Dia de clássica na região de De Panne, um dia de sol, e com pouco vento, para azar de muitas equipas. Bem cedo, Alexis Gougeard, Gerben Thijssen, Barnabas Peak, Ruben Apers, Erik Resell e Wout van Elzakker escaparam ao pelotão, formando a fuga do dia. A diferença esteve sempre estabilizada e, a 100 quilómetros do fim, chegou a cair repentinamente, uma vez que a Deceuninck-QuickStep provocou cortes momentâneos no pelotão.



A acalmia regressou e tudo se manteve junto até aos 76 quilómetros do fim, altura em que a fuga era apanhada. 10 quilómetros volvidos e Sebastian Mora lançava-se na ofensiva em solitário, aventura essa que durou 20 quilómetros. Os ataques sucederam-se, primeiro com Davide Martinelli e Lluis Mas e depois com Brent van Moer, ambos sem sucesso.

Com o aproximar da chegada e com o estreitar da estrada várias equipas de foram chegando à frente. Tal como avisamos ontem, o final era bastante técnico, o que levou a um breve ataque de Tosh van der Sande, apanhado mesmo em cima do quilómetro final pelo comboio da Deceuninck-QuickStep, que passava a alta velocidade.



Como já vem sendo hábito ao longo desta temporada, a equipa belga fez um lançamento exemplar, com Michael Morkov a esticar ao máximo o seu trabalho. O dinamarquês deixou Sam Bennett com caminho aberto para os 150 metros finais, altura em que já Jasper Philipsen e Pascal Ackermann sprintavam. Aqui tudo se tornou fácil, com o irlandês a conquistar mais um triunfo nesta temporada, vencendo a Clássica Brugge-De Panne.

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