A região de Valência acolhe a primeira prova por etapas do país vizinho. Com um grande leque de ciclistas, o espetáculo não deve faltar.

 

Percurso

Castelló acolhe o início da 71ª edição da prova espanhola.180 quilómetros depois, tudo termina em Vila-Real com uma mais que provável chegada ao sprint. Fabio Jakobsen, Dylan Groenewegen e Alexander Kristoff são os grandes nomes presentes.





O segundo dia marcará as primeiras diferenças na classificação geral. A chegada a Cullera são pouco mais de 2 quilómetros a 8.6% de inclinação média. Com rampas máximas de 12%, a geral irá sofrer alterações.

Torrvieja deverá ver nova chegada ao sprint na 3ª etapa. A subida a meio do percurso não deverá impedir os homens rápidos de estarem na discussão.

A etapa rainha aparece ao 4º dia. 5 subidas categorizadas, uma delas a coincidir com a meta e um total de 3800 metros de desnível positivo acumulado. Sierra Bérnia é a subida final, com 5100 metros intermináveis, a uma média de 12%.





A capital da região autónoma espanhola recebe o final da competição. Valência será palco da derradeira tirada, com apenas 98 quilómetros, onde uma nova chegada ao sprint está garantida.

 

O mais forte ganha

O percurso da Volta à Comunidade Valenciana este ano é algo unidimensional, 2 chegadas em alto onde as pendentes são tão elevadas que a ajuda da equipa não serve de muito, tudo se vai decidir na força física.

Esta é a primeira prova para muitos ciclistas de gabarito, portanto é uma incógnita o seu estado físico, apenas podemos retirar algumas conclusões daqueles que estiveram em Maiorca.

 

Favoritos

Obviamente temos de mencionar Alejandro Valverde, apesar do veterano espanhol não nos parecer a 100%, deixou escapar Buchmann em ambas as clássicas acidentadas em Maiorca, mas Valverde tem o hábito de ir a todas, e estas subidas encaixam nele que nem uma luva



Este tem tudo para ser o ano de Jack Haig, um ciclista fenomenal, que tarde em corresponder com resultados a promessa que mostrou em sub-23. A subir lentamente nos rankings, vai liderar a Mitchelton-Scott aqui, ele que no ano passado já fez top 10 mesmo ajudando Adam Yates.

 

Outsiders

Com outra liberdade este ano, Marc Soler é um dos nomes a ter em conta, até para afirmar a sua posição dentro da Movistar. Esteve muito bem nas 2 clássicas de montanha em Maiorca, o 13º posto do Trofeo Tramuntana engana, foi dos mais fortes nesse dia. Costuma iniciar bem a época, já fez pódio na Catalunha, Andaluzia e Paris-Nice.

Ion Izagirre sai prejudicado por não haver contra-relógio este ano e por isso não está entre os maiores favoritos. Ainda assim foi o vencedor da edição passada, é muito regular e tem nestas provas de início de época alguns dos seus maiores objectivos.



Estamos muito curiosos para ver a estreia de Daniel Martin com a Israel Start-Up Nation, a equipa não tem obtido maus resultados, o irlandês já andou bem aqui e estas 2 subidas com pendentes extremamente ingremes assentam-lhe que nem uma luva.

 

Possíveis surpresas

A Bahrain-McLaren tem várias cartas para jogar e até pode colocar mais do que 1 elemento no top 10. Pello Bilbao, Wout Poels e Dylan Teuns todos têm capacidade para andar entre os melhores, resta saber quem será o líder. Veremos se Tadej Pogacar tem outra abordagem para 2020, no ano passado correu sempre para vencer, mas com o Tour como objectivo pode encarar estas corridas de outra forma, para além disso ele preferiria subidas mais longas e menos inclinadas. Muito cuidado com Oscar Rodriguez, um ciclista muito talentoso e que se estreia no World Tour depois de ter brilhado na Vuelta e na Vuelta a Burgos, com a Astana pode subir muito o seu rendimento. James Knox tem vindo a subir lentamente nos rankings, chega a 2020 motivado depois de uma Vuelta que correu muito bem. Dentro da Team Ineos o apostado até poderá ser Tao Hart, com Gianni Moscon e Michal Kwiatkowski à espreita, à procura do seu melhor nível. Tony Gallopin é uma verdadeira caixinha de surpresas e olha ainda a Ruben Fernandez, corredor que está a andar bem e gosta destas subidas inclinadas.




 

Super-Jokers

Os nossos Super-Jokers são: Tobias Foss e David de la Cruz.

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