Após o contra-relógio que já fez algumas diferenças na classificação geral, as etapas em linha regressavam com uma última oportunidade para os homens completos e rápidos do pelotão. Início a todo o gás, aproveitando logo a contagem de montanha a abrir, que fez com que se formasse uma fuga com Tim Wellens, Cyril Gautier, Julien Bernard, Tsgabu Grmay e Kasper Asgreen.



A apenas 9 segundos da liderança, Asgreen perigava a camisola amarela pelo que o começo foi bastante rápido, devido à forte perseguição não só da Bora-Hansgrohe mas também da Astana. O grupo não estava muito longe e, por isso, Jasper Stuyven, Josef Cerny e Mattias Jensen fizeram a ponte, formando um grupo de 8 na frente de corrida.

Com a vantagem a nunca ultrapassar os 2 minutos, e com o ameaçar de bordures, o pelotão rolou a grande velocidade, alcançado o grupo a 43 quilómetros da chegada, com Cerny a ser o último resistente. Pouco depois surgiu o ataque de Sven Erik Bystrom. O norueguês chegou a ter 1 minuto de avanço, a Bahrain-Victorious reuniu as tropas, iniciou a perseguição e a 12 quilómetros da chegada o corredor da UAE Team Emirates estava alcançado, mesmo a tempo da subida final.



Aí foi Lawson Craddock a tentar a sua sorte, o norte-americano ganhou uma curta vantagem, ainda entrou na frente na descida, mas o trabalho da equipa árabe foi muito bom, anulando Craddock a apenas 2300 metros do fim. Num final bastante técnico, e já dentro do quilómetro final, Geraint Thomas surpreendeu.

Aproveitando uma viragem muito apertada, o galês arrancou muito forte, ganhando logo uma vantagem. Bom contra-relogista, o ciclista da INEOS Grenadiers aguentou a pressão dos sprinters que ainda restavam, vencendo in extremis à frente de Sonny Colbrelli que fez uma aproximação muito rápida, não passado Thomas por menos de uma roda. Alex Aranburu foi 3º. Lukas Postlberger chegou no pelotão e manteve a liderança do Dauphine. Ivo Oliveira caiu a menos de 30 quilómetros do fim e foi forçado a abandonar.

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