Ao terceiro dia de competição, no Tour of Oman, chegava-nos o dia com o final mais “punchy” das seis etapas. Uma tirada com 180 quilómetros, com a principal dureza a aparecer nos últimos três, com pendente média de 6,9%.

A fuga não tardou em aparecer, com seis homens a destacarem-se: Peio Goikoetxea, Samuele Zoccarato, Ángel Fuentes, Kevin Van Melsen, Umberto Poli e Louis Blouwe. A vantagem cifrou-se nos três minutos para o pelotão. A UAE Team Emirates muito trabalhou durante a etapa para o seu líder.



A 55 km da meta, era apanhado o primeiro corredor da fuga, Umberto Poli. A Quick-Step juntava-se à perseguição, em colaboração com a Emirates. Kevin Van Melsen também descaía da frente. A fuga estava praticamente condenada.

O tempo foi rapidamente reduzido, com os escapados a serem alcançados a 13 quilómetros da chegada. O pelotão queria entrar na ascensão final com o grupo compacto.

 



A parte mais interessante da etapa estava por vir. Os líderes das equipas chegavam-se à frente, com o português Rui Costa, Élie Gesbert, Charmig, Masnada e o duo da Intermarché Wanty Gobert, Jan Hirt e Rein Taaramae a terem o papel principal. O dinamarquês Charmig superiorizou-se em relação à concorrência após uma grande recuperação, com Jan Hirt a acabar com o mesmo tempo, o francês Gesbert fechava o pódio da etapa, já a dois segundos. O corredor da Uno-X calculou bem as distâncias e voou nas últimas centenas de metros, ultrapassando, primeiro, Gesbert, e depois o checo Hirt, que seguia mais à frente e parecia ir para um triunfo iminente. Um triunfo de qualidade para o homem da Uno-X! Rui Costa terminou no 5.º posto, a quatro segundos.

Charmig passou para a liderança da prova, com quatro segundos de vantagem para Hirt, com Gesbert em terceiro, a oito segundos. Rui Costa segue na quarta posição, a 12 segundos do líder. Ainda falta a etapa rainha para decidir o grande vencedor da competição, que será corrida no penúltimo dia da prova asiática.



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