As clássicas estão de regresso com uma prova já tradicional no calendário internacional, apesar das mudanças que sofreu recentemente.
Percurso
Desde 2018 que a Driedaagse De Panne passou de uma prova por etapas para uma clássica. Antes disso era uma prova marcada pelo contra-relógio do último dia e aproveitada pelos ciclistas das clássicas para ganhar ritmo antes dos grandes objectivos.
Apesar de ter 4 subidas (todas na primeira metade do traçado e nenhuma muito dura) e 6 sectores de empedrado (nenhum nos 60 kms finais), esta é uma corrida para os sprinters, a parte final é totalmente plana e não apresenta qualquer dificuldade.
Só mesmo chuva e vento podem evitar um sprint em pelotão compacto. Isso vai acontecer amanhã? De longe, menos de 10% de precipitação e vento fraco na maioria do percurso.
Favoritos
A Deceuninck Quick Step tem tudo para continuar o seu domínio na Bélgica, numa clássica para os sprinters vem com um dos melhores sprinters do Mundo, falamos de Elia Viviani. O campeão italiano não foi a aposta da equipa na Milano-Sanremo e tem um ponto a provar. Quando assim é Viviani corre ainda melhor e ainda por cima tem um grande comboio com Florian Senechal, Michael Morkov e Fabio Jakobsen.
Dylan Groenewegen teve uma experiência proveitosa e dura na Milano-Sanremo, agora vira-se para objectivos mais realistas. O holandês adora provas destas e vem com uma série de roladores poderosos para o ajudar. Mike Teunissen tem tudo para ser uma peça chave na estratégia da Jumbo-Visma.
Outsiders
Pascal Ackermann certamente ganhou muita confiança ao festejar na Bredene Koksijde, ele que na Volta ao Algarve tinha parecido longe da sua melhor forma. Com Michael Schwartzmann e Rudiger Selig tem um comboio de qualidade e que conhece muito bem. Tem de apresentar resultados antes do Giro.
Veremos o que Fernando Gaviria pode fazer, após começar a temporada de forma quase perfeita, o colombiano caiu um pouco um bocadinho e no Tirreno-Adriatico esteve muito apagado, deixou uma boa imagem na Milano-Sanremo e aqui quer voltar aos triunfos e conta com Simone Consonni para o lançar.
Kristoffer Halvorsen parece finalmente estar a dar o salto para o nível seguinte. Depois de ganhar 1 etapa no Herald Sun Tour e discutir os sprints do UAE Tour foi 2º na Bredene Koksijde. Luke Rowe é um grande rolador, Owain Doull está numa excelente forma, Leonardo Basso e Chris Lawless são ciclistas rápidos também, há aqui potencial de um bom comboio.
Possíveis surpresas
Será este o regresso aos triunfos de Marcel Kittel? O gigante alemão ganhou o Trofeo Palma no início de época, onde bateu Dupont e Hofstetter (bons sprinters, mas não de 1ª linha) e depois tem sido sempre a piorar os resultados. A crise de confiança (e pernas) parece ter voltado. Depois de Cees Bol tem sido a aposta da Team Sunweb na Nokere Koerse, muito provavelmente amanhã será a vez de Max Walscheid tentar brilhar, o percurso é melhor para o germânico. A Trek-Segafredo tem 2 opções, cremos que a aposta será em Matteo Moschetti, já que Edward Theuns costuma de uma corrida mais durinha. No meio das equipas World Tour pode imiscuir-se Bryan Coquard, o francês tem sido regular em 2019. Nacer Bouhanni é uma verdadeira caixinha de surpresas, o ciclista da Cofidis tem o talento, resta saber se tem a capacidade física e vontade neste momento. Giacomo Nizzolo tem hipóteses de pódio, até porque tem um experiente comboio composto por Reinardt van Rensburg e Mark Renshaw. Daniel McLay, Jurgen Roelandts, Luka Mezgec e Jens Keukeleire podem fazer top 10.
Super-Jokers
Os nossos super-jokers são Timothy Dupont e Rudy Barbier.
Tips do dia
Luka Mezgec melhor que Roy Jans -> odd 1,95 (stake 1)
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