O ciclismo continua por terras australianas, agora com uma clássica que serve de homenagem a um dos grandes ciclistas daquele país. A maioria dos ciclistas presentes no Tour Down Under estão presentes e o espectáculo está garantido.




Percurso

A prova tem no total cerca de 171 kms e é composta por uma primeira parte de 110 kms e uma segunda parte que inclui 3 voltas e meia a um circuito perto de 16.5 kms. A parte inicial da corrida é efectuada junto à costa, o que pode ser um atractivo, pela possibilidade das tradicionais bordures. Nesta fase inicial a dureza não impera, com o terreno a não ser assaz complicado.

A subida principal do circuito final é a Challambra Crescent, que oficialmente tem 1200 metros a 8.4%. Esta aparece pela primeira vez a 60 quilómetros da chegada, altura em que se entra no circuito final. Segue-se uma descida, até às dificuldades finais, a principal delas a Hyland Road que tem 800 metros a cerca de 6%. Os últimos metros não são técnicos e são perfeitos para uma chegada em pelotão compacto.

 

Tácticas

Em 2019 vimos um grupo de 35 unidades a disputar a vitória, nunca um grupo tão grande tinha chegado junto à meta, e este ano para além de Ewan e Viviani há também Sam Bennett, que passa bem estas dificuldades. Uma questão que se levanta sempre é quem é que vai endurecer a corrida. A Mitchelton está interessada nisso, só que a ausência de Lucas Hamilton, preponderante no Tour Down Under, fará mossa. A Ineos tem algumas opções, mas também aparece sem Rohan Dennis, e a Trek-Segafredo tem apenas 6 elementos, 2 deles roladores. O mais provável na nossa opinião é que outro grupo de 25 unidades dispute o triunfo, já que tanto Lotto-Soudal como Quick-Step têm equipas muito fortes.

 

Favoritos

Sam Bennett não esteve perfeito no Tour Down Under, falhou em Stirling, mas esteve perto o triunfo em Victor Harbor, entretanto ganhou a Race Torquay. Sabe que pelo menos Mattia Cattaneo e Dries Devenyns estarão lá com para ele na parte final e mesmo João Almeida pode muito bem dar uma mãozinha. Bennett passa bem colinas e o final muito rápido é feito à medida dele.



Tal nunca aconteceu, mas e que tal o cenário de Richie Porte se escapar na última ascensão e depois aguentar a vantagem até à meta? Para isso o australiano precisa de estar a 100% e precisa de uma corrida endurecida desde a 1ª volta. Mas com Impey a trepar pior que em outros anos e sem Dennis e Ulissi, 2 dos maiores rivais no Tour Down Under, não parece assim tão improvável.

 

Outsiders

Daryl Impey nunca se deu muito bem com esta prova, tendo em conta que tem as características perfeitas para ele. 3º em 2018 e 2019, necessita que chegue um grupo de 10 a 15 unidades para fazer prevalecer a sua boa ponta final, mas que ainda assim é vulnerável aos melhores sprinters.

Capaz do melhor e do pior, Giacomo Nizzolo impressionou pela forma como ganhou em Victor Harbor, num dia muito duro. Caso estejam a maioria dos sprinters é um nome a ter em conta, 2º na Race Torquay também, tem em Ryan Gibbons uma ajuda fundamental para este tipo de terreno.



Em 2019 Caleb Ewan apenas perdeu para Elia Viviani, mas desta vez o italiano não parece em tão boa forma. Já a Lotto-Soudal está muito bem, com Thomas de Gendt, Tosh van der Sande e a revelação Matthew Holmes têm equipa para apoiar Ewan, resta saber se Ewan está nos seus dias, é que precisará disso já que este final a descer não é o melhor para ele.

 

Possíveis surpresas

Achamos que Jay McCarthy chegou ao Tour Down Under em excelente condição física, mas 2 quedas impediram-no de o mostrar, estando recuperado é uma peça fundamental deste puzzle, vencedor em 2018, adora finais possantes. Num final com um grupo expectante e descoordenado ter várias opções é crucial, que o diga a Team Ineos, com Chris Lawless, Pavel Sivakov e Dylan van Baarle, gostamos das possibilidades do holandês, um nome mais “low profile”. Não cremos muito nas hipóteses dos líderes da Cofidis: Nathan Haas e Elia Viviani, mas há nomes que podem surpreender, como Simon Geschke, Jens Keukeleire ou Michael Storer. Os sprinters mais jovens terão poucas chances, os casos de Marc Sarreau, Kristoffer Halvorsen e Alberto Dainese.

 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Max Kanter e Simon Yates.



 

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