Após um primeiro dia caótico, o pelotão mantém-se pela Bretanha para mais uma tirada bastante complicada e que pode voltar a provocar cortes.
Percurso
Dia de absoluto rompe-pernas com um total de 4071 metros de desnível acumulado positivo, numa ligação entre Perros-Guirec e o famoso Mur de Bretagne. Muitos pequenos topos e três 4ª categorias é o que espera os ciclistas nos primeiros 130 quilómetros no entanto o nervosismo deve voltar a aparecer nos derradeiros 50 quilómetros.
Já em Guerledan, a 20 quilómetros do fim, tudo deve ficar mais animado com o aparecimento do Côte du village de Mûr-de-Bretagne (1700 metros a 3,9%), uma subida que servirá de aquecimento para a primeira passagem no Mur de Bretagne que, por sinal, dará bonificações.
Logo de seguida, e após uma pequena descida, aparece um pequeno topo de 1400 metros a 5,5%, que termina a apenas 12 quilómetros do fim. O terreno torna-se muito rápido até aos 2 quilómetros finais, altura em que os corredores regressam uma segunda passagem pelo Mur de Bretagne. Esta é uma subida com uma pendente média de 6,5% mas onde os primeiros 1000 metros são muito duros, tendo 500 metros a 12%! Por contrário, o final é praticamente plano.
Táticas
A vitória de Julian Alaphilippe no dia de hoje entregou a camisola amarela ao campeão do Mundo por uma larga margem por isso, ao contrário do que poderia ser expectável, esta não deve mudar de dono amanhã. A Deceuninck-QuickStep vai voltar a assumir as responsabilidades de controlar no pelotão e deve, novamente, receber o apoio da Alpecin-Fenix que hoje viu um Mathieu van der Poel abaixo das expectativas.
No Mur de Bretagne têm ganho ataques de longe, com Alexis Vuillermoz e Daniel Martin a serem os mais recentes, o que pode abrir as portas a surpresas.
Favoritos
Julian Alaphilippe abriu o Tour a todo o gás, conquistando a amarela à primeira oportunidade. A forma como venceu foi categórica, arrancou ainda longe da meta e aguentou uma perseguição feroz. Vencer com a maillot jaune seria muito especial para Alaphilippe e o francês sabe disso. Tanto o podemos ver a atacar de longe como hoje ou esperar pelo sprint, tem equipa para controlar a chegada.
Primoz Roglic tentou responder ao ataque de Alaphilippe mas viu os seus grandes rivais na luta pela geral “secarem” o seu ataque. Ainda foi a tempo de ser 3º e começar a ganhar bonificações. O esloveno está muito focado se já era a única aposta da Jumbo-Visma, agora ainda mais. Poderá atacar de longe mas o seu sprint é temível, pelo que aí também pode conseguir triunfar.
Outsiders
Um corredor que pode entrar na categoria dos ataques de longe é Michael Woods. O canadiano ficou afastado da luta pela geral devido a uma queda mas não pareceu nada de muito grave. O corredor da Israel StartUp-Nation é um especialista neste tipo de terreno, adora as rampas inclinadas. Estando já longe da geral, terá alguma liberdade.
Michael Matthews foi o único homem rápido a aguentar com os homens da geral no dia de hoje. A forma está lá mas parece faltar sempre algo para Bling conseguir o triunfo, ou tem alguém mais forte que ele no sprint, ou chega alguém isolado. Acreditamos que terá que confiar nas outras equipas, dificilmente terá muito apoio na BikeExchange.
O que dizer de Mathieu van der Poel? O holandês continua a não conseguir colocar-se bem nos momentos decisivos e isso custa-lhe energia que depois é essencial para a chegada. Normalmente, quando falha, no dia a seguir costuma estar melhor, tem é que corrigir os erros. Apesar disso, não será tarefa fácil aguentar os ataques dos trepadores no Mur de Bretagne, poderá chegar sufocado ao final, caso contrário poderá disparar para o triunfo.
Possíveis surpresas
Tadej Pogacar foi quem “secou” o ataque de Primoz Roglic e, se o seu compatriota voltar a atacar acreditamos que o campeão em título vai responder. Pareceu muito solto no final de hoje, o problema foi os dois não terem colaborado. Em grupos restritos é rápido. David Gaudu está a correr em casa e vencer na sua região seria um marco impressionante. Hoje tentou mostrar-se, está com vontade, e tem uma subida boa para si. Hoje Pierre Latour tentou para a Total Energis, amanhã pode ser o dia de Anthony Turgis, uma subida que lhe assenta melhor, ele que é um corredor que não estará tão marcado. Acreditamos que Wout van Aert estará ao serviço de Roglic, caso contrário é um candidato bastante forte, isto apesar de hoje não ter conseguido estar na disputado. Nunca podemos descartar Sonny Colbrelli, está na forma da sua vida. Alexey Lutsenko está numa Astana muito competente e que busca etapas, sendo que não podemos descorar Jack Haig e Wilco Kelderman se for uma corrida mais atacada. Atenção a Bauke Mollema, Jakob Fuglsang e Tiesj Benoot para um ataque de longe.
Super-jokers
Os nossos super-jokers são Sergio Higuita e Alex Aranburu.
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