Magnus Cort Nielsen era um dos alvos de muitas equipas do World Tour, um corredor que ao longo do tempo se transformou de sprinter a um soberbo gregário, até na montanha, estava de saída da Astana. E foi a EF Education First a contratar o potente dinamarquês de 26 anos que em 2018 teve a sua melhor temporada de sempre, com sucessos no Tour of Oman, no Tour of Yorkshire, no Binckbank Tour, e ainda uma excepcional vitória na Volta a França.



Ultimamente tem-se destacado pelo trabalho incrível que faz na aproximação à montanha e mesmo nas primeiras metades das subidas, mantendo ainda alguma explosão agora vence sobretudo de fugas e em tiradas de média montanha. Resta saber que papel terá na estrutura norte-americana, se mais focado no trabalho para os grandes líderes nas provas por etapas ou se também vai integrar a equipa de clássicas, acreditamos que tem potencial para andar muito bem por exemplo num Tour de Flandres e ainda tem margem de progressão.

A Trek-Segafredo oficializou o aumento do clã letão da equipa, foi num vídeo nas redes sociais que a equipa anunciou a contratação de Emils Liepins, com a ajuda do seu compatriota Toms Skujins. Liepins em pouco mais de 2 anos passa do escalão Continental para o World Tour, uma subida fulgurante que é justificada pelos resultados. De certa forma chocou-nos como não ficou na Delko Marseille em 2017 após um estágio onde conseguiu o 3º lugar no Tour of Hainan, integrando a One Pro Cycling em 2018.



O letão não desistiu, ganhou um total de 5 corridas e chamou de novo a atenção das equipas Profissionais Continentais, foi a Wallonie-Bruxelles a dar-lhe uma oportunidade mais concreta. Pela equipa belga ganhou na Settimana Coppi e Bartali e fez pódio em etapas na Volta a Bélgica, ZLM Tour e Volta a Áustria, chamando a atenção da Trek-Segafredo. Certamente que nem primeiro ano não terá muitas chances, com Theuns, Stuyven e Moschetti, mas mesmo como lançador é um reforço de muito valor e Skujins facilitará a adaptação.

Uma das grandes surpresas deste mercado até agora é o destino de Marco Canola em 2020. O consistente sprinter italiano vai correr na Gazprom-Rusvelo, uma equipa que assim também muda a sua política de contratação exclusiva de ciclistas russos. Canola conta com passagens pela Bardiani, UnitedHealthcare e Nippo-Vini-Fantini, a passagem pelos Estados Unidos também indica que Canola não tem medo de sair de Itália e aventurar-se no estrangeiro.



É uma forte garantia de resultados, este ano fez top 10 em 2 etapas do Giro, ganhou no Tour of Utah, no ano passado tinha feito 2º no Tour du Limousin e 2017 foi o seu melhor ano, com triunfos na Japan Cup, no Tour of Utah, em 3 etapas da Volta ao Japão e na Volta Limburg e cerca de 2 dezenas de top 10. Muito experiente, com 30 anos e ainda muito para dar é um excelente reforço.

Viacheslav Kuznetsov não é o primeiro ciclista que vai da Katusha-Alpecin para a Gazprom-Rusvelo, já foram muitos a fazer esse caminho e o russo de 30 anos quis já assegurar o seu futuro com o possível final da Katusha-Alpecin. É um corredor competente, capaz de se imiscuir ocasionalmente no top 10 em sprints de provas World Tour. Não tem vitórias como profissional e o 3º posto no Tour de Wallonie em 2016 é um dos melhores resultados da carreira.



Por fim, Gianni Savio já está a tentar garantir o futuro desportivo e financeiro da Androni-Giocattoli (e talvez também o seu). Numa equipa que já tem Kevin Rivera ou Miguel Florez prontos para dar o salto, o carismático director desportivo garantiu a contratação de Jefferson Cepeda, equatoriano de 21 anos que ganhou a última etapa da Volta a França do Futuro, permitindo-o subir também ao 9º lugar da classificação geral. Um ciclista sem grandes resultados internacionais antes das últimas exibições e que despertou o instinto olheiro de Savio.

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