Logo ao terceiro dia de competição, a etapa mais longa de todo o Tour de France. Mais de 230 quilómetros do que se esperava ser um longo dia em cima da bicicleta, algo que se viria a comprovar. Johannes Kulset e Jonas Abrahamsen atacaram nos primeiros quilómetros, foi mais brincadeira que algo mais, já que depois decidiram, literalmente, parar na berma da estrada e esperar pelo pelotão. Mais de 100 quilómetros de pelotão compacto, passagem por duas contagens de montanha, onde Abrahamsen e Matteo Sobrero dividiram pontos, e sprint intermédio onde Mads Pedersen superou Jasper Philipen.



66 quilómetros para o fim e fuga de Fabien Grellier. O francês da TotalEnergies andou na frente até aos 28 quilómetros para o fim, com o peltoão a dar sempre rédea curta. A monotonia voltou a apoderar-se da corrida, sendo que esta apenas voltou a acelerar nos últimos 10 quilómetros. O nervosismo aumentava, iam acontecendo algumas quedas e, a 6 quilómetros, o primeiro acontecimento importante com Mathieu van der Poel a ficar para trás com um furo. O campeão do Mundo ainda tentou recolar mas já era tarde, Philipsen perdia o seu lançador.

Numa longa reta, o pelotão dirigia-se para o quilómetro final e, a 2000 metros do fim, uma queda deixou o grupo da frente bastante reduzido, com Philipsen a ser um dos ciclistas que ficou na parte detrás. A Intermarché-Wanty fez as curvas finais na frente, no entanto foi a Lidl-Trek a fazer o lançamento, com Stuyven a preparar o caminho para Mads Pedersen. O dinamarquês lançou o sprint da frente, só que não esperava um Biniam Girmay a sair tão forte da sua roda. Num sprint com muitos toques, o eritreu colocou-se na frente, aguentou a pressão final de Fernando Gaviria e Arnaud de Lie e conquistou a vitória.



Primeiro triunfo do ciclista da Intermarché-Wanty no Tour e primeira vitória de sempre da Eritreia na competição. História feita! Com 4 ciclistas empatados na frente do Tour, Richard Carapaz assumiu que queria a amarela, chegou em 14º e é o novo líder da competição.

 

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