Segunda e última etapa do Giro d’Itália na ilha de Sicília, um dia em teoria para os sprinters mas que poderiam ser armadilhado devido a uma longa contagem de montanha. Alessandro Tonelli, Mattia Bais, Filippo Tagliani, Mirco Maestri e Jaakko Hanninem formaram a fuga do dia, uma escapada que durou na frente cerca de 100 quilómetros, sendo apanhada já após a descida da subida de Portella Mandrazzi.



Para trás, já existiu muita história. Se até ao sopé da subida a corrida manteve-se tranquila, o mesmo não se pode dizer na subida, com a Alpecin-Fenix a aumentar muito o ritmo. A formação neerlandesa recebeu a ajuda da Intermarché-Wanty e, até ao topo da subida, Caleb Ewan, Mark Cavendish e Arnaud Demare ficaram para trás. Apesar do muito trabalho das suas equipas, os dois primeiros não conseguiram reentrar na descida, ao contrário do francês da Groupama-FDJ.

Com a fuga apanhada a 67 quilómetros do fim, iniciou-se uma nova corrida. Israel-Premier Tech e Groupama-FDJ também começaram a trabalhar na frente do pelotão e isso foi fundamental para terminar com as esperanças de Ewan e Cavendish. Até aos quilómetros finais, destaque para o sprint intermédio, onde João Almeida bonificou 2 segundos.



Sempre a grande velocidade, o pelotão dirigiu-se para Messina com os quilómetros finais bastante técnicos a alongarem muito o grupo. A Cofidis apareceu na frente no quilómetro final, mas na curva para a reta da meta o comboio da Groupama-FDJ surgiu.

Com um lançamento na perfeição, Arnaud Demare começou o seu sprint no momento certo e, com uma ponta final superior, conquistou a vitória, a primeira do ano. Fernando Gaviria foi 2º e Giacomo Nizzolo completou o pódio. Juan Pedro Lopez chegou no pelotão e segue na liderança do Giro. João Almeida também chegou no grande grupo e, com as bonificações, subiu a 7º

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