Está na hora do espetáculo, está na hora do Tour de France! A Bretanha acolhe a Grand Depart deste ano, num primeiro dia mais complicado que o habitual. Vai ser preciso estar atento desde o início!
Percurso
Que etapa para começar o Tour! Quase 200 quilómetros de um carrossel na Bretanha em que mais parece que estamos nas Ardenas. Ao todo serão quase 3000 metros de acumulado, não será nada fácil para os sprinters. As contagens de 4ª e 3ª categoria logo na primeira metade do dia serão um bom atractivo para ver quem fica com a primeira camisola da montanha.
Nos últimos 20 kms haverá um grande foco por parte das equipas da geral, já que há 3 colinas na parte final da jornada. A primeira tem 2,1 kms a 5% e está a 18 kms da meta, depois haverá 3,5 kms a 2,9% e a meta coincide com uma subida de 3,1 kms a 5,5%. À primeira vista não parece muito dura, mas os primeiros 1000 metros têm 8,2% e só fica mais plana no último quilómetro, a cerca de 3%.
Tácticas
Esta etapa vai ser terrível, muito mais dura do que o perfil faz transparecer. Estamos no primeiro dia do Tour, onde não se ganha, mas onde se pode perder, está tudo com muita energia, muita vontade e muitos ambicionam a camisola amarela. Deverá ser uma tirada disputada a alta velocidade porque com muitas pequenas colinas também há muitas pequenas descidas e com a mistura de estradas estreitas todos vão querer estar bem colocados. Isso pode originar algumas quedas.
Este é um objectivo declarado para Julian Alaphilippe, Mathieu van der Poel e Michael Matthews, deverão ser essas equipas as mais presentes na perseguição à fuga, mas com a luta pelo posicionamento não têm de se preocupar muito com isso. Deste lote claramente a Quick-Step é aquela mais interessada em endurecer a corrida, o problema é que só têm Cattaneo e Devenyns para o fazer, Asgreen tem de garantir que fica o máximo de tempo possível com Alaphilippe.
Em relação aos sprinters, esta etapa deve ser dura demais para Ewan (a menos que faça uma exibição à Milano-SanRemo) e no limite para Sagan. Ciclistas como Merlier ou Cavendish não vão conseguir aguentar o ritmo e outro nome forte é o de Colbrelli, que está a subir como nunca.
Favoritos
Será o “alien” Mathieu van der Poel capaz de fazer uma das suas aqui? O holandês regressou à competição na Volta a Suíça numa forma espectacular, onde arrebatou 2 etapas de uma forma autoritária. A sequência de colinas e a subida final não serão duras demais para ele. O problema pode ser o posicionamento, a Alpecin-Fenix tem de dar tudo por tudo para o seu líder entrar bem nos últimos 3 kms.
A forma é tudo e Sonny Colbrelli é o ciclista do momento, na forma da sua vida. Fez um Dauphine incrível e depois sagrou-se campeão italiano num percurso muito duro. É perfeitamente normal que sobreviva ao primeiro quilómetro mais duro da subida e depois é excelente em sprints em ligeira subida. A Bahrain encontra-se muito bem e tem uma boa equipa para o ajudar.
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Outsiders
Já se sabe que Wout van Aert terá alguma liberdade neste Tour, especialmente nas primeiras etapas, antes de se dedicar à causa de Primoz Roglic. Venceu as últimas 2 corridas em que participou, a Amstel Gold Race e os Nacionais, é um ciclista letal, que já leva 5 triunfos este ano. Só há um problema para o belga, é que uma conquista da camisola aqui implicaria que provavelmente a levasse por algumas etapas e isso seria mais desgaste para ele e para a equipa.
Julian Alaphilippe abdicou dos Jogos Olímpicos para se dedicar totalmente ao Tour e esta é uma chegada mesmo ao seu jeito, mas a Quick Step vai ter de endurecer a corrida ao máximo. Alaphilippe pode estar com o pensamento na geral, se assim for apontou o seu pico de forma para mais tarde na prova, o facto de ter sido pai há 10 dias pode ter um efeito de desgaste e de motivação acrescida.
Um cenário possível é haver um ataque na subida final, a cerca de 1,5 kms para a meta, para isso é precisar estar em grande forma, ter alguma liberdade e não ter nenhum ciclista da geral para geral. Um corredor que preenche todos esses requisitos é Omar Fraile, que certamente gostaria de estrear a camisola de campeão espanhol da melhor maneira.
Possíveis surpresas
Há vários ciclistas que podem estar na luta, mas que achamos muito, muito complicado que vençam. Falamos de Michael Matthews, por exemplo, o australiano deverá sobreviver e fazer top 10, mas não é tão explosivo comparando-o a van der Poel ou van Aert. Peter Sagan seria o mais candidato há 3 ou 4 anos, não o será amanhã na nossa perspectiva. O estado de forma do eslovaco é desconhecido depois do Giro, onde não estava a subir assim tão bem, o ponto a seu favor é a capacidade de se colocar. Christophe Laporte tem feito uma excelente época e este final é mesmo no limite para ele, aplicando-se a ele o que dissemos sobre Michael Matthews, sendo que neste lote também estará Bryan Coquard. Da dupla de eslovenos Tadej Pogacar e Primoz Roglic já esperamos tudo, ambos têm uma excelente ponta final e se o grupo for reduzido podem perfeitamente fazer pódio. Se Caleb Ewan sobreviver, e é um grande se, o australiano é um forte candidato, só que as exibições dele este ano nas colinas têm sido uma verdadeira montanha russa. Muito cuidado com Ivan Garcia Cortina, o espanhol estava a subir muito bem na Suíça e se tiver liberdade é ciclista para poder fazer uma gracinha. Há vários puncheurs explosivos que deverão estar na luta pelo top 5 ou pelo top 10, falamos de Benoit Cosnefroy, Greg van Avermaet, Michael Woods, Alejandro Valverde e Alex Aranburu.
Super-Jokers
Os nossos Super-Jokers são: Marc Hirschi e Tao Hart.