O ciclismo de estrada tem novo episódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio com a prova de contra-relógio. Um percurso algo duro que servirá para encontrar o sucessor de Fabian Cancellara!
Percurso
Um contra-relógio como quase já não há, 44 kms é uma distância que não é muito usual hoje em dia, apenas em Europeus, Mundiais, e ocasionalmente numa Grande Volta. O traçado é bastante montanhoso, está longe de ser um esforço individual para o puro especialista bastante pesado.
O percurso basicamente tem 2 voltas a um circuito de 22 kms. A volta inclui 2 subidas, uma de 5,4 kms a 4% (maioritariamente em falso plano e com uns metros finais bastante duros) e depois 1,4 kms a 5,6%, já dentro do circuito de Fuji, que é tudo menos plano, quem chegar aí já muito no vermelho pode rebentar.
Ao contrário da prova de estrada já não se está a colocar muito em causa a recuperação e o jet lag, aqui contará apenas o momento de forma e as sensações no dia, mas cremos que será preciso muita experiência e muito conhecimento do corpo para gerir um esforço desta natureza.
Favoritos
O maior candidato à vitória é mesmo Wout van Aert. O belga terminou o Tour a voar e ganhou o contra-relógio e a última etapa ao sprint, depois mostrou que era dos maior fortes na prova de estrada e ficou com a medalha de prata. Depois de tantos quase em provas de 1 dia e em eventos destes, é tempo para um triunfo destes para Wout van Aert.
Tivemos muita dificuldade em escolher quem acompanhava Wout van Aert nesta categoria, mas elegemos Stefan Kung por algumas vezes. Primeiro porque consideramos que o ritmo do Tour é benéfico para uma corrida destas, segundo porque o suíço é muito regular em grandes campeonatos e conhece muito bem o corpo, terceiro porque a Suíça tem tido uns excelentes Jogos Olímpicos no ciclismo, o que poderá servir de inspiração para Kung.
Outsiders
Como será a performance de Filippo Ganna é uma das grandes incógnitas. O italiano já venceu contra-relógios com algumas subidas, mas nada com este desnível e também nunca ganhou nenhum esforço individual desta distância (o máximo foi 34 kms). No entanto, Ganna é uma força da natureza e já provou que até se consegue defender nas subidas.
Um nome muito interessante para esta categoria é o de Brandon McNulty, uma das surpresas da prova de estrada. Vem do Tour, o que parece ser um requisito para estar a andar bem nesta fase, sem estar demasiado desgastado. Sobe bem e está a correr por um país que anda bem em Mundiais e Jogos Olímpicos. Poderá ser uma surpresa no pódio.
Rohan Dennis é uma incógnita enorme para esta corrida, supostamente já a está a preparar há algum tempo, tem obrigação de estar com os melhores. Dennis é, entre os contra-relógios, daqueles que melhor sobe, portanto até gostará bastante deste traçado. O problema é a sua inconsistência, não compete há mês e meio.
Possíveis surpresas
Este percurso é a cara de Kasper Asgreen, e muito cuidado com o dinamarquês que foi 6º nos Mundiais do ano passado e 2º no último contra-relógio do Tour, prova que acabou o Tour muito bem, muito fresco, não seria uma surpresa completa um pódio de Asgreen aqui. Remi Cavagna tem excelentes resultados em contra-relógios este ano, terminou sempre no top 5, finalizando 4 deles no pódio, um autêntico TGV nos dias dele, é daqueles corredores que vai arriscar tudo e fazer pódio ou ficar fora do top 10. Acreditamos que os ciclistas portugueses possam andar bem, especialmente João Almeida que está neste momento mais forte no contra-relógio do que Nelson Oliveira num percurso desta natureza. Antes destes Jogos Olímpicos achávamos que a melhor hipótese de um top-5 seria o contra-relógio e continuamos a achar o mesmo. A forma e o momento é tudo, Alberto Bettiol apesar de não ser um puro especialista continua a voar depois do incrível Giro que fez. Esteve muito bem na prova de estrada e tem vindo a obter bons resultados nesta especialidade. Não cremos que nomes sonantes como Remco Evenepoel, Primoz Roglic, Tom Dumoulin ou Geraint Thomas estejam numa condição física para lutar com os melhores, uns por queda, outros por falta de ritmo competitivo. Maximilian Schachmann tem tudo para andar bem com tantas colinas que o percurso tem e é preciso tem em atenção ciclistas inconstantes, mas com resultados ocasionalmente brilhantes em contra-relógios, como Ion Izagirre ou Alexey Lutsenko.
Super-Jokers
Os nossos Super-Jokers são: Tobias Foss e Patrick Bevin.
ZWEELER
Os Jogos Olímpicos são uma prova muito especial e o Zweeler também tem jogos ainda mais especiais que o normal! Participa no jogo que tem um custo de entrada de 7 euros, com mais de 3 600 euros em jogo e com um primeiro prémio de 600 euros.
Têm um orçamento disponível e dentro desse orçamento basta escolher os ciclistas que considerem que têm potencial para vos levar à vitória.
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Tips do dia
Para a prova masculina: Brandon McNulty melhor que Tom Dumoulin -> odd 1,848 (stake 1)
Para a prova masculina: Rohan Dennis melhor que Remco Evenepeol -> odd 1,61 (stake 2)
Para a prova masculina: Remco Evenepoel fora do pódio -> odd 1,548 (stake 1)
Para a prova feminina: Marlen Reusser melhor que Emma Norsgaard -> odd 1,50 (stake 1)
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