A primeira etapa em linha da Volta a Portugal promete um percurso acessível, o regresso ao Algarve e muito, muito calor.
Percurso
O regresso da Volta a Portugal ao Algarve consuma-se com 191.8 kms entre Alcácer do Sal e Albufeira. Sem grandes dificuldades montanhosas pelo caminho devem ser os sprinters a discutir a etapa, e aí as rotundas terão um papel chave, pois estão a 2300, 2000 e 1200 metros da meta, a colocação e os comboios serão ainda mais cruciais que o normal. Esta é uma chegada que costuma provocar alguns cortes no pelotão, haverá muito nervosismo e as quedas são bem possíveis.
Favoritos
Esta deverá ser uma chegada ao sprint, a Caja Rural vai querer defender a camisola de Rafael Reis e algumas equipas sabem que têm nos seus homens rápidos uma excelente hipótese de ganhar 1 etapa. As temperaturas elevadas serão um obstáculo enorme para os ciclistas.
Poucos saberão quem é este ciclista, mas muito cuidado com Trond Trondsen, um norueguês da Team Coop. A formação nórdica surpreendeu hoje ao colocar um homem no pódio e Trondsen é corredor para fazer uma gracinha amanhã. Ele que na Volta a Noruega andou a discutir etapas ao sprint com Edvald Boasson Hagen e Sondre Holst Enger.
Luís Mendonça tem sido um dos melhores sprinters do ano em Portugal e vai querer vingar a ausência da Volta a Portugal de 2017. Está a ter uma temporada muito regular e em muitas provas de nome como a Volta ao Algarve e a Volta a Madrid andou a batalhar entre os melhores.
Outsiders
João Matias está motivadíssimo depois do recente triunfo no Grande Prémio Nacional 2, a primeira vitória do ciclista da Vito-Feirense-Blackjack em provas U.C.I. Foi 8º no prólogo, o que revela que a condição física está claramente lá. Tem o “problema” de ter um ciclista da classificação geral na equipa, dividindo esforços dentro da equipa.
Hoje Riccardo Stacchiotti não foi além do 11º posto, mas ainda acreditamos que o italiano da MSTina-Focus é um dos melhores sprinters aqui presentes, e amanhã, quando as dificuldades não abundam, terá outra oportunidade de ouro.
Daniel Mestre foi 4º hoje no prólogo e um triunfo amanhã não seria de estranhar, parece em excelente forma e reparem neste conjunto de coincidências. Em 2016 ganhou 2 etapas, a 1ª logo ao 2º dia, tal como amanhã, e a 2ª numa etapa que partiu de Alcácer do Sal, tal como amanhã. Ter Rafael Silva como lançador (que também pode ser a aposta da equipa) será precioso.
Possíveis surpresas
Amanhã pode ser a confirmação ao mais alto nível de 2 grandes valores do sprint português, falamos de César Martingil e Francisco Campos, ao serviço da Liberty Seguros-Carglass e da Miranda Mortágua, respetivamente. Ambas as jovens equipas sabem que talvez seja a maior chance de vitória na prova. A Euskadi-Murias tem vários ciclistas com boa ponta final, mas Enrique Sanz, que vem da pista, será o que melhor se adapta a este final. Oscar Pelegri também esteve a um excelente nível no Grande Prémio Nacional 2, mas o espanhol da Radio Popular-Boavista gostaria de um dia com mais montanha. Outro nome que pode ser desconhecido para muitos, mas que já acompanhamos devido aos resultados na China: Maris Bogdanovics. Pode intrometer-se entre os melhores.
Super-Jokers
Os nossos Super-Jokers são Louis Bendixen e Federico Zurlo. Aaron Sanchez Authentic Jersey scarpe golden goose outlet