No final da temporada passada, André Greipel deixava a Lotto Soudal para assinar um contrato de duas temporadas com a Arkéa-Samsic. As expectativas da equipa francesa eram altas no entanto o alemão não correspondeu àquilo que os responsáveis da sua equipa pretendiam. Conseguiam apenas um triunfo, logo no início do ano, na Tropicale Amissa Bongo e raramente se viu ao longo da temporada, onde somou, apenas, mais 6 top-10.



Tudo isto levou à rescisão do contrato entre Greipel e a Arkéa-Samsic. Aos 37 anos, o ciclista que conta com umas impressionantes 156 vitórias na carreira, 22 delas em Grandes Voltas, viu-se obrigado a procurar nova equipa. Alguns rumores chegaram a apontá-lo à Corendon-Circus mas o seu destino foi outro.

Sem nada o fazer prever, o “Gorilla” está de regresso ao World Tour, assinando pela Israel Cycling Academy por uma temporada. Claramente, o rendimento de Greipel tem caído a pique nas últimas temporadas, então esta temporada foi para esquecer. Será muito complicado voltar a ganhar no World Tour no entanto ainda é um corredor que se pode destacar em provas de uma semana do calendário europeu bem como nas clássicas. Chega a uma equipa recheada de sprinters: Rudy Barbier, Davide Cimolai, Tom van Asbroeck, Hugo Hoffstetter e Mihkel Raim.



Mais que uma possível garantia de vitórias, Greipel vai, também trazer muita experiência à equipa e isso pode ser importante para o desenvolvimento dos homens rápidos mais novos da equipa israelita. Como sempre, o alemão precisa de um comboio, e um bom comboio, algo que pode vir a acontecer em 2020, já que vários dos corredores que referimos anteriormente já desempenharam esse papel.

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