As atenções viram-se para o Médio Oriente, com a principal competição daquela região. Uma semana com a presença de muitas das principais figuras do ciclismo mundial.
Percurso
A competição abre com uma das várias etapas planas. 148 quilómetros entre The Pointe e Dubai Silicon Oasis deverão marcar o primeiro duelo entre a elite do sprint mundial. Fernando Gaviria, Sam Bennett, Dylan Groenewegen, Pascal Ackermann e Caleb Ewan estão todos presentes!
Uma clássica chegada desta competição aparece ao 2º dia, com o pelotão a terminar na barragem de Hatta Dam. Uma tirada mais dura que o habitual (2 770 metros de desnível positivo), com várias subidas. Mesmo assim, acreditamos que tudo se vai decidir em Hatta Dam (200 metros com inclinações entre os 12% e 17%), onde os puncheurs devem sorrir.
Segue-se a primeira chegada em alto da competição. A subida de Jebel Hafeet é já conhecida por muitos, pois era onde se faziam as grandes diferenças no antigo Abu Dhabi Tour. Após 173 quilómetros planos, os ciclistas apanham 10,8 quilómetros a 6,6% com rampas a 11%.
O centro da cidade de Dubai é o palco das decisões da 4ª etapa. Um final em tudo parecido com o da última etapa do ano passado, com duas curvas bastante apertadas aos 1300 e 500 metros para a chegada, que é feita num empedrado bastante suave.
Se alguns corredores não conheciam Jebel Hafeet, agora não têm desculpa. Nova chegada em alto na mesma subida, isto depois do percurso ter sido alterado devido a obras nas estradas por onde estava prevista ser realizada a competição.
Uma estreia nestas andanças é a chegada a Al Mirfa. Uma etapa feita praticamente junto à costa, o que pode provocar algum nervosismo se o vento estiver a soprar com alguma intensidade. É expectável nova chegada ao sprint.
Se o Dubai recebeu o final no ano passado, este ano é a vez do emirado de Abu Dhabi receber os ciclistas. 127 quilómetros praticamente planos, onde o final é bastante simples de explicar dado que os últimos 3000 metros são feitos em linha reta. O quilómetro final é feito em ligeiríssima curva para a direita, sendo os metros finais em subida muito pouco acentuada.
Favoritos
Um percurso unidimensional, com 2 chegadas em alto iguais, é raro de se ver. Esta é a 3ª prova do calendário World Tour, é um objectivo importante para poucos, mas muitos já estarão a aproximar-se de um pico de forma. A subida de Jebel Hafeet é diferente da maioria, sempre em estrada larga, geralmente não há grandes diferenças. No ano passado 22 ciclistas terminaram em 1:10, o jogo táctico pode ser importante.
Em casa a UAE Team Emirates vai querer continuar a excelente temporada que tem vindo a fazer. Tadej Pogacar impressionou e de que maneira em Valência e chega aqui como o grande candidato na nossa opinião. A formação árabe vai assumir a corrida e conta com Diego Ulissi e Davide Formolo para ajudar Pogacar.
Emanuel Buchmann tem evoluído paulatinamente de ano para ano e adora as provas de 1 semana. Mostrou estar muito bem em Maiorca, onde bateu claramente Valverde. No ano passado fez 4º nesta corrida, apenas batido por Roglic, Valverde e Gaudu. Conta com Majka e Konrad para o ajudar, o que também dá mais armas para a Bora-Hansgrohe jogar.
Outsiders
Alejandro Valverde tem demonstrado mais fragilidades que o habitual, especialmente em Maiorca. Será que começou o declínio do veterano espanhol? A dupla chegada a Jebel Hafeet prejudica-o, mas se a subida não for atacada na fase inicial e como não há grande desnível, ainda tem hipóteses.
Alexey Lutsenko mantém o nível de resultados de 2019, a semana passada ajudou Vlasov no Tour de la Provence, aqui será claramente a melhor opção de uma Astana muito vitoriosa nesta fase do ano. Adora correr nesta parte do Mundo
A Trek-Segafredo está num excelente momento e bastante motivada, Giulio Ciccone será a principal carta da equipa norte-americana aqui e a expectativa é muito sobre o trepador italiano. O triunfo no Trofeo Laigueglia é uma demonstração de boa condição física, ele que também é bastante explosivo.
Possíveis surpresas
Wilco Kelderman parece estar de volta ao mais alto nível e este tipo de chegadas vai de encontro às características do holandês, que tem Robert Power e Jai Hindley para o ajudar. Estreia em competições este ano para Adam Yates, alguém que anda sempre bem nesta fase do ano, no ano passado foi 2º no Tirreno-Adriatico. Estas etapas “Unipuerto” são boas para ele. David Gaudu esteve muito bem aqui no ano passado, só que as indicações do Tour de la Provence não foram as melhores. Aí estava na sombra de Thibaut Pinot, nesta prova, terá liberdade e protecção total. Mesmo com Roglic, Dumoulin e Kruijswijk na equipa, Laurens de Plus tem aqui uma oportunidade de ouro dentro da Jumbo-Visma numa corrida World Tour, um trepador de eleição, foi 9º em 2019 mesmo trabalhando para Roglic. Wout Poels é o líder da Bahrain-McLaren, que tem aqui outra prova importante, quanto mais dura melhor para o holandês. Veremos do que é capaz Ilnur Zakarin nesta estreia pela CCC e muito cuidado com James Knox da Deceuninck-Quick Step, outro trepador a evoluir a olhos vistos.
Super-Jokers
Os nossos super-jokers são Andrey Amador e Jai Hindley.
Tips do dia
Para a classificação geral: Giulio Ciccone melhor que Jesus Herrada -> odd 1,725 (stake 3)
Para a 1ª etapa: Alberto Dainese melhor que Max Walscheid -> odd 1,70 (stake 1)
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