team Jayco AIUla – 9

Também não fui grande fã do Giro da formação australiana, que cedo ficou sem Eddie Dunbar e que cedo percebeu que Luke Plapp ainda não estava pronto para fazer as 3 semanas a full gas. O campeão australiano de estrada ainda assim sai deixando boas indicações, somou 4 top 10, 2 deles em contra-relógios individuais e ainda fez 2 boas tentativas em fugas. A lutar pela geral ficou Filippo Zana, que infelizmente perdeu esse lugar na última etapa de montanha, ao ceder na primeira passagem pelo Monte Grappa.

Depois, nos sprints, Caleb Ewan foi simplesmente horrível, 3 top 10 e nenhum top 5, a culpar a equipa em declarações após as etapas quando nunca conseguiu uma boa colocação enquanto ignorava o comboio da equipa. A certo ponto, a Jayco deu até liberdade a Max Walscheid para sprintar e o alemão ia fazendo melhor que o seu sprinter. Pena que Luka Mezgec não teve grandes chances, não houve propriamente sprints em grupo reduzido.

 




Team Polti Kometa – 12

Fizeram o que puderam com o que tinham, acho que não se podia pedir muito mais, ainda por cima quando houve tão poucas fugas a resultar, e nas que houve tiveram sempre representação, até nas jornadas mais inócuas. Estiveram próximos de um momento de glória com Andrea Pietrobon, negados por Benjamin Thomas, depois ainda sonharam quando Mirco Maestri baqueou face à força de Julian Alaphilippe, cada um fez 5 fugas nesta Volta a Itália.

Giovanni Lonardi fez o seu papel nos finais ao sprint, o italiano não é propriamente um puro sprinter, o pódio obtido foi uma agradável surpresa. Davide Piganzoli também surpreendeu, correu para a classificação geral, não arriscou nada, não integrou em nenhuma fuga e saiu com um 13º lugar neste Giro, o que tendo em conta que tem 21 anos, é deveras surpreendente. No lado oposto, nem me tinha apercebido que Matteo Fabbro estava em prova e o trepador transalpino era o nome mais sonante à partida.

 

 

Team Visma | Lease a Bike – 13

Qualquer análise que se faça vai ser um pouco injusta, uma equipa que perde o seu líder para a classificação geral por problemas físicos quando o mesmo estava bem encaminhado para, pelo menos, um top 10. Cian Uijtdebroeks foi para casa mais cedo e agora é pensar noutros objetivos, o mesmo se aplica a Christophe Laporte, um ciclista que vinha vencer etapas e que não conseguiu o objectivo.

Quem picou o ponto foi Olav Kooij, o único a conseguir bater Merlier e Milan num sprint em pelotão compacto, no caso foi em Nápoles que o talentoso neerlandês festejou, e também ele foi para casa mais cedo. Edoardo Affini tentou nas etapas planas da última semana, Attila Valter fez o mesmo quando o terreno empinava e Jan Tratnik fez um pódio ainda na segunda semana. No final do Giro já estava Tim van Dijke a sprintar e a boa condição física do neerlandês valeu 2 top 5.

 

 

Tudor Pro Cycling – 11

Prestação razoável na estreia em Grandes Voltas, mas diria que a principal aposta saiu ao lado. Olhando para o alinhamento a prioridade era óbvia, vitórias de etapa em jornadas planas com Dainese ou Trentin e isso não foi alcançado. O italiano nunca esteve sequer perto de bater Milan ou Merlier e só conseguiu lugares mais de destaque quando outros sprinters como Kooij e Bauhaus também foram para casa. É que um comboio com Kamp, Krieger, Mayrhofer e Trentin não é um comboio qualquer, deve ser motivo de reflexão para a Tudor e para Dainese.

Principalmente quando do outro lado surgiu um Michael Storer praticamente isolado nas montanhas, apenas Stork logrou estar ao lado do australiano a espaços, que mesmo assim terminou no 10º lugar da geral. Mesmo depois de uma fuga que não correu nada bem, foi em crescendo e esteve bem na 3ª semana, sempre a subir lugares. Aos 27 anos, tem de pensar como vai encarar as próximas Grandes Voltas.

 

 

UAE Team Emirates – 20

Tadej Pogacar, ajudado pela sua equipa, dominou como quis esta Volta a Itália, não fosse Jhonatan Narvaez na primeira etapa e o esloveno teria envergado a camisola rosa de início ao fim. No final ganhou com quase 10 minutos para o rival mais próximo e ganhou 6 etapas, um canibalismo que foi apoiado até por algumas equipas rivais que perseguiram fugas quando não se esperava. Pogacar nunca esteve em dificuldades, não mostrou qualquer debilidade e fica a ideia que poderia até ter ganho mais etapas caso assim se predispusesse.

A equipa foi impecável e até deu para o comboio Juan Molano e Rui Oliveira terem as suas oportunidades, só que aqui a concorrência era bem mais potente e o desgaste acumulado do trabalho também não ajudou. A equipa de trabalho constituída por Laengen, Bjerg, Grossschartner, Novak e Majka chegou perfeitamente face ao domínio de Pogacar e relativa incapacidade dos adversários.

 




VF Group – Bardiani CSF – Faizanè – 13

É uma pena esta modesta equipa italiana não conseguir manter este bloco de ciclistas muito tempo devido à falta de argumentos financeiros. Giulio Pellizzari teve muito azar, apostou e teve os seus melhores dias logo em etapas marcadas por Tadej Pogacar, o jovem italiano merecia muito mais do que obteve, foi dos melhores trepadores da competição e é perfeitamente natural que esteja a caminho do World Tour num futuro breve. Filippo Fiorelli foi um dos protagonistas da primeira semana, 4 fugas e muitos pontos somados para a Maglia Ciclamino, conseguiu terminar no top 10 dessa classificação e venceu uma classificação secundária.

Zanoncelllo terminou no top 10 por 1 vez, Luca Covili fez top 20 na geral, Tarozzi também esteve numa mão cheia de fugas e Pozzovivo fez 20º aos 41 anos, vai deixar saudades até pelo seu característico estilo.

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