Chegou a última semana do Tour! Antes das derradeiras batalhas pela geral, os sprinters têm a decisiva oportunidade antes da chegada a Paris.



Percurso

Nimes recebe a partida e a chegada desta tirada do Tour, num total de 177 quilómetros que conta apenas com uma contagem de montanha de 4ª categoria a meio da etapa. Destaque para uma pequena colina de 2,5 kms a 4% a 15 quilómetros da chegada.

A última grande curva neste final de etapa surge a 3000 metros do fim, seguindo-se 3 rotundas, todas a serem passadas apenas pelo lado direto, a última das quais a apenas 380 metros da chegada.

 

Favoritos

Apesar da existência de uma pequena colina perto do final, acreditamos que nenhum dos principais sprinters vai ficar para trás e tudo se vai decidir no sprint final, onde o timing de lançamento será fundamental, já que se espera vento de frente. A rotunda a 380 metros do fim significa que, também, é necessário um bom posicionamento.

Em todo o Tour, o comboio da Jumbo-Visma só funcionou bem numa ocasião e foi nesse dia que Dylan Groenewegen ganhou. A perda de Wout van Aert pode vir a notar-se, no entanto Amund Jansen e Mike Teunissen já estão habituados a fazer este trabalho ao longo de toda a temporada. Groenewegen já ganhou tarde em Grandes Voltas e acreditamos que ainda continue relativamente fresco.



O sprinter mais regular deste Tour tem sido Caleb Ewan. O pequeno australiano tem-se sabido colocar na perfeição e nas 5 etapas ao sprint já disputadas este sempre no pódio. Está com uma ponta final mais rápida que em outros tempos e já com 15 etapas nas pernas consegue aproximar a sua velocidade dos rivais mais rápidos.

 

Outsiders

Elia Viviani já venceu uma etapa no entanto continua sem deslumbrar. Tem o melhor comboio e lançadores da prova, o que se pode tornar fundamental amanhã, só que sempre que esteve no mano a mano com os seus adversários faltou-lhe algo para se superiorizar.

Peter Sagan é o expoente máximo do que é um bom posicionamento. Raramente o eslovaco falha na roda que quer o que lhe vale sempre bons resultados. Tem estado muito ativo nas etapas de montanha, demonstrando frescura e disponibilidade física. O final técnico são excelentes notícias para si.

Todas as vitórias conseguidas por Alexander Kristoff no Tour foram na segunda metade da competição o que, só por si, significa que o norueguês melhor com o passar dos dias. Este ano, a estadia em França não tem corrido de feição mas foi afectado por problemas nos dentes. Se Jasper Philipsen repetir o lançamento da etapa 4, o possante Viking pode conseguir a vitória.



 

Possíveis surpresas

Sonny Colbrelli tem surpreendido bastante com o bom posicionamento nas últimas chegadas. Tende a melhorar com o passar das etapas e tem conseguido estar na luta pelos primeiros lugares, falta dar o próximo passo, que é a vitória. Sem preocupações na geral, Matteo Trentin pode voltar a concentrar-se nas chegadas ao sprint, apesar de ser difícil vencer, o final técnico pode trazer surpresas. A Team Sunweb terá que escolher entre Michael Matthews e Cees Bol, acreditamos que será o primeiro a sprintar devido à classificação por pontos. Por fim, Niccolo Bonifazio, Jens Debusschere e Jasper Stuyven são ciclistas para lutar pelos lugares honrosos, sendo algo complicado vencerem a tirada.

 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Andre Greipel e Edvald Boasson Hagen.



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