Dia de clássicas, com uma das mais antigas do mundo, a Milano-Torino. Primoz Roglic foi o vencedor da edição de 2021, mas este ano o percurso era mais talhado para os homens rápidos.

A prova começou logo com alguns ataques, mas apenas três marcaram a fuga do dia, com o português Daniel Viegas a abrir as hostilidades. Juntamente com o ciclista da Eolo-Kometa, seguiam: Juan Diego Alba e Martin Marcellusi.



O pelotão dava alguma margem, mas não muita, com os escapados a conseguirem ganhar uma vantagem de aproximadamente três minutos. As primeiras duas horas de corrida estavam com uma média de 43,55 km/h. A partir dos 80 quilómetros para o final, o tempo começaria a baixar, com Quick-Step, Arkéa-Samsic e Intermarché-Wanty a puxarem no grupo dos favoritos.

A UAE Team Emirates e a Team DSM juntavam-se à dianteira na perseguição. Os fugitivos seriam integrados no grupo a 20 quilómetros da meta. Muito cedo, portanto, tinham de aparecer mais ataques. Alberto Bettiol e Ben Healy tentavam a sua sorte, ambos da EF Education-EasyPost. Ficaria na frente, apenas, o irlandês Ben Healy, com uma curta vantagem para os favoritos, enquanto Bettiol aguardava no pelotão.

 



Rémi Cavagna, campeão nacional francês de estrada, vinha para a frente do pelotão e impunha um ritmo muito forte, não dando qualquer hipótese ao fugitivo. Esta foi a estreia de Cavagna na nova temporada. Vinham para a frente as equipas francesas, Arkéa e Total Energies.

Lançava-se Mark Cavendish, a 150 metros da meta, após mais um lançamento “daqueles” de Morkov. O britânico teve pernas para concluir o trabalho da equipa em nova vitória, mostrando superioridade em relação aos seus rivais. Nacer Bouhanni acabou em segundo lugar, enquanto que Alexander Kristoff chegou no terceiro posto. O Manx Missile tornou-se no primeiro britânico a vencer a clássica italiana.



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