As provas por etapas do World Tour estão de regresso à Europa! Como sempre, a “Corrida para o Sol” abre as hostilidades, com um pelotão muito bem composto e com a presença de Rui Costa e Rui Oliveira.
Percurso
Como já vem sendo hábito, o Paris-Nice apresenta um percurso variado, ao longo das suas 8 etapas. Este ano são 3 etapas para os sprinters, 1 contra-relógio individual e 4 etapas de média/alta montanha.
Etapa 1
Tudo começa com uma etapa para os homens rápidos presentes, numa jornada em torno da cidade de Saint-Cyr-l’École, ao qual o pelotão fará duas voltas. O final não é complicado mas será em ligeira subida, com uma reta da meta de 450 metros a uma inclinação de 3%.
Etapa 2
Nova oportunidade para os sprinters presentes, numa etapa quase toda ela plana e apenas com uma pequena dificuldade categorizada, tudo se deverá decidir na chegada a Amily. Uma longa reta da meta, ideal para um sprint poderoso.
Etapa 3
Primeiro dia decisivo para as contas da classificação geral com um curto contra-relógio individual de 14 quilómetros. Maioritariamente plano, existe apenas duas dificuldades, uma de 300 metros a 10,6% logo no início e outra, a coincidir com a chegada com 400 metros a 6,3%.
Etapa 4
Segue-se o primeiro dia de montanha, com quase 3600 metros de desnível acumulado positivo e a primeira chegada em alto. Um total de 7 subidas categorizadas mas no qual tudo se deve resumir às últimas duas e aos derradeiros 25 quilómetros.
Aí surge o Mont Brouilly (3,2 kms a 7.4%) que servirá para os últimos preparativos antes da escalada a Chiroubles (7,4 kms a 5.9%). Esta subida pode ser dividida em várias vezes, uma primeira com um quilómetro a 10,7% seguido de um quilómetro em descida e de outro quilómetro a 10,6% antes de aligeirar para os derradeiros 3400 metros. Aí as rampas serão mais “suaves” mas rondarão os 6,5%-7,5%.
Etapa 5
Derradeira oportunidade para os sprinters presentes em França na chegada a Bollène. Dia bastante longo, com algumas dificuldades na parte final mas que não devem afastar os homens rápidos da luta.
Etapa 6
A montanha está de regresso numa etapa bastante complicada, onde a maioria da dureza está no seu miolo, com uma sequência de uma 1ª e 2ª categorias. Ainda muito longe da meta, os ataques não devem surgir aí, ficando guardados para os derradeiros 20 quilómetros.
Aí surge uma colina de 2000 metros a 6,8% que antecede um sprint intermédio e, depois, tudo se torna muito rápido até o pelotão chegar a Biot, onde terão 1900 metros a 5,1%.
Etapa 7
Em etapa que deu espetáculo não se mexe e foi isso que a ASO fez! Esta tirada é quase tirada a papel-químico da etapa 7 do ano passado, na altura um dia ganho por Nairo Quintana.
Hora da verdadeira chegada em alto! A jornada não é complicada de controlar e tudo se deve decidir mesmo no Col Saint Martin/La Colmiane, com 16500 metros a 6,1%. É uma subida para puros trepadores na extensão (vai demorar mais de 30 minutos), mas não nas pendentes, nenhum quilómetro passa dos 7,1%. A fase final é a mais dura, com 5 kms seguidos entre os 6,2% e os 7,1% e é aí que se devem fazer as diferenças.
Etapa 8
Para terminar, a tradicional chegada a Nice, ao Passeio dos Ingleses, uma tirada que tem sido bastante espetacular de assistir nas últimas temporadas com ataques constantes.
Dia muito curto, com apenas 111,4 quilómetros e que acreditamos que se possa começar a movimentar, principalmente, no seu miolo no Côte de Peille (6,6 kms a 6.9%). Muito rapidamente o pelotão chega ao Col d’Èze (1700 metros a 8.7%). Ainda mais rápido, entram no Col des Quatre Chemins (5,6 kms a 5,6%), coincidente com um sprint intermédio. Até Nice, tudo será muito rápido.
