Um perfil interessante e que teve apenas 3 aventureiros: Marco Frapporti, Simon Pellaud e Kamil Gradek. As equipas dos puros sprinters controlaram a corrida e mantiveram a fuga relativamente perto e na principal dificuldade do dia a Bora-Hansgrohe decidiu colocar mais sufocados os restantes sprinters.




Viviani, Gaviria e Hodeg cederam, Demare resistiu e assim se avançou para uma perigosa descida onde a Trek-Segafredo apareceu na frente para manter o seu líder bem colocado. Pellaud passou sozinho na frente da montanha e ainda resistiu mais um pouco, até ao sprint intermédio, onde Jonathan Caicedo tentou tirar a rosa a João Almeida, mas o português venceu o sprint e ganhou 2 segundos à concorrência.

Pellaud foi apanhado, o grupo de Viviani entrou, mas a Groupama-FDJ decidiu dar uma ajuda preciosa à Bora-Hansgrohe para que Gaviria e Hodeg não entrassem, apesar de todo o esforço da UAE Team Emirates. Estiveram muito próximo de entrar, mas nada feito e entrou em acção o comboio da equipa francesa.




A Israel Start-Up Nation apareceu na frente para a zona técnica e Miles Scotson ganhou uns metros depois de uma grande curva. A Cofidis fechou o espaço e lançou-se o sprint final com Peter Sagan muito bem, só que o eslovaco cedeu nos últimos metros e foi Arnaud Demare a ganhar por centímetros diante de Peter Sagan e de Davide Ballerini.

João Almeida mostrou-se muito atento, tanto no sprint intermédio, como no sprint final, onde fechou em 18º, com o mesmo tempo do vencedor. Ruben Guerreiro foi 60º. Nota negativa para o abandono de Luca Wackermann, atingido por uma barreira no final da etapa.

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