Numa equipa do Bahrain e com os milhões que existem naquele país do Médio Oriente, seria de esperar uma situação financeira estável, com todos os pagamentos em dia. Enganem-se! A Bahrain-Merida tem os salários do mês de Dezembro congelados, mas pensa pagá-los até ao final de Janeiro.



Ao Cyclingnews, Brent Copeland, manager da equipa afirmou que “não comenta sobre os detalhas financeiros da equipa. Há um pequeno atraso devido a problemas administrativos mas tudo será resolvido rapidamente e todos os acordos que temos estão a ser respeitados.”

Também o grande líder da equipa, Vincenzo Nibali confirmou este cenário à La Gazzetta dello Sport, onde afirmou que o seu salário, bem como de outros ciclistas “estavam congelados mas que tudo se ia resolver até ao final do mês.” No mesmo artigo afirmou que está aberto a propostas de outras equipas, algo que aqui já noticiámos.



Mas como é que a UCI aceitou a inscrição da Bahrain-Merida no World Tour? Ao que tudo indica, a organização máxima do ciclismo internacional sabia desta situação e foram os contratos com os patrocinadores e o plano de negócios para o futuro que permitiu manter a licença World Tour.

Neste cenário, a McLaren teve um papel fundamental, já que a empresa automóvel, que pertence à família real do Bahrain, é um dos grandes patrocinadores para 2019 e para os anos seguintes.



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