Última grande oportunidade para os homens rápidos presentes no Giro na segunda semana de competição, um dia que podia ser armadilhado pelo Colle di Nava, algo que não veio a acontecer. Groupama-FDJ, Quick-Step, UAE Team Emirates e Israel-Premier Tech decidiram impor um ritmo suave na escalada, não se atacaram, e todos passaram a subida. A grande notícia foi o abandono de Romain Bardet, devido a problemas estomacais.



Anteriormente, já se tinha formado a fuga do dia, com Pascal Eenkhoorn, Nicolas Prodhomme, Mirco Maestri, Julius van den Berg e Filippo Tagliani. O último cedeu na subida já referida, deixando 4 ciclistas na frente para os últimos 100 quilómetros. Com o pelotão num ritmo mais tranquilo, o quarteto chegou aos 6:30 de vantagem e essa diferença acabou por ter um papel decisivo no desfecho da corrida.

Mesmo com o aumentar da velocidade no pelotão, a diferença não foi diminuindo conforme as equipas dos sprinters queriam pois o quarteto entrou com praticamente 2 minutos de vantagem nos derradeiros 15 quilómetros e ainda 1 minuto nos 10 quilómetros finais.



O intenso braço de ferro entre a fuga e o pelotão durou até aos últimos 600 metros, com Maestri a ser o último resistente, depois do grupo da frente ter deixado de colaborar já perto do final. A Groupama-FDJ estava na frente e fez mais um lançamento perfeito para Arnaud Demare que, partindo da frente, não viu ninguém ultrapassá-lo, conquistando o 3º triunfo neste Giro e reforçando a liderança da Maglia Ciclamino. Phil Bauhaus, que acabou em recuperação, foi 2º e Mark Cavendish fechou o pódio.

Dia sem história para a classificação geral, com exceção do abandono de Romain Bardet, com Juan Pedro Lopez a manter a camisola rosa e João Almeida o 3º posto.

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