O pelotão da Vuelta continua a dirigir-se para o sul e amanhã é dia para mais uma oportunidade para os sprinters, no entanto o final é tudo menos fácil! Quem será o mais forte?

 

Percurso

Clássico dia em Espanha, com o terreno “plano” do país vizinho a marcar toda a etapa. Na teoria um dia sem dificuldades, existem alguns falsos planos ao longo do caminho. Falando do final, há uma longa reta que termina aos 2 quilómetros para o fim.





Aí existem pequenas curvas, sendo a mais acentuada a 1200 metros da chegada. A alta velocidade as duas ligeiras curvas nem se vão fazer sentir, sendo que o maior destaque vai para os derradeiros 400 metros, que são a 5%!

 

Táticas

Este será uma etapa monótona. Esperamos ver, numa primeira fase, a Intermarché-Wanty na frente, quererá defender a camisola vermelha de Rein Taaramae, sendo que mais à frente UAE Team Emirates, Deceuninck-QuickStep, Groupama-FDJ e Alpecin-FDJ devem ser mais que suficientes para controlar a fuga. Sem contagens de montanha, e apenas com um sprint, não se admirem de ver uma fuga só com equipas espanholas.

 

Favoritos

Jasper Philipsen já colocou a desilusão para trás, vencendo logo à primeira. A sua ponta final foi algo impressionante, confiou no seu comboio com Edward Planckaert, Sacha Modolo e Alexander Krieger. Estas chegadas mais duras assentam-lhe que nem uma luva!



Um final em subida é perfeito para Juan Sebastian Molano! O ciclista colombiano adora estes finais, já venceu um ainda mais complicado na Volta ao Alentejo. Se tiver a mesma colocação do passado domingo e se Matteo Trentin voltar a fazer um grande lançamento, a vitória estará muito perto de ser conseguida.

 

Outsiders

Arnaud Demare quererá deixar para trás a desilusão da 2ª etapa para trás. O francês perdeu o seu comboio e, como normalmente acontece, nunca mais se conseguiu posicionar. Tem que continuar a confiar em Jacopo Guarnieri e Ramon Sinkeldam! Este é o final ideal para dar um pontapé na crise.

Após o pódio da 2ª etapa, Michael Matthews deverá estar ainda mais motivado e confiante para esta chegada. O australiano é um corredor talhado para estes finais, talvez até preferisse um final ainda mais duro e longo no entanto já consegue fazer diferenças. Luka Mezgec tem sido uma peça fundamental na sua colocação.



Fabio Jakobsen esteve muito perto de vencer no 2º dia, seria uma vitória emocional e muito importante para a sua carreira. No domingo perdeu-se um pouco do seu comboio, o que pode ter custado a vitória. Se amanhã a Deceuninck-QuickStep não falhar, o holandês terá mais uma grande oportunidade.

 

Possíveis surpresas

Um final em ligeira subida são boas notícias para Alex Aranburu. 5º numa chegada plana são indicações do seu estado de forma, por isso amanhã, num final onde costuma render muito melhor, pode surpreender os puros sprinters. Jon Aberasturi consegue sempre grandes resultados nos finais em subida, é sempre muito regular, a colocação é um dos seus pontos fortes. Se estiver recuperado da queda, Jordi Meeus será a aposta da Bora-Hansgrohe, caso contrário Marin Laas também é uma aposta bastante seguro. Este final encaixa na perfeição em Clement Venturini e Davide Cimolai, especialmente o italiano tem condições de um grande resultado. Por fim, olho em Florian Vermeersch, Juan José Lobato e Magnus Cort.



 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Piet Allegaert e Reinardt van Rensburg.

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