O fim da Katusha-Alpecin deixou muitos ciclistas a fazer contas à sua vida. Com maior ou menor dificuldade, todos os ciclistas conseguiram arranjar equipa para 2020 e, com o virar de ano, o único que faltava era Enrico Battaglin.
O transalpino tinha várias ofertas: um regresso à Bardiani-CSF, onde esteve de 2012 a 2015, e a manutenção no World Tour, na Groupama-FDJ ou na Bahrain-McLaren. Os rumores mais fortes apontavam para a ida de Battaglin para a equipa árabe, pois esteve presente no estágio de pré-temporada da equipa, e tudo se confirmou no dia de ontem.
Aos 30 anos, Battaglin teve um ano para esquecer na Katusha-Alpecin, onde conseguiu apenas um top-10 mas as temporadas anteriores, principalmente 2018, ao serviço da LottoNL-Jumbo foram bastante positivas. Para trás, uma carreira com triunfos importantes, 3 etapas conquistadas no Giro d’Itália e a Coppa Sabatini.
Um puncheur com uma boa ponta final que optou por uma formação onde a liberdade não será assim tanta, já que Wout Poels, Dylan Teuns, Pello Bilbao e, até, Sonny Colbrelli partem à sua frente na hierarquia, adaptando-se todos a finais duros e explosivos. Em nossa opinião, um regresso à Bardiani poderia ser melhor para o italiano, em termos desportivos, já que teria uma equipa a correr para si, conseguindo participar nas melhores provas italianas, onde conseguiria mostrar o seu valor e, em 2021, regressar ao World Tour.