Táticas
Normalmente, o Paris-Nice é uma corrida bastante animada do início ao fim. As bordures estão quase sempre presentes no entanto, e pelas previsões meteorológicas à data da publicação, o vento não será forte o suficiente para provocar cortes nas etapas 2 e 5, as mais indicadas para tal.
Desta forma, o contra-relógio será peça fundamental e quem aí ganhar alguma vantagem poderá partir mais confortável para as etapas de montanha.
Favoritos
Primoz Roglic faz a sua estreia em 2021 mas não se admirem se entrar logo a ganhar. Esta competição ainda está em falta no currículo do esloveno que é daqueles corredores que entra para ganhar em tudo que é prova. No contra-relógio conseguirá abrir vantagem para todos os seus rivais e, mesmo na montanha, com o apoio da sua equipa, será dos grandes candidatos a esse dia.
Esta poderá ser uma das poucas oportunidades que Richie Porte terá ao longo da temporada para brilhar. Já com algum ritmo das competições australianas, o veterano ciclista regressa à INEOS Grenadiers, equipa pela qual venceu duas edições desta competição. Abre sempre bem as épocas e é muito completo. Rezará para que não haja vento pois se houver, será dos primeiros a ficar para trás.
Outsiders
David Gaudu está a ter um começo de 2021 muito positivo. Este será um ano importante, terá mais oportunidades para liderar e terá que aproveitar ao máximo. Já demonstrou que está a subir muito bem, é bastante explosivo mas no contra-relógio, o seu calcanhar de Aquiles, irá perder algum tempo, o que vai obriga-lo a atacar.
Não se avizinha tarefa fácil para Maximilian Schachmann defender o seu título mas é possível fazê-lo. Longe de ser um puro trepador, o ex-campeão alemão defende-se muito bem quando o terreno inclina e terá no contra-relógio um grande alicerce para um grande resultado. Se existir vento, poderá ser um dos grandes beneficiados.
Aleksandr Vlasov tem vindo em crescendo nas provas que tem feito o que são bons sinais para esta prova. A rodagem é importante e o russo tem aqui o seu primeiro grande objetivo do ano. É um dos melhores trepadores presentes e é muito irreverente.
Possíveis surpresas
Tao Geoghegan Hart tem corrido como sem pressão nas provas que fez mas a qualquer momento o campeão do Giro 2020 pode aparecer. Este perfil é ideal para si, veremos como estará o britânico. Brandon McNulty é um perigo à solta para as provas de uma semana, pois é corredor muito completo, defendendo-se como poucos no contra-relógio, onde pode ganhar vantagem a muitos. Steven Kruijswijk e George Bennett são alternativas na Jumbo-Visma mas acreditamos que a equipa holandesa estará focada em Roglic e só se acontecer algum azar ao esloveno um destes dois poderá passar a ser líder. Dylan Teuns e Tiesj Benoot têm um historial recente muito positivo no Paris-Nice e, por isso, não podem ser descartados, eles que se mostraram bem no fim-de-semana passado nas clássicas. Guillaume Martin e Warren Barguil ainda parecem longe do seu melhor mas nunca podem ser descartados de estar na luta pelos primeiros lugares. Por fim, atenção a nomes como Ben O’Connor, David de la Cruz, Lucas Hamilton e Jai Hindley.
Super-jokers
Os nossos super-jokers são Neilson Powless e Harm Vanhoucke.
Tips do dia
Para a classificação geral: David Gaudu melhor que Aleksandr Vlasov -> odd 1,668 (stake 2)
Para a etapa 1: Sam Bennett melhor que Arnaud Demare -> odd 1,532 (stake 2)
Para a etapa 1: Pascal Ackermann a terminar no top 3 -> odd 3,74 (stake 1)
Para a etapa 1: Mads Pedersen a terminar no top 3 -> odd 4,00 (stake 1)
Para a etapa 1: Giacomo Nizzolo a terminar no top 3 -> odd 5,50 (stake 1)
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