2021 chegou mas a COVID-19 ainda está, infelizmente, para durar. Se o ano passado foi muito fustigado pela pandemia, a nova vaga que está a surgir está a afetar as primeiras corridas do calendário internacional.



Normalmente, a temporada velocipédica começa na Austrália, com a sequência Tour Down Under-Race Torquay-Cadel Evans Great Ocean Road Race-Herald Sun Tour, no entanto a quarentena obrigatória à chegada das equipas levou ao cancelamento destas competições. Para manter alguma competção, foi criado um “mini” Tour Down Under, o Santos Festival, com a participação das equipas australianas e de ciclistas australianos que estejam naquele país por esta altura.

A Vuelta a San Juan era a outra competição de abertura de temporada e, no dia de ontem, também foi cancelada. Nomes como João Almeida, Chris Froome e Elia Viviani iriam iniciar a temporada na Argentina. As primeiras provas na Europa costumam ser as 4 competições do Challenge de Maiorca mas a situação pandémica na ilha espanhola levou ao adiamento das provas para o mês de maio (13 a 16). Também a Vuelta a Murcia – prova que deveria decorrer a 12 e 13 de fevereiro – poderá ser adiada, algo que deve ficar definido no final desta semana.



O mês de Fevereiro também é, por norma, repleto de ciclismo mas 3 provas importantes já viram a sua realização ser cancelada. Falamos do Tour Colombia 2.1, Tour of Antalya e Tour de Langkawi. Para Maio, já se sabe do cancelamento do Tour of Yorshire.

Desta forma, e até nova atualização, a temporada velocipédica deverá ter a sua primeira competição profissional (nível .1 ou superior) no dia 31 de Janeiro, com o Grand Prix La Marseilleise. Com os diversos cancelamentos de provas por etapas, a Volta a la Comunitat Valenciana, a Vuelta a Andalucia e a Volta ao Algarve ganham, ainda mais, preponderância no calendário internacional.



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