A derradeira semana de competição da Vuelta inicia-se um com contra-relógio individual, que irá marcar grandes diferenças na classificação geral. Quem sairá com a camisola vermelha?

 

Percurso

A semana final da Vuelta abre com uma das suas etapas mais decisivas, um contra-relógio individual de 33,5 quilómetros entre Muros e o Mirador de Ézaro.



Depois de 31 700 metros praticamente planos, os ciclistas apanham pela frente uma parede autêntica, o Mirador de Ézaro. São 1800 metros brutais a 14,2%, sendo o miolo da subida a 16% de média.

 

Favoritos

Primoz Roglic perdeu o Tour precisamente onde menos se esperava, no contra-relógio final, ainda assim o esloveno é talvez o melhor contra-relogista aqui presente. Ainda está a mostrar frescura e é preciso recordar que na Vuelta em 2019 venceu precisamente o esforço individual da 10ª etapa e por uma margem considerável.



Nesse dia, Remi Cavagna foi 3º e o francês tem sido extremamente impressionante esta época, foi campeão nacional de forma espectacular e fez 7º nos Mundiais. Tem um motor incrível e já tentou entrar em fugas por diversas ocasiões nesta Volta a Espanha. A subida final não o favorece.

 

Outsiders

Nelson Oliveira tem aqui uma grande chance de fazer um pódio na etapa. O dia de descanso foi bastante proveitoso porque lhe permitiu descansar um pouco de todo o trabalho que tem feito. Seria um prémio mais do que merecido pela boa Vuelta que tem feito em prol dos seus líderes.

David de la Cruz irá certamente andar a fundo, estando no 13º posto da geral é o melhor elemento da UAE Team Emirates e ainda pensa no top 10. O espanhol não é propriamente um especialista, não há muitos nesta Vuelta, mas ocasionalmente faz boas exibições em contra-relógios.



Enric Mas está directamente na luta pela vitória da geral, apesar de não ter um puro especialista é alguém que se consegue defender bem e os ciclistas da Movistar costumam andar bem nos esforços individuais “caseiros”. É explosivo e pode recuperar tempo na subida.

 

Possíveis surpresas

Como já referimos não há propriamente muitos especialistas aqui, olhando para as equipas que habitualmente obtêm bons resultados temos Mattia Cattaneo e Jannik Steimle na Quick-Step, Felix Grossschartner na Bora-Hansgrohe e Dylan van Baarle e Andrey Amador na Ineos, sendo que os 2 últimos podem poupar-se para depois trabalhar para Carapaz. Ion Izagirre habitualmente obtém bons resultados em contra-relógios, tal como Luis Leon Sanchez e o próprio Aleksandr Vlasov pode andar bem porque está em grande forma. Também em grande forma está Hugh Carthy, o britânico fez top 10 no contra-relógio do Giro em 2019, mas este tem muito menos dureza. Jasha Sutterlin é mais um rolador e terá dificuldades na subida, tem obtido bons resultados no contra-relógio e está numa equipa que trabalha muito esta especialidade. Depois para o top 10 é olhar para nomes como Rui Costa, Will Barta, Marc Soler e Tim Wellens.



 

Super-Jokers

Os nossos Super-Jokers são: Brent van Moer e Michael Valgren.

 

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