Após uma etapa animada e desgastante, os sprinters estarão a esfregar as mãos já que têm, no dia de amanhã, a sua primeira oportunidade.



 

Percurso

Mais uma longa ligação de quase 200 kms, com os sprinters a terem uma cruzinha nesta jornada. Certamente menos complicada e com a última contagem de montanha mais longe (40 kms) e menos difícil (4,6 kms a 5,8%).

No entanto há uma armadilha perto do final, cuidado com uma pequena inclinação a cerca de 3 kms da meta, é que depois só mesmo os últimos 1000 metros são planos, o cenário perfeito para um ataque tardio em Alicante.

 

Favoritos

Com tão escassas oportunidades para os sprinters, não vemos as equipas dos homens rápidos a desperdiçar esta etapa. Vemos equipas como Deceuninck-QuicjSpte, Bora-hansgrohe e, talvez, UAE Team Emirates, na frente do pelotão. Não será de estranhar, um ataque já na parte, como já referimos.

Sam Bennett parte com o estatuto de melhor sprinter presente e não é por menos. 11 vitórias na temporada, 9 no World Tour, fazem do campeão irlandês o maior favorito. As subidas não devem ser problema, está cada vez melhor nesse aspeto e hoje, quando viu que não dava, decidiu poupar-se. Jempy Drucker e, essencialmente, Shane Archbold formam um comboio experiente, para guiar Bennett.



Quando se tem Maximiliano Richeze como lançador a vitória pode estar mais perto. É desta forma que Fabio Jakobsen deve pensar a chegada de amanhã. Não ganha desde que foi campeão nacional holandês, no final de Junho, mas já bateu todos os seus rivais em luta direta. Numa equipa sem obrigações da geral, Jakobsen terá muito apoio.

 

Outsiders

Fernando Gaviria foi ao chão no contra-relógio coletivo e isso pode afetá-lo no dia de amanhã. Segundo consta, as lesões não são graves, apenas arranhões, no entanto é sempre incomodativo. Venceu no Giro mas desde aí que não levanta os braços, apesar de ter estado muito perto na Polónia. Contará com Juan Molano como lançador.

Na forma da sua vida, Luka Mezgec procura a sua primeira vitória na Vuelta. Incrível na Polónia, onde derrotou alguns dos nomes aqui presentes, o esloveno é dos ciclistas que melhor passa as subidas e é daqueles sprinters que não precisa de comboios, já que se posiciona como poucas.



Max Walscheid é um portento de força, um tanque, pelo que só com um ritmo não muito alto o alemão pode passar no pelotão e discutir a vitória. Acreditamos que tal cenário possa vir a acontecer, já que as subidas mais duras estão longe do final. Peca pelo posicionamento, mas com Nikias Arndt conta com um excelente guia para os quilómetros finais.

 

Possíveis surpresas

Após o desapontamento de ter falhado o Tour, John Degenkolb tentará mostrar que os responsáveis da Trek-Segafredo estavam errados. Longe dos seus tempos áureos, o alemão ainda continua a ser um ciclista rápido e pode conseguir uma bela surpresa. Em alternativa, Edward Theuns, que deve ser o lançador de Degenkolb, pode ser a aposta. Atenção a Phil Bauhaus, um ciclista muito rápido mas que tem andado apagado em 2019 no entanto se estiver bem e ao nível do recente BinckBank Tour é um perigo. Clement Venturini não deve ter dificuldades em passar as subidas mas precisava de mais dureza na chegada para conseguir discutir o triunfo. Já o seu compatriota, Marc Sarreau tem uma chegada ao seu jeito, mas raramente se coloca bem, o que o retira da luta pelos primeiros lugares. Por fim, olho em Szymon Sajnok, Jon Aberasturi e Edvald Boasson Hagen.

 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Damien Touzé e Tosh van der Sande.



 

Tip do dia

Luka Mezgec melhor que Edvald Boasson Hagen -> odd 1,55 (stake 2)

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