A segunda etapa da Volta a Suíça apresentava uma orografia em tudo idêntica à do dia anterior, com algumas dificuldades na sua parte final, o que poderia levar a ataques e a novas mexidas na classificação geral. Com mais de 35 quilómetros percorridos é que se formou a fuga, uma escapada numerosa, constituída por Michael Schar, Andreas Leknessund, Leonardo Basso, Jonas Rutsch, Matteo Badilatti, Matthew Holmes, Simon Pellaud, Joel Suter, Mathieu Burgardeau, Claudio Imhof e Simon Vitzthum.



Bastante numerosa, a fuga deu muito trabalho ao pelotão, entrando com praticamente 6 minutos nos derradeiros 50 quilómetros, altura em que Bora-Hansgrohe, INEOS Grenadiers e Quick-Step já trabalhavam na frente do grande grupo.

A situação de corrida manteve-se inalterada nos quilómetros que se seguiram, com a fuga a entrar no Challpass, a 20 quilómetros do fim, com pouco mais de 2 minutos, o que fazia sonhar Schar, Leknessund, Rutsch, Badilatti, Holmes e Burgardeau com a vitória. Sentindo o pelotão a começar a aproximar-se, Leknessund atacou na fuga a 19 quilómetro do fim.

O norueguês da Team DSM foi a um ritmo muito forte, passando no topo da subida com 1 minuto para o grupo perseguidor e 1:40 para o pelotão, onde não existiram ataques. Intermarché, Alpecin-Fenix e UAE Team Emirates mostravam, pela primeira vez, interesse em vencer a etapa e faziam uma feroz perseguição a Leknessund que, mesmo assim, não ia perdendo tempo.



Com 1 minuto de vantagem para o derradeiro quilómetro, o ciclista escandinavo teve tempo para celebrar a sua primeira vitória da carreira no World Tour. O pelotão chegou a 38 segundos, com Alberto Bettiol a bater Michael Matthews ao sprint e … pensando que tinha ganho a etapa, celebrando após cruzar a linha de meta. Stephen Williams chegou no pelotão e mantém a liderança da prova.

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