É o último teste para alguns dos candidatos antes do Tour of Flandres. Será que Yves Lampaert vai conseguir fazer o hat-trick?

 

Percurso

A Dwars door Vlaanderen é diferente das outras clássicas belgas, relativamente curta, com menos de 185 kms e com dificuldades bem perto do final.

Vamos ao que interessa, depois de 110 kms, o Kluisberg (1 km a 6,4%) e o Knokteberg (1,9 kms a 4,7%), antecedem a sequência que deve abrir completamente a corrida. Em 10 kms os ciclistas terão de ultrapassar o Kortekeer (0,9 kms a 6,8%), o Steenbeekdries (0,6 kms a 3,2%), Taaienberg (0,6 kms a 6,4%) e o Berg Ten Houte (1,1 kms a 5,4%).




É verdade que há mais 2/3 colinas pelo meio, mas há mais uma sequência decisiva, de 27 a 17 kms da meta. Começa com 2000 metros de empedrado, tem o Vossenhol (0,8 kms a 4,6%) e o Holstraat (1 kms a 4,2%). Nos 10 kms finais ainda temos o Nokereberg (300 metros a 4,7%) e 1000 metros de empedrado já a 6 kms da meta, situada em Waregem.

Tácticas

Das últimas 5 edições só em 2016 houve um sprint a decidir a corrida, na altura Jens Debusschere triunfou num grupo de 35 elementos. De resto, os atacantes têm sempre sido premiados e isso deve voltar a acontecer.

Faltando poucos dias para o Tour of Flandres, vários candidatos ao 2º Monumento do ano decidiram poupar-se e não arriscar. Nomes como Wout van Aert, Zdenek Stybar, Peter Sagan, Greg van Avermaet, John Degenkolb ou Matteo Trentin tomaram essa decisão, tal como Soren Kragh Andersen, Magnus Cort e o núcleo duro de apoio a Sagan (Marcus Burghardt e Daniel Oss).




Mesmo sem Stybar, a Quick-Step volta a ter a equipa mais forte, de longe. No fim-de-semana a equipa alterou a estratégia, decidiu apostar no sprint final com Elia Viviani e deu-se mal. O mais certo é voltar a querer partir a corrida, tal como tem feito, criando situações de superioridade ou de igualdade com boas condições.

 

Favoritos

A ausência de Bob Jungels na Gent-Wevelgem fez-se notar, a equipa belga teve de queimar imensas energias a perseguir, teve pouca gente activa. O luxemburguês está em grande forma, como se viu na E3 Harelbeke, onde um ataque de 60 kms quase ia resultando. Foi somente apanhado por um grupo de 4 ciclistas, mas 3 deles não estão aqui. Esta é uma corrida para ciclistas ofensivos e Bob Jungels encaixa-se nesse perfil.




Jens Keukeleire está em excelente forma, o belga foi top 15 em 4 das 5 clássicas belgas em que participou, mesmo tendo de trabalhar por vezes para Tiesj Benoot. Num cenário de sprint a 4, 5 ou 6, pode muito bem ter vantagem, é um corredor capaz de fazer top 10 em sprints de pelotão inteiro. Conhece muito bem estas estradas.

 

Outsiders

Seria um sacrilégio não mencionar o campeão em título, aliás, vencedor em 2017 e 2018. Falamos de Yves Lampaert, que aqui tem tudo para aproveitar a ausência de Zdenek Stybar para subir na hierarquia da equipa. Poderá fazer o papel de Stybar na E3, com a Quick-Step a lançar outros corredores de longe para poupar Lampaert e Philippe Gilbert, aproveitando a boa ponta final dos belgas.

Quando entra em competição Oliver Naesen raramente brinca. Depois do 2º lugar na Milano-Sanremo e do 3º posto na Gent-Wevelgem, os adversários certamente estarão de olho no ciclista da Ag2r La Mondiale, que se está a afirmar um perigo em sprints depois de provas extremamente duras. Mais um corredor que gosta de partir da frente, não tem medo de atacar e com o seu poderio físico anda bem em solitário.




Porque não pensar em Mathieu van der Poel? O actual campeão holandês de estrada foi 4º na sua estreia no World Tour, um registo ainda mais impressionante pelo facto da Gent-Wevelgem ter sido feito a um ritmo alucinante. Van der Poel é um bom sprinter, a distância reduzida é boa para ele e a Corendon-Circus tem uma equipa subvalorizada.

 

Possíveis surpresas

Obviamente atenção a Philippe Gilbert, é sempre um perigo nestas provas. Apesar de ter os experientes Sep Vanmarcke e Sebastian Langeveld na equipa, a lógica diz que Alberto Bettiol deve ser a aposta da EF Education First. Bettiol está a voar neste momento e na E3 surpreendeu ao conseguir seguir grandes candidatos, também tem uma boa ponta final. Alejandro Valverde volta a fazer na Dwars door Vlaanderen uma incursão na Bélgica, depois do 11º lugar de 2018, algo que faz sentido já que a Dwars door Vlaanderen talvez seja a clássica belga onde há menos pressão de resultados e menos risco a ser tomado. Tiesj Benoot tem andado algo apagado, parece que perdeu alguma explosão e decidiu melhorar na montanha, mas um triunfo aqui fará maravilhas à sua confiança. Várias equipas estão aqui a pensar num sprint, o que é complicado de acontecer, casos da UAE Team Emirates com Alexander Kristoff e Fernando Gaviria, da Groupama-FDJ com Arnaud Demare, da Bora-Hansgrohe com Pascal Ackermann, da Cofidis com Christophe Laporte e da Vital Concept com Bryan Coquard. Há algumas equipas com várias opções, temos a Trek-Segafredo com Jasper Stuyven (está em subida de forma) e Mads Pedersen, a Team Sky, com Gianni Moscon, Luke Rowe e Dylan van Baarle, a Bahrain-Merida com Sonny Colbrelli, Ivan Garcia e Matej Mohoric e a Jumbo-Visma, com Mike Teunissen e Danny van Poppel.

 

Super-Jokers

Os nossos Super-Jokers são: Nils Politt e Silvan Dillier.

 

Tips do dia

Fernando Gaviria melhor que Pascal Ackermann -> odd 1,57 (Stake 1)

Jasper Stuyven melhor que Mads Pedersen -> odd 1,65 (Stake 1)

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