No meio dos Campeonatos da Europa e, aproveitando toda a logística montada, o World Tour prossegue com mais uma clássica na região da Bretanha.

 

Percurso

Novo percurso para esta clássica, com novas subidas a entrarem para o percurso, subidas essas mais longas que as habituais mas, também, menos subidas feitas de forma consecutiva, favorecendo a perseguição.

247,8 quilómetros feitos em torno de Plouay, num terreno de sobe e desce constante, característico desta região de França. Pouco ou nada o Mur de Bretagne vai influenciar na competição, tal como os primeiros 100 quilómetros onde não existem dificuldades de maior.



Seguem-se diversas subidas nos 100 quilómetros seguintes, no entanto a corrida deve animar apenas nos derradeiros 30 quilómetros, devido à maior sucessão de subidas. Em 11 quilómetros, 3 curtas mas duras subidas: Kerhoat (1400 metros a 5.8%), Restergal (1000 metros a 4.6%) e Cote du Lezot (900 metros a 4.7%).

Esta última subida fica pouco depois da primeira passagem pela meta. Segue-se o Montée de Lann Payot (1300 metros a 2.6%) que leva a uma descida até nova passagem por Restergal. O topo fica a apenas 2600 metros da chegada no entanto enganem-se que a subida termina pois ainda se sobe mais 600 metros a 4.2%. A partir daqui, o final é muito rápido em direção à meta.

 

Favoritos

Três das últimas quatro edições viram fuga a chegar ao seu destino, impedindo chegadas ao sprint, no entanto também é de notar que o mau tempo tem ajudado nestas situações. Só em 2017 é que o pelotão chegou compacto com o triunfo de Elia Viviani. Um novo percurso levanta novas incógnitas do que esperar no entanto acreditamos que, como há muitas equipas interessadas numa chegada ao sprint, esse é o cenário mais plausível.

Michael Matthews apenas tem a Milano-Sanremo nas pernas desde o regresso do ciclismo, no entanto foi 3º depois de uma queda em pleno Poggio, o que demonstra a sua boa condição física. Esta é uma prova ideal para si (4º por duas vezes e 5º por uma), com pequenas colinas e um final plano onde Bling é sempre forte, a juntar à longa distância.



Num percurso duro, Ivan Garcia Cortina foi uma das belas surpresas dos Campeonatos Nacionais de Espanha no dia de ontem. O andaluz é um classicómano puro, com uma boa ponta final após dia duros e longos. Este ano já venceu no Paris-Nice, derrotando rivais muito fortes.

 

Outsiders

Quem viu o triunfo de Fernando Gaviria no Tour du Limousin ficou surpreendido com a capacidade do colombiano em atacar e contra-atacar num terreno bastante complicado. É certo que a concorrência não era a mais forte mas a condição física tem que ser boa. Nos seus melhores dias consegue passar as dificuldades, pelo que numa chegada ao sprint é dos grandes favoritos.

Luka Mezgec é um dos poucos corredores que irá estar presente em Plouay e no Tour de France. Desta forma, a condição física do esloveno tem que ser muito boa, para não dizer excelente, ele que passa muito bem este tipo de dificuldades, como se viu na Polónia.



Uma corrida mais agressiva será do agrado de Andrea Vendrame, um corredor muito completo e que tem apresentado excelentes resultados desde o desconfinamento. Foi 4º nos Nacionais de Itália de ontem, batido somente por sprinters, o que mostra a sua excelente ponta de velocidade. Num grupo restrito, é um perigo.

 

Possíveis surpresas

Se Fernando Gaviria não chegar na frente, a UAE Team Emirates pode apostar em Jasper Philipsen, ele que também venceu no Tour du Limousin. Mais um sprinter que passa bem este tipo de dificuldades. Florian Senechal será a carta da Deceuninck-QuickStep para uma chegada em pelotão, mesmo não sendo um sprinter puro, gosta de provas bastante longas e quanto mais dura for melhor. Dentro dos sprinters, atenção a Kristian Sbaragli e Dion Smith. Sep Vanmarcke é o campeão em título e fará de tudo para repetir o triunfo do ano passado, no entanto sabe que tem que chegar isolado. Remi Cavagna está em grande forma e poderá atacar perto do final, veremos se não paga o esforço de hoje. Por fim, olho em Alex Aranburu, Robert Stannard, Nils Eekhoff e Gianni Vermeersch. Rui Costa e Ruben Guerreiro são os representantes nacionais.

 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Piet Allegaert e Kristian Sbaragli.



 

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