COMO, ITALY - OCTOBER 13: Arrival / Thibaut Pinot of France and Team Groupama - FDJ / Celebration / during the 112th Il Lombardia 2018 a 241km race from Bergamo to Como / IL / on October 13, 2018 in Como, Italy. (Photo by Tim de Waele/Getty Images)

A temporada de ciclismo está quase a acabar mas antes do seu término é hora para o último monumento da temporada, a “Clássica das Folhas Caídas”.

 

Percurso

243 quilómetros ligam Bergamo a Como para a última grande clássica da temporada. A primeira dificuldade do dia surge ao km 48,5, com o Colle Gallo (6 kms a 6.7%). Seguem-se praticamente 100 kms planos, com exceção do Colle Brianza (10.3 kms a 3.5%), que fica a meio desta fase da corrida.



A prova começa a ser seriamente dura quando faltarem 73 kms para o fim. A Madonna del Ghisallo (8.5 kms 6.2%, com rampas a 14%) é uma subida muito dura e quem sentir dificuldades aqui estará fora da luta. Pouco depois, a Colma di Sormano (7,2 kms a 8.4%, com rampas a 27% e um quilómetro final a mais de 15%) será mais uma difícil subida. Passada a primeira grande sequência de colinas, restam menos de 50 kms para a chegada.

Uma longa descida/fase de plano antecede as duas dificuldades finais. A subida a Civiglio (4,1 kms a 10%) é o que se segue, terminando a 17 kms do fim. As diferenças finais têm que ser feitas em San Fermo della Battaglia (2,9 kms a 6.5%), que tem o seu fim a apenas 5000 metros do fim. 3500 metros de descida também podem fazer diferenças, antes dos 2 kms finais planos. A última viragem está a 600 metros do fim.

 

Favoritos

Esta é a clássica onde os puros trepadores têm melhores resultados. Não é de estranhar, já que os mais de 4000 metros de desnível acumulado positivo dificultam e muito a vida aos classicómanos. Os ciclistas em forma estão mais que destacados, depois dos vários testes nas recentes clássicas italianas da última semana.

Primoz Roglic ganhou as duas que vez, Giro dell’Emilia e Tre Valli Varesini, ambas de forma convincente e com bastante autoridade. Não parece estar a acusar o desgaste da Vuelta e vai querer acabar 2019 da melhor maneira. Subidas curtas e explosivas são perfeitas para o esloveno que vai querer chegar sozinho, apesar de não ser nada lento em grupos restritos.



Outro dos vencedores da semana foi Michael Woods. É muito raro o canadiano triunfar e fazê-lo frente a Alejandro Valverde só dá mais motivação ao ciclista da EF Education First. Especialista em clássicas, também foi dos mais fortes no Giro dell’Emilia. Muito explosivo, preferirá chegar sozinho.

 

Outsiders

Alejandro Valverde tem continuado a apresentar o seu registo de tremenda regularidade, sempre entre os primeiros: 5º em Emilia e 2º no GP Bruno Beghelli e na Milano-Torino. A vitória está perto e esta é uma das corridas que falta no palmarés do murciano, que já foi 2º por duas vezes. Pode correr de uma forma mais fria, já que no sprint final é um dos mais rápidos entre os homens mais fortes neste tipo de terreno.

David Gaudu foi um dos mais fortes na Milano-Torino, atacou vezes sem conta, quebrando no final devido aos muitos ataques que fez. A sua irreverência pode custar-lhe caro numa prova desta quilometragem no entanto esta característica pode jogar a favor do francês que tem uma boa ponta final em grupos restritos. Em anos anteriores fartou-se de trabalhar para Thibaut Pinot e agora é a sua oportunidade.



Somente com uma clássica italiana nas pernas, a Milano-Torino, Adam Yates chega com a moral em alta, após ter ganho a CRO Race e ter sido 3º na quarta-feira. Um traçado perfeito para o britânico, subidas curtas e explosivas, fazendo lembrar as provas no País Basco onde se dá sempre bem.

 

Possíveis surpresas

Egan Bernal é dos que mais provas tem feito (7 clássicas italianas no último mês), tendo ganho ontem a Gran Piemonte. É certo que a concorrência não era a mais forte, mas dá sempre motivação ao colombiano que, mesmo não estando no topo de forma é um perigo. Bauke Mollema é um poço de regularidade e este Outono não tem sido excepção, tendo feito top 10 em 3 das 4 clássicas. Raramente vai ao choque, mete sempre o seu ritmo e isso vale sempre resultados de relevo. Jakob Fuglsang não está na forma que apresentou na Primavera mas mesmo assim é um perigo à solta, ele que sabe que tem que atacar de longe e chegar sozinho. Nunca podemos descartar o Tubarão de Messina, Vincenzo Nibali, vencedor por duas vezes e 2º no ano passado pois conhece estas estradas como poucos. Tiesj Benoot e Tim Wellens são sempre dois perigos dentro da Lotto Soudal, dois corredores sem medo de atacar e que adoram este tipo de terreno. Por fim, atenção a Jack Haig, Enric Mas e Pierre Latour.

 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Ivan Ramiro Sosa e Giulio Ciccone.



 

Tip do dia

Tiesj Benoot melhor que Tim Wellens -> odd 1,50 (stake 2)

Primoz Roglic no pódio -> odd 1,75 (stake 1)

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