Percurso
Com um total de 54,2 quilómetros este é um dos contra-relógios mais longos das últimas temporadas em Mundiais. Logo após 3 quilómetros existe uma pequena dificuldade de 2 quilómetros, que antecede praticamente 25 quilómetros de plano.
Aí, os ciclistas terão pela frente a grande dificuldade do dia, o Gnadenwald (4,1 kms a 7,8%). É uma subida muito duro com os quilómetros a terem de inclinação 8.5%, 11.5%, 8.2% e 3.5%, respetivamente. A subida termina a 17 quilómetros do final, seguindo-se uma ligeira subida, para o 2º ponto de cronometragem.
Uma descida de quase 10 quilómetros, leva a nova fase ondulante, antes dos 5000 metros finais plano em Innsburck.
Favoritos
Um percurso bastante duro adapta-se mais a certos ciclistas do que outros. As dificuldades vão fazer moça em muitos corredores pelo que vai ser preciso gerir muito bem o esforço ao longo dos 54200 metros de prova.
Este é um percurso perfeito para o campeão em título Tom Dumoulin. O holandês adora percursos difíceis e mais longos que o habitual e sendo também um dos melhores trepadores do mundo, as subidas não serão problema para si. Uma longa temporada que poderá ser coroada com um novo título mundial.
Rohan Dennis é, sem dúvida, um dos melhores contra-relogistas do mundo, no entanto o australiano prefere percursos menos duros. Não tão bom trepador como Dumoulin e também não tão adaptado a distâncias longas, Dennis costuma ter sempre uma quebra na parte final, como se vê pelos resultados nos Mundiais, onde nunca passou do 5º lugar. Este ano está melhor a subir e num dia de muita inspiração pode bater Dumoulin.
Outsiders
Um ciclista que aparece sempre nos Mundiais é o campeão de 2016 Vasil Kiryienka. Nas últimas 6 edições finalizou sempre top 5 e é daqueles ciclistas que adora percursos longos para imprimir fortes ritmos com uma forte cadência.
4º no ano passado porque não pensar numa medalha este ano para Nelson Oliveira? O português está a ter um bom final de temporada, andou bem nos dois contra-relógios da Vuelta, e um percurso mais duro que o habitual assenta que nem uma luva ao ciclista luso.
Ultimamente Jonathan Castroviejo tem sido uma pequena desilusão nos contra-relógios. Em anos passados era sempre dos mais regulares mas nos últimos anos tem falhado. É outro corredor que prefere percursos mais longos e este ano melhorou bastante a subir, pelo que pode tirar partido disso. Foi 3º em 2016 e pode repetir ou melhorar esse resultado.
Possíveis surpresas
2018 está a ser um ano de sonho para Maximilian Schachmann, ele que foi 3º nos Europeus num percurso mas fácil que este. Subir ao pódio pode ser complicado, mas não impossível para o alemão que sobe bem e quer acabar bem a temporada. Bob Jungels também pode procurar a 2ª medalha nestes Mundiais, outro excelente contra-relogistas, que prefere percursos ondulantes e longas distâncias. O tetra campeão mundial Tony Martin já está longe do seu melhor e só um pequeno milagre o fará levar ao lugar mais alto do pódio e, também, às medalhas, já que não tem apresentado resultados nesse sentido. Michal Kwiatkowski quer acabar a temporada em grande mas não será fácil. Um dos bons contra-relogistas mundiais mas que prefere distâncias um pouco mais curtas, no entanto o polaco já nos surpreendeu várias vezes. Por fim, destacar o campeão europeu Victor Campenaerts, Soren Kragh Andersen e Jan Tratnik.
Super-jokers
Os nossos super-jokers são Patrick Bevin e Tejay van Garderen.
Tips do dia
Vasil Kiryienka melhor que Maximilian Schachmann -> odd 1,85
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