Anteriormente uma clássica para os sprinters, a prova francesa tem, agora, um percurso mais exigente, sendo do agrado dos classicómanos.
Percurso
O pelotão parte de Chartres, no norte de França, para 160 quilómetros praticamente planos, perfeitos para os ciclistas aquecerem as pernas para a dureza que terão nos derradeiros 50 quilómetros. Serão 7 subidas e 9 setores de gravilha.
O Cote de Goguenne (800 metros a 6.6%) abre as hostilidades, sendo ele todo feito em gravilha, que continua por mais 800 metros. Passado o setor de Vauvelle, segue-se Château de Valmer (400 metros). As subidas não param e surge o Côte de Chançay (800 metros a 5.5%), com Chemim (2,1 kms de gravilha).
Os 20 quilómetros que se seguem são diabólicos, com a maioria das subidas e dos setores de gravilha, sendo algumas das subidas feitas neste difícil pavimento: Côte de la Vallée du Vau (1000 metros a 4.1%), Chemim (500 metros de gravilha), La Bézardière (1200 metros de gravilha, Côte de La Rochère (400 metros a 9.8%), La Coudraie (1000 metros de gravilha), Noue du Saule (1500 metros de gravilha), Côte de la Vallée Chartier (600 metros a 6.4%), Val Cèsar (1800 metros de gravilha), Côte de Vouvray (500 metros a 5.2%), Chemin de la Croix Besnard (800 metros de gravilha) e Côte de Rochecorbon (700 metros a 5.1%). Infernal!
Após esta última colina ficam a faltar 10 quilómetros para a chegada a Tours, num terreno totalmente plano, que pode dar para fazer os ataques ou recuperações finais.
Favoritos
Os derradeiros 50 quilómetros são muito duros e só os ciclistas que tiverem pernas vão conseguir estar na discussão. O “novo” Paris-Tours faz lembrar uma clássica do mês de Abril e, por isso, os classicómanos partem em vantagem. Um triunfo aqui pode salvar a temporada.
Oliver Naesen anda bem durante toda a temporada e 2019 não está a ser excepção. Sempre ao ataque nas recentes clássicas, o belga vem de ser 2º na Binche-Chimay-Binche. Este é o seu terreno, é o ciclista com melhor histórico neste tipo de percursos. Em grupos restritos é muito rápido.
Uma corrida menos seletiva favorecerá Arnaud Demare. A sua campanha de clássicas tem sido bastante discreta no entanto ao correr em França a motivação será maior, ainda para mais o gaulês já ocupou todos os lugares do pódio menos o mais alto. De longe, o homem mais rápido, contará com Stefan Kung como um importante gregário.
Outsiders
Tom van Asbroeck está a voar neste final de temporada! 4º no Tour de l’Eurométropole, vencedor da Binche-Chimay-Binche e 2º no Paris-Bourges. Há muito tempo que não víamos o belga a este nível e, por isso, é um sério candidato. Um corredor muito regular, que passa bem as dificuldades e finaliza como poucos.
Um corredor que pode salvar a temporada nesta prova é Niki Terpstra. Até agora sem resultados, o holandês da Direct Energie tem aqui uma clássica que por 3 vezes acabou no pódio. Os setores de gravilha são excelentes notícias, fazem lembrar os de empedrado onde se dá tão bem. Sabe que para ganhar tem que chegar sozinho.
Jens Keukeleire faz a sua despedida da Lotto Soudal e quererá acabar da melhor maneira. Especialista de clássicas com uma boa ponta final, esperará por uma corrida bastante seletiva, onde terá mais oportunidades para puder vencer. Foi 5º na recente Binche-Chimay-Binche.
Possíveis surpresas
Clement Venturini é um especialista do cyclocrosse, tendo ganho vários títulos nacionais, pelo que está no seu terreno. É verdade que poderá ter que trabalhar para Oliver Naesen no entanto também pode ser um ciclista protegido. Nunca se pode descartar o campeão em título, por isso Soren Kragh Andersen tem que ser um ciclista a ter debaixo de olho, isto apesar da sua forma não parecer a melhor, só que o mesmo acontecia nas últimas duas temporadas e foi 2º e 1º, respetivamente. Stefan Kung poderá fazer a sua própria corrida e isso é algo que seria de bom agrado para o suíço que está em grande forma, depois de ter sido 3º nos Mundiais de Yorkshire. Damien Touzé é mais que um sprinter puro, está cada vez melhor nas clássicas e apesar da sua juventude, começa a imiscuir-se nos top-10. Com alguma sorte, a primeira grande vitória da carreira pode surgir. Por fim, atenção a Amaury Capiot, um sprinter com muita resistência, que ultrapassou uma grave lesão e está de volta ao seu melhor, tendo conseguido excelentes resultados desde Agosto. Uma corrida dura será do agrado de nomes como Anthony Turgis, Stan Dewulf, Tony Gallopin, Piet Allegaert e Xandro Meurisse. Sprinters como Bryan Coquard, Timothy Dupont e Reinardt van Rensburg nunca podem ser descartados, eles que passam bem este tipo de colinas.
Super-jokers
Os nossos super-jokers são Jelle Wallays e Cees Bol.
Tip do dia
Tom van Asbroeck melhor que Jens Keukeleire -> odd 1,50 (stake 2)
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