Entramos nos últimos dois dias de montanha. Esta é a tirada mais fácil mas também aquela que tem a subida mais longa. Aguentará Simon Yates os ataques dos seus rivais?

 

Percurso

A alta montanha está de regresso com um clássico Unipuerto espanhol, desta vez já (em parte) em terreno andorrenho. Todas as atenções estarão centradas na subida final, o Coll de la Rabassa, com 17 kms a 6,6% e rampas de 13%. Em teoria será uma ascensão atacada desde a base, pois o primeiro quilómetro tem uma média próxima dos 13%, e sendo a segunda metade mais acessível, os puros trepadores devem querer fazer grandes diferenças no imediato.

 

Favoritos

Numa etapa tão fácil de controlar, acreditamos que os favoritos não vão desperdiçar esta oportunidade de “caçarem” as bonificações. A Astana será das equipas mais interessadas e, quem sabe, poderá receber o apoio da Quick-Step e da Movistar.

Enric Mas está cada vez melhor, ele que vem da escola de Alberto Contador, e está pela primeira vez na luta por uma Grande Volta. Trepador de muita qualidade e bastante explosivo, o jovem da Quick-Step foi o único a acompanhar Valverde na chegada de ontem.

Tirando os primeiros quilómetros, esta é uma subida que acenta na perfeição em Alejandro Valverde. Não consideramos o espanhol um puro trepador, pois nas subidas mais longas tem sempre mais dificuldades, como se viu em Covadonga, mas na forma que está e se não o deixarem para trás no início da subida, “El Bala” pode conseguir mais uma vitória.

 

Outsiders

Uma subida tão longa é do agrado de Miguel Angel Lopez. O colombiano já colocou várias vezes a sua equipa ao trabalho mas ainda lhe falta a vitória. Finalmente chegaram as subidas longas, onde o “Superman” se sente bem e capaz de fazer diferenças, que bem precisa para se aproximar na geral.

Simon Yates mostrou os primeiros sinais de fraqueza em Bizkaia. Para já, nada de preocupante, mas estará para acontecer o mesmo que se sucedeu no Giro? Ninguém sabe mas o britânico não parece tão forte como já esteve e tentará correr mais na defensiva.

Após uma grande vitória nos Lagos de Covadonga, Thibaut Pinot deve estar ainda mais motivado. Terá, ainda, alguma liberdade, já que se encontra longe na geral. O francês parece muito forte, prova disso a grande subida que fez no Domingo, ficando perto do record da subida.

Possíveis surpresas

Nairo Quintana parece estar completamente fora da luta, sem forças, mas finalmente tem uma subida ao seu jeito, bem longa, onde pode imprimir fortes ritmos. O mais provável é ser gregário de Alejandro Valverde mas nunca podemos descorar o colombiano. Dentro dos homens da geral não acreditamos que a vitória fuja ao nomes já mencionados, pelo que não teria lógica, no nosso pensamento, continuar a enumerar ciclistas. Não acreditamos muito no sucesso da fuga, no entanto Rafal Majka ainda procura a vitória, mas já não parece tão fresco. Thomas de Gendt e Bauke Mollema vão-se marcar e se um estiver na fuga o outro também lá estar, por causa da luta pela montanha. Ilnur Zakarin e David de la Cruz também são outros trepadores de grande qualidade já atrasados que também podem estar ao ataque, mas acreditamos mais que o guardem energias para a etapa de sábado. Por fim, destacar Michal Kwiatkowski e Dylan Teuns que têm aqui uma última grande oportunidade para brilhar.

 

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