Depois de fugas terem resultado nos 2 primeiros dias de Criterium du Dauphine as equipas dos sprinters tiveram muito mais cuidado hoje, sabendo que era uma oportunidade de ouro para os homens rápidos. O grupo foi pequeno e fácil de controlar, com somente Omer Goldstein e Loic Vliegen, que nunca tiveram uma vantagem enorme. Entretanto Kasper Asgreen aproveitou para somar bonificação ao ser 3º no sprint intermédio.
O duo fugitivo foi alcançado ainda a mais de 20 kms da meta e a 15 kms do final uma queda abalou a esperança dos gauleses, com Warren Barguil e Guillaume Martin a irem ao chão. A Cofidis conseguiu recolocar o francês no grupo, numa altura em que a velocidade já era muito elevada.
A aproximação à última rampa foi vertiginosa, com muitas equipas a tentarem entrar aí na frente, destacando-se a Ineos, a Quick-Step e a Bahrain já dentro dos 2 kms finais a tentarem passar pela frente. Colbrelli, com muita fome de vitória, mostrou-se sempre muito atento. Primeiro fechou o espaço para Kwiatkowski, depois arrancou imediatamente atrás de Alex Aranburu, que tentou surpreender.
O italiano, com a camisola verde, apanhou o espanhol e passou para a frente a 100 metros da meta, num final que doeu só de ver. Aranburu aguentou a 2ª posição, enquanto Brandon McNulty surpreendeu ao fechar o pódio. Lukas Postlberger manteve a liderança por apenas 2 segundos e entre os favoritos não houve grandes diferenças.