Está na hora da maratona da 2ª semana do Tour! Será que teremos nova batalha entre os sprinters ou uma fuga voltará a enganar o pelotão?

Percurso

Os ciclistas saem de Nimes com 220 kms para cumprir até Carcassonne, num traçado acessível. No entanto, qualquer pedaço de estrada neste momento já pesa nas pernas e mesmo assim há quase 2000 metros de acumulado por ultrapassar, praticamente o mesmo de hoje, mas mais distribuído ao longo do percurso em pequenas colinas.



O final em Carcassonne é em ligeira subida, o km final tem 1,3% e existe uma parte bastante técnica a cerca de 4 kms da meta, o que em caso de sprint final vai esticar muito o pelotão. A colocação na curva a 90 graus já perto da entrada do último quilómetro será decisiva.

 

Tácticas

À primeira vista está tudo nas mãos da Quick-Step, que tem neste momento o sprinter mais forte em prova. A responsabilidade está na equipa belga e se hoje “a matilha” não a quis, amanhã poderá acontecer o mesmo, com 220 kms de etapa o controlo não será certamente fácil, seria preciso que apenas 3 ou 4 ciclistas quisessem ir para a fuga de modo que o grupo fosse fácil de controlar.



A Quick-Step está numa encruzilhada curiosa. Mark Cavendish obviamente quer bater o recorde de Eddy Merckx e para isso faltam 2 vitórias. Se Paris é uma opção óbvia falta ainda 1 etapa, ou é esta, ou a jornada 19, até Libourne. Analisando friamente a questão da camisola verde, por Cavendish chegava sempre uma fuga à meta retirando possíveis pontos que os adversários lhes ganhassem, só que o ciclismo são 2 dias e sabe-se lá se para o ano o britânico terá esta oportunidade única. Logo nos primeiros quilómetros da etapa serão conhecidos os intentos da Quick-Step, se tentarem bloquear a cabeça do pelotão vão perseguir, se tentarem incluir alguém na frente como hoje, é para a fuga, duvidamos muito que a Alpecin-Fenix ou a DSM se metam a perseguir.

 

Favoritos

Em caso de sprint, Mark Cavendish é o grande favorito. O ciclista britânico continua com o recorde em mente e, tal como já referimos, tem o melhor comboio da prova. Após um dia mais calmo, onde conseguiu recuperar do esforço de ontem, estará mais preparado para a luta. A Deceuninck-QuickStep confia no “Míssil”!



Se a equipa belga tiver outros planos vai colocar ciclistas em fuga como fez hoje e Davide Ballerini é uma séria opção. O italiano é mais que um sprinter, é um corredor que gosta destas distâncias a fazer lembrar as clássicas. Numa escapada será um perigo em muitos cenários, será o alvo a abater.

 

Outsiders

Com um dia de “descanso”, Wout van Aert estará mais que pronto para voltar à carga e, agora, tentar uma vitória ao sprint! O campeão belga sabe fazer tudo, tanto sobe com os melhores como sprinta com os melhores. A motivação está no máximo, a vitória de ontem poderá dar-lhe asas.

Jasper Philipsen tem sido um dos corredores mais regulares nos sprinters e hoje, mesmo sem nada em disputa, voltou a dizer “presente”.  O belga é quem mais perto tem estado de derrotar Cavendish, já o fez várias vezes este ano, e isso só lhe dará confiança. A Alpecin-Fenix está mais reduzida e isso poderá ser um problema.



Estas são o tipo de etapas que Magnus Cort Nielsen gosta, dias longos e duros o suficiente para desgastar os seus rivais. Raramente vemos o dinamarquês a sprintar em pelotão, por isso a nossa aposta é que o corredor da EF Education Nippo integre a fuga. Aí, a sua ponta final será fundamental, mas este é um corredor que não gosta de esperar.

 

Possíveis surpresas

Em caso de sprint, Nacer Bouhanni é mais um que tem sido bastante regular e está a bater às portas de uma grande vitória que seria importante para si e para a Arkea-Samsic. Este tipo de etapas vai mais ao encontro de Sonny Colbrelli e Michael Matthews, jornadas mais longas, que se adaptam a corredores mais duros, conseguindo aproximar a sua ponta final à dos rivais. Entre os sprinters, atenção a Cees Bol, poderá ter o apoio quase total da Team DSM. Uma fuga para ter o seu sucesso deverá ter corredores do tipo de hoje, ciclistas de clássicas, muito possantes e que gostam de etapas a fazer lembrar clássicas. Jasper Stuyven, Alex Aranburu, Anthony Turgis, Oliver Naesen, Jan Bakelants, Lukas Postlberger, Bruno Armirail e Matej Mohoric.




Super-jokers

Os nossos super-jokers são Kasper Asgreen e Max Walscheid.

 

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