Mais um dia muito complicado na Volta a Portugal, com temperaturas extremamente elevadas e uma viagem pelo Alentejo para cumprir. O dinamarquês Louis Bendixen, 3º no prólogo passou a noite no hospital sofrendo de desidratação e falência renal. 4 ciclistas decidiram arriscar e ter o tempo de antena inerente de ir para a fuga, Muhammad Azman, Andrea Ruscetta, Samuel Blanco e David Ribeiro. O quarteto nunca teve mais de 4 minutos para o pelotão liderado pela Caja Rural e entrou nos 35 kms finais com 1:30 de avanço.

Na passagem pela meta volante em Monforte atacou o belga Thomas Deruette, o que despoletou mais alguns movimentos que não deram em nada, a não ser cortar ainda mais a vantagem para a fuga, alcançada a 18 kms do final. Depois de mais alguns quilómetros calmos, começou a luta pelo posicionamento, com a W52-FC Porto a tomar o controlo do pelotão a 4 kms da meta.

Já dentro dos 3000 metros finais atacou Nathan Earle, mas o Aviludo-Louletano Uli perseguiu e apanhou o atacante. Já dentro do último quilómetro atacou Domingos Gonçalves, marcado de perto pelos seus rivais na descida em empedrado. Luis Mendonça foi o primeiro a lançar o sprint, mas na sua roda vinha o seu colega Vicente Garcia de Mateos, que foi o mais forte e levou a etapa de vencida, à frente de Luis Mendonça e do norueguês Trond Trondsen. O final também ficou numa queda onde ficaram envolvidos cerca de 5 ciclistas.

Rafael Reis mantém a camisola amarela, por decisão do colégio de comissários.

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