Viseu acolhe a partida da  84ª edição da Volta a Portugal! Num dia onde se farão as primeiras pequenas diferenças entre os homens da geral, quem será o primeiro camisola amarela?

 

Percurso

O tiro de partida desta Volta a Portugal 2023 é dado em Viseu com um esforço individual de 3600 metros. A partida e a chegada estão localizadas na famosa Avenida da Europa e não há curvas por aí além, apenas as clássicas rotundas de Viseu para negociar, todas feitas pela direita.

 

Favoritos

Rafael Reis venceu os últimos dois prólogos de abertura, porque não pensar no terceiro consecutivo? O ciclista da Glassdrive/Q8/Anicolor é um dos maiores especialistas do pelotão nacional, tanto em contra-relógios longos como em contra-relógios curtos. Tem alguma explosão, necessária para estes esforços curtos e vem de vencer o prólogo do Troféu Joaquim Agostinho.



Maurício Moreira foi quem mais perto esteve de derrotar o seu companheiro de equipa Rafael Reis tanto no recente Troféu Joaquim Agostinho como no prólogo das últimas duas edições. A defender o título conquistado o ano passado, nada melhor que entrar a vencer e marcar posição. O uruguaio é alto e possante, o que é bom para este traçado.

 

Outsiders

Um corredor que evoluiu bastante neste tipo de esforços foi Tiago Antunes. O ciclista da Efapel deu um salto qualitativo nesta especialidade, principalmente nos contra-relógios mais curtos, onde consegue usar a sua explosão para ganhar vantagem perante os ciclistas mais leves. Foi 5º noVolta a Portugal prólogo da temporada passada.

Se há etapa onde as equipas estrangeiras se podem intrometer é esta e Lukas Rüegg é um dos sérios candidatos. O ciclista helvético tem resultados muito interessantes nas provas que tem feito este ano, principalmente nos contra-relógios individuais e, para além disso, tem a experiência e a explosão da pista. Já fez a Volta a Portugal, há 4 anos, e nessa altura esteve entre os melhores … do prólogo em Viseu.

A Team Vorarlberg deve apostar bastante no prólogo já que Lukas Meiler é outro sério candidato aos primeiros lugares. O alemão é um corredor explosivo e muito possante, as características ideais para um esforço desta dimensão, curto e muito intenso. Os seus principais resultados foram obtidos em prólogos e a única vitória como profissional foi conseguida … num prólogo.



 

Possíveis surpresas

Aleksandr Grigorev não é um puro especialista, mas é dos contra-relogistas mais consistentes do pelotão nacional, está de forma recorrente entre os 10 melhores neste tipo de etapas e, sendo um ciclista relativamente explosivo este traçado agrada-lhe. A armada da Glassdrive/Q8/Anicolor não fica pelos nomes já referidos, não nos admirávamos de ver Artem Nych, James Whelan e, quem sabe, Luís Mendonça entre os primeiros, são todos corredores explosivos e estão numa equipa motivada. Estamos curiosos para ver o que fazem os jovens da Credibom/LA Alumínios/Marcos Car Rodrigo Caixas e Diogo Narciso, dois ciclistas habituados a estes esforços na pista e que estarão motivados para se mostrar na abertura da prova. Também com experiência de pista, João Matias é um nome a considerar. Ainda dentro das equipas nacionais, olho em Alvaro Trueba, Henrique Casimiro e José Sousa. Nas formações estrangeiras, destacamos Moran Vermeulen, Clement Alleno, Txomin Juaristi e o duo da Universe Cycling Luuk Schuurmams e Lars Quaedvlieg.

 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Ivo Pinheiro e Carlos Oyarzun.



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