A resiliência dos sprinters vai valer-lhes uma nova oportunidade. Depois de muita montanha, os homens rápidos voltam a ter uma rara chance de vencer.

 

Percurso

Os sprinters têm a sua oportunidade da segunda semana na chegada a Aguilar del Campoo. Num terreno praticamente plano, não há muito para esclarecer sem ser falar do final.



Os quilómetros finais são bastante simples, somente com uma curva em cotovelo a cerca de 1400 metros da chegada. A partir daí, não há mais grandes perigos, somente a estrada a fletir, para direita, antes de uma rotunda a ser passada pelo mesmo lado a 400 metros do fim.

 

Táticas

Amanhã é dia para os sprinters! Não há volta a dar. Equipas como a Deceuninck-QuickStep, Bora-Hansgrohe e UAE Team Emirates viram com os seus homens rápidos e vão colocar as suas equipas ao trabalho, não dando muita vantagem à escapada, que deve ser pouco numerosa. No final, será importante um lançador ou entrar bem colocado devido à curva antes da curta reta da meta.

 

Favoritos

A Deceuninck-QuickStep voltou a fazer um lançamento de manual na etapa 4. Sam Bennett foi deixado na posição ideal e depois só teve que rematar o excelente trabalho de Michael Morkov e Zdenek Stybar. Amanhã acreditamos em mais do mesmo, com o dinamarquês e deixar Bennett no sítio certo, à hora certa. A ponta final do irlandês na sua vitória foi algo de extraordinário.



Jasper Philipsen tentou surpreender na etapa 4, lançando o seu sprint de longe e quase teve sucesso. O belga aguenta sprints longos, tem grande capacidade de explosão e conta com os gémeos Oliveira para uma boa colocação.

 

Outsiders

Pascal Ackermann foi uma das desilusões na chegada da 4ª etapa. O alemão nunca se conseguiu colocar na frente e, no final, também lhe faltaram as pernas. O alemão é uma caixinha de surpresas e, quando se menos espera, aparece e vence. Tem em Rudiger Selig um dos melhores lançadores do Mundo.

Jakub Mareckzo costuma falhar no posição mas ultimamente tem surpreendido nesse capítulo. Estando bem colocado é um perigo, pois na sua posição peculiar, consegue atingir uma velocidade impressionante. Uma vitória aqui garantiria um contrato para 2021.



Uma das boas surpresas da etapa 4 foi Gerben Thijssen. O jovem belga começa, finalmente, a confirmar todo o seu potencial, após uma queda grave que lhe arruinou a temporada passada e o início desta. Não tem experiência nestas andanças mas conta com Tosh van der Sande, um veterano que sabe onde e como tem que deixá-lo para conseguir um bom resultado.

 

Possíveis surpresas

Sem Matteo Moschetti, a Trek-Segafredo apostará em Emils Liepins, um sprinter não tão rápido mas mais regular e que ainda se procura afirmar na elite mundial. Jon Aberasturi peca, por vezes, na sua colocação mas se estiver bem na frente é um candidato aos primeiros lugares, ele que preferiria uma chegada mais dura. O jovem Max Kanter estive entre os melhores na etapa 4 e, com apoio da sua equipa, algo que acreditamos que se possa vir a repetir amanhã. Mihkel Raim, Lorrenzo Manzin, Dion Smith e Magnus Cort são corredores que devem terminar no top-10, sendo que o dinamarquês pode sonhar com o triunfo se estiver num dia super.



 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Emmanuel Morin e Carlos Barbero.

